Capítulo 10

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●°•Thomas Santiago•°●

Eu e Stephanie fizemos um acordo mentalmente, de não falar nada em relação a aposta ou do Matheus . Seria um desperdício não aproveitar aquela cidade incrível, nos só tínhamos um dia mas, se depender de mim seria o melhor dia de todos.

Deixamos nossas malas no quarto de hotel, o único que havia vaga, porém era só um quarto. No instante em que uma senhora com os cabelos grisalhos e um forte sotaque baiano nos informou sobre ter apenas um quarto, eu não consegui controlar o riso ao ver a cara de desespero de Stephanie.

Ela tentou me convencer a procurar outro lugar que tivesse pelo mesmo um quarto com duas camas, mais eu relutante negando qualquer ideia louca dela e a convenci a ficarmos no mesmo lugar.

- Senhora como apenas tem um quarto livre? - Questiona Stephanie exasperada. - Nós nem estamos em mês de ferias ou algo assim.

- Senhorita, esta cidade sempre está cheia. - Murmura a senhora pausadamente. - Com isso, os quartos sempre estão ocupados. Ou a senhorita aceite o único quarto disponível para dividir com esse belo moço, ou então pode esperar sentada na cadeira até que outro quarto vague.

Olho em direção do local a onde ela mostrou e vejo uma sala abafada, com duas cadeiras capengas e um monte de revistas velhas.

- Eu não acredito! - Murmura Stephanie levando as mão no rosto.

- Stephanie, vamos ficar com o quarto. - Digo tentando acabar com aquilo. -Vamos dividir o quarto mulher, e por pouco tempo.

-Eu concordo com esse belo homem, qual mal há em dividir um quarto com ele? - Questiona a senhora me olhando de cima a baixo.

Sorrio fraco para a senhora e desvio o meu olhar para a Stephanie que estava nos encarando com incredulidade.

-A senhora tem razão, vamos ficar com o quarto.

Informa Stephanie pegando a chave e me puxando se mostrando irritada.

- Ciúmes?

-Cala a sua boca e caminha logo. - Ordena ela irritada.

Stephanie caminhou bufando até o nosso quarto, dizendo que eu iria dormir no chão frio.

Eu estava feliz por ela está tentando esconder a dor, voltando a ser a velha maluquinha de sempre. Mas mesmo assim, para quem conhecia Stephanie Mendes sabia que ainda estava um pouco chateada pelo o acontecimento.

Então fomos nós divertir depois de arrumamos as nossas coisas no quarto minúsculo, que só cabia uma cama de casal encostada na parede que havia uma grande janela. Além disso, tinha uma pequena poltrona azul de quina com a porta do banheiro e a da saída do quarto. Havia também uma pequena cômoda de magno encostava-se à parede oposta da cama, com uma pequena televisão com tubo grande e uma antena antiga com pedaços de palha de aço por todo o metal.

Bem o quarto não era nenhuns cinco estrelas, porém era o melhor que nos dois iríamos consegui, e então tivemos que ignorar algumas coisinhas como a grande mancha de gordura nos lençóis.

Depois de tomarmos banho e nos arrumamos saímos do hotel com o objetivo de conhecer a cidade e suas praias. Conhecemos praias incríveis com a água cristalina, ilhas afrodisíacas, mergulhamos para conhecer uma barreira de corais e digo que Stephanie surtou ao descobrir que ali também era o viveiro das raias. Tiramos fotos com tartarugas e de nos mesmos fazendo caras e bocas e da incrível paisagem.

Já passava das cinco da tarde e nos dois estávamos morrendo de fome, caminhamos pela a cidade e compramos alguns lençóis e fronhas, pois nenhum de nos dois iríamos nos atrever a dormir naquela cama sem algo limpo e de confiança. Depois disso encontramos um restaurante incrível que as mesas eram dentro da água, permitindo que o cliente visse toda a praia e ainda era a vista perfeita para aproveitar o lindo pôr do sol.

Detalhes  (EM REVISÃO) Onde histórias criam vida. Descubra agora