Confronto Parte I-Ressurreição.

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  Mini Recado: Me desculpem pela demora, mas surgiu uns imprevistos nos últimos dias e optei por fazer esse capítulo e o início do próximo com calma e atenção. Iria postar este capitulo amanhã, mas minha melhor amiga já estava até me ameaçando de morte caso eu não postasse logo, e também porque acho que vocês provavelmente devem estar curiosas(os) e com certa vontade de me matar também pela demora.
Eu vou fazer um grupo no whats para debatermos sobre a história e também para falarmos sobres livros, opniões e sugestões de livros pois amo ler também. Quem quiser participar deixa o número com o DDD nos comentários ou me manda mensagem no pv que irei adicionar no grupo.
Beijos 😘
Boa leitura.

Benjamin narrando
-Eloisaaa! -Esbravejo em fúria assim que paro em frente a casa onde Eloisa esta presa.
Ao meu lado se encontram alguns vampiros e lobos, ambos estão comigo para salvar Eloisa.
A nossa frente tem vampiros traidores e duas feiticeiras que me lembram alguém, mas não me recordo quem.
Avira parece comandar os traidores ao seu lado e a vontade de mata-la é enorme.
Nesse momento só quero salvar Eloisa e me vingar de Avira pois confiava nela. Nunca vi Avira com outros olhos, sempre a tratei de forma profissional e sempre confiei nela.
Procurei Eloisa por três dias de forma incansável. E quando enfim descobri onde ela estava não pensei duas vezes.
Agora realmente sei que o que falaram sobre a ligação de companheiros é verdade; Ambos não conseguem ficar longe um do outro e parece que uma parte sua de certa forma esta incompleta ou morta quando ambos ficam separados por muito tempo.
Só poderei me acalmar quando novamente Eloisa estiver em meus braços e em segurança.
O fato dela estar grávida me deixou ainda mais angustiado e preocupado. Fiquei desesperado por ela e meus filhos.
Mas agora irei salvá-la e enfim seremos felizes pela eternidade com nossos filhos.

Eloisa Narrando
Ainda no quarto escuro. Escuto Avira e o homem que me sequestrou sair do quarto ao lado provavelmente indo para fora.
Levo um tempo pra assimilar o que está acontecendo e deduzo que a luta esteja acontecendo nesse momento por causa dos barulhos.
Me levanto da onde estava amarrada aliviada.
Pouso minha mão sobre minha barriga e algo diz que em breve eles virão a nascer.
Preciso acabar com isso logo.
Tenho que por fim a tudo isso que está ocorrendo e sei que somente assim poderei viver em paz com Benjamin e nossos filhos.
-Eloisaaa! -O Grito de Benjamin anuncia sua chegada fazendo eu sair de meus devaneios.
Só de escutar sua voz meu coração dispara com vontade de vê-lo.
Ando em direção à porta rapidamente.
Tento abri-la de maneira normal, mas devido a magia negra resistente na porta é em vão.
Percebo que fazer do jeito tradicional não terá como.
Com uma força que não compreendo com um segundo toque penso que quero a porta ao chão. Algo branco como uma névoa de luz  parece emergir de meus dedos e a porta a minha frente se torna apenas poeira e cai ao chão.
Pela Lua! O que eu fiz?
Um pouco chocada devido ao ocorrido me recomponho e lembro de meu dever com a Lua.
Olho para baixo vendo que nem sequer estou pisando no chão o que me surpreende pois poderia jurar que estava pisando no chão.
  Ok! Isso tá um pouco bizarro. Penso.
Aos poucos meus pés descalços encontram o porcelanato no chão gelado e agradeço a Lua mentalmente por isso.
Pelo menos ainda estou vestindo o vestido branco soltinho longo estava usando quando fui sequestrada e apaguei.
Escuto barulhos da luta que está ocorrendo fora da casa e com um instinto protetor procuro uma saída rapidamente, mas com cuidado para não ocorrer nada com meus filhos. Não me perdoaria se eu fizesse algo que os prejudicasse, mesmo que eles ainda não nasceram eu já os amo de forma surpreendente.
Assim que saio da casa vejo o cenário mais destruidor e horrivel que alguém possa imaginar.
Lobos e vampiros lutando juntos contra vampiros traidores que estão do lado de Avira.
Se fosse em outro momento eu estaria alegre e surpresa por ver lobos e vampiros unidos, mas agora não é um momento como esse.
Os traidores parecem estar vencendo, mas não é à toa pois Adelina e Leonor devem estar por trás disto.
Meus olhos vão em direção a Benjamin que está preso pelo homem que me sequestrou e vejo as irmãs mais novas de Bernadete o controlando com magia, e Avira segurando uma espada prestes a cortar a cabeça de Benjamin.
Uma pontada atinge meu peito em ver Benjamin dessa forma. Um desespero me atinge e uma lágrima solitária sai de meu olho sem minha permissão.
Não saberia viver sem ele. Não posso viver sem ele!
Olho para Avira e só penso em matá-la pelo o que fez e pelo o que está fazendo. Provavelmente meus olhos devem estar vermelhos devido à luta interna que estou tendo com minha loba pelo controle.
-Benjamin! -Grito seu nome angustiada com certo desespero na esperança que Avira para o que iria fazer.
Avira para o que ia fazer e me olha chocada como se não espera-se me ver em pé ou com vida deduzo.
Luto com minha loba pelo o domínio do meu corpo. Nunca me transformei em loba grávida e não sei se isso faria bem para meus filhos ou até mesmo para mim.
Como Benjamin está preso pelos braços pelo homem que me sequestrou deduzo que Adelina e Leonor o estejam o controlando com magia, afinal de contas Benjamin não é um vampiro comum.
Adelina e Leonor estão próximas de Benjamin e Avira.
Olho preocupada para Benjamin pois o mesmo  está com alguns cortes no rosto e me pergunto porque que ele não está se cicatrizando logo.
Benjamin levanta a cabeça e me olha um tanto preocupado, mas ainda com uma pitada de alegria em me ver bem. Eu entendo a preocupação dele pois afinal de contas estou grávida dos nossos filhos, mas se ele soubesse o que a Lua me falou e sobre meus novos dons, ele não iria ficar tão preocupado.
Avira sai de seu transe e percebe algo.
Tudo que vejo nos olhos dela são raiva e ódio.
Pela Lua! Nunca quis matar tanto alguém.
Antes que Avira volta a erguer a espada para finalizar o que iria fazer corro numa velocidade sobrenatural até Avira e a lanço para longe com apenas uma mão. A mesma bate as costa numa arvore e desmaia.
Adelina e Leonor me olham chocadas e não sei como as lanço para longe com apenas um levantar de mãos.
Sinto a força nas minhas veias, mas sinto que é algo positivo e bom.
Me viro para o babaca que me sequestrou e antes que eu faça algo Benjamin já se soltou e me olha alegre em me ver bem.
Benjamin olha de uma forma fria para o homem que antes o segurava e sei que ele provavelmente o matará.
Deixarei ele aproveitar sua vingança, pois tenho certeza que ele não gostaria que eu o interrompe-se.
Olho para alguns traidores que cercaram uma loba com um cheiro familiar. Marceline.
Merda! O que ela tá fazendo aqui?
Corro até ela para salvá-la e em um piscar de olhos quebro os pescoços dos vampiros traidores que iam matá-la. Seus corpos sem vida caem ao chão.
Volto a atenção para Marceline. Ela volta a forma humana vestindo um vestido preto até o joelho, seus cabelos ruivos estão soltos e seus olhos verdes deixa evidente que ela estava chorando a algum tempo. Ela não pensa duas vezes e me acolhe em um abraço cheio de saudade.
-Elo! -Fala ela assim que me solta. Percebo que ela está chorando. -Sentimos tanto sua falta. -Desabafa ela emocionada a me ver.
-Marceline o que faz aqui? -Pergunto preocupada. -Você deixou Hugo para entrar numa guerra! -A repreendo preocupada pois não faz muito tempo que a mesma deu à luz.
-Concordo! -Uma voz masculina grossa ruge. O companheiro de Marceline se aproxima. -Alteza. -O companheiro de Marceline faz uma reverência rápida e reviro os olhos mentalmente. Estamos numa guerra e ele me chama de alteza. Af. Foco!
Puxo Marceline para um abraço e a mesma retribui o abraço entre as lágrimas.
-Vá para casa e cuide de Hugo, prometo que assim que der estarei no castelo conversando com você e Marcela como nos velhos tempos e cuidado de Hugo e Paloma. -Falo baixo o suficiente só para ela ouvir. Solto ela e me afasto me mantendo forte o suficiente por nós duas. -Saem daqui os dois agora! -Ordeno com a voz de suprema.
Os dois se transformam em lobos e saem correndo para longe como ordenei.
Não me julguem mau, mas amo Marceline e não me perdoaria se ela morresse tentando me salvar e Hugo crescesse sem ela por perto.
Eu que tenho que salvá-la é meu dever, eu sei que ela queria apenas ajudar a me salvarem, mas eu que tenho que salvá-los.
Esse é o meu destino e meu dever com a Lua.
  Mesmo que eu não saiba ao certo ainda o que irei enfrentar.
Olho para onde lancei Adelina e Leonor e as mesmas já estão em pé num gesto que declara que elas ainda tem mais cartas nas mangas.
Algo estranho saem de seus dedos como se as duas estivessem conectadas e usando a magia juntas. Algo parecendo uma névoa negra saem de seus dedos.
Reparo nos olhos das duas e ambas estão usando magia negra devido ao seus olhos totalmente negros.

 Um arrepio percorre minha coluna

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Um arrepio percorre minha coluna.
Novamente a Lua sussurra coisas sem sentindo em diversas línguas e só consigo entender algo sobre proteção e ela pedir minha permissão para ocupar meu corpo por um momento para a salvação e proteção de todos.
Adelina e Leonor mantém algo sobre suas mãos e olham Benjamin com um olhar sombrio e já sei o que vem a seguir e não vai ser uma coisa boa. Tudo o que vem de magia negra nunca pode ser uma coisa boa.
Derrepente vultos negros começam a surgir ao lado das feiticeiras. Os vultos lembram o físico e a silhueta de homens, única diferença é que em vez de mãos eles parecem ter lâminas de espadas nas mãos e não possuem um rosto correto.
Um arrepio percorre minha coluna quando Belina aparece ao lado das irmãs caçulas.
Mas que p@&@a!
Essas pirralhas ressuscitaram ela novamente!
Belina me lança um olhar frio e um sorriso vitorioso.
Todos param de lutar e olham os vultos negros ao lado das feiticeiras.
Ó céus!
Pela Lua!
Isso é maior do que eu havia pensado!
Do nada Avira aparece ao lado de Belina.
-Você está morta! -Benjamin esbraveja afirmando.
-Sim estou morta, mas... -Belina começa a falar, mas olha para Avira ao seu lado de jeito estranho.
-Eu permito. -Avira fala alto permitindo algo. Belina se torna um vulto negro e entra no corpo de Avira fazendo todos os lobos e vampiros ficarem ainda mais surpresos. -Surpresa! -A voz de Belina fala no corpo de Avira.
Um arrepio percorre minha coluna.
Um ser morto que possui magia nunca pode possuir o corpo de alguém vivo sem a permissão da pessoa e a idiota da Avira permitiu! Eu deveria ter matado-a logo.
Avira fecha os olhos e depois que abre de uma coisa tenho certeza. Avira não tem mais controle pelo seu corpo e sim Belina pois ela permitiu.
Benjamin está ao lado do babaca que me sequestrou e de uma coisa tenho certeza; o babaca não sabia do plano de Avira.
Olho ao redor e percebo que até mesmo os vampiros traidores não sabia dessa parte do plano.
Única coisa que penso no momento é que tenho que salvar Benjamin. Não saberia viver sem ele.
Sem pensar duas vezes corro até eles como se minha vida dependesse disso.
Tenho que salvá-lo! Preciso salvar todos!
Pela Lua! Que você me ajude e proteja meus folhos. Penso.
Paro na frente de Benjamin e fito Avira que no momento é Belina.
-Eu permito Lua. -Falo num sussurro para a Lua deixando claro que acabei de permitir que ela possua meu corpo por um breve momento.
Fecho os olhos e me concentro tentando entender os sussurros da Lua.

-Calma menina. Tudo vai ficar bem, seus filhos estarão em segurança, eu prometo. -A Lua com sua voz suave e doce sussurra me tranquilizando.

Não percebo quando meus pés descalços saem do chão e palavras que não são minhas em latim saem de minha boca. Provavelmente deve ser a Lua e de uma coisa tenho certeza:
Não tenho mais o controle do meu corpo no momento.

-Eu sou Lua! -A lua começa a falar para que todos entendam e percebam que no momento não sou eu quem está no controle. -A primeira loba branca! A primeira suprema alfa! -Sua voz ecoa pelos quatro cantos e apenas observo tudo como se eu estivesse sentada e uma tela enorme de cinema estivesse a minha frente e eu pudesse ouvir tudo e ver em 6D.

Ual!
Então a primeira loba branca suprema era a Lua?
Por isso que ninguém sabia onde ela se encontrava?
Foco Eloisa!
Avira que está possuída por Belina se assusta um pouco com as palavras que saíram de minha boca, mas que não são minhas.
Tenho uma breve impressão que Belina e Lua já se encontraram e não foi um encontro amigável.

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