Capítulo 66 - Eu me declaro culpada.

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Nota da autora

Olá galerinha. Acabei de postar esse capítulo, e fui pega com alguns comentários de indignação por esse capítulo em específico, e pelas atitudes da nossa protagonista. Venho esclarecer,que apesar dela ser o centro do nosso enredo, ela não é nenhuma mocinha indefesa como vemos em outros livros. A Gisele e o Nícolas são vilões que ganharam espaço pra dividir sua história  com todos nós.  Infelizmente, as atitudes que ela vem tomando não agrada a todos,mas ela é igual a todas nós.  Seres humanos,cheio de falhas e erros. Eu a criei pra ser alguém como a gente,e não apenas mais uma protagonista que romântiza a vida a dois. Ela é impulsiva,e um pouco louca. Sofre com o alcoolismo e  não se reserva em relação aos seus prazeres. Desde O início deixei claro que a amizade dela com o Davi era muito mais que isso, e nesse capítulo veio uma demonstração dessa amizade de uma forma mais explícita. Eu sabia que iria receber críticas sobre isso,mas eu não podia deixar de escrever algo que pra mim, era o ápice da personalidade dela,por pensar nas consequências de que isso iria gerar. Me desculpe as pessoas que se ofenderam com a cena em questão. Não desistam da história, falta apenas alguns capítulos pro término do livro. 

Obrigado pela atenção e
Boa leitura.



Nícolas



Saí do restaurante e fui pra Minha casa. Encontrei o bolinha deitado no tapete da sala,ele nem se animou quando me viu chegar. Fechei a porta e me aproximei dele,me sentei no chão ao se lado e fiz carinho em suas orelhas grandes. Olhei pra vasilha dele,e ainda tinha comida. O silêncio na casa estava nos matando. Já tínhamos nos acostumados com o barulho da loira, e da bagunça da gata dela. Meu cachorro vivia brincando com a pobre gatinha. Talvez era isso que o deixava triste, a solidão. Peguei meu celular do bolso e abri no Facebook que eu mal usava. Fiz uma postagem ,e tirei uma foto rápida do meu cãozinho. A legenda era: Porcura-se um amor de final de semana. Logo algumas pessoas curtiram, outra colocaram carinhas sorridentes. Alguns comentários foram surgindo. Em um deles,ofereciam uma proposta ousada. Dois pelo preço de um. A dona e a cachorra. Até que eram bonitas. Mostrei pro bolinha, e ele logo ficou animado.

— Tem mais de onde veio essa.
— Murmurei pro meu amigão. Vieram outros comentários, seguidos de fotos. Havia uma outra cachorra, bem parecida com o bolinha. Era ela. Tinha que ser ela. Anotei o número, e mandei uma mensagem pelo aplicativo de mensagem do celular. O dono logo respondeu. Ele estava mesmo,querendo arrumar um namorado pra sua Mole.
— Bolinha, te apresento a Mole.
— Mostrei a foto,e ele latiu. — Acariciei suas orelhas novamente.— Amanhã, a Mole será toda sua. O bichinho até levantou-se e foi comer. Acho que ele estava mesmo precisando aliviar a tensão. Ainda mais agora, que a cachorra da nossa vizinha foi viajar de férias com ela,pra casa dos sogros. Pensando bem,eu também estava precisando aliviar a tensão,o problema era que não tinha ninguém que eu quisesse fazer isso, a não ser a Gisele. A maldita levou meu tesão junto com ela.

Gisele

Perdemos a noção do tempo. A garrafa de whisky terminou. Nossas roupas espalhadas pelo chão. E apesar deu está satisfeita fisicamente,meu coração ainda estava machucado. Eu me lembrava das vezes que o Nícolas e eu transavamos, e depois ficávamos agarradinhos sorrindo, e compartilhando os nossos sonhos, e medos. Das vezes que ele preparava algo para comermos, ou que esse algo virava parte da nossa diversão. O brigadeiro de panela nunca foi tão gostoso,misturado ao seu suor. Ou, nunca foi tão prazeroso sendo removido dos meus seios. Fechei meus olhos, e me lembrei dele, dos seus lábios me tocando, das suas mãos percorrendo meu corpo. De como eu ficava excitada só de ouvir sua voz sussurrando coisas obscenas em meu ouvido. O Davi ainda dormia, e minha mão desceu até a minha região mais sensível. Me lembrei dele nu, tomando banho. De como fizemos amor,debaixo do chuveiro. Do dia em que fomos ousados, no seu escritório. De como era gostoso sentir a língua dele,bem onde minha mão pousava. Eu via ele, eu sentia ele. Era ele que se aprofundava em mim, era por ele que eu chamava,era por ele que eu explodia de prazer naquele momento. Quando abri meus olhos, corei ao ver o Davi me olhando. Ele tinha se exitado, ao me ver me tocando. Não tinha vergonha de me mostrar seu membro enrijecido.

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