Capítulo 1

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                              Vem, se deixa render/
          Vou como sereia naufragar você/
                           Satisfaço o meu prazer/
                                               Te provocar/
                       E deixar você querer... (8)

                          - Menina má,  Anitta.

                ○•°Stephanie Fray°•○

A pior coisa da vida é acordar com uma maldita fonte de calor na cara, denominada por muitos como "sol". Eu juro que sempre fecho as cortinas do quarto antes de dormir, porém aqueles malditos raios felizes se embreavam pelos buraquinhos e já tinha uma linda direção.

O meu rosto!

Eu não odiava tanto sol, eu sou carioca cresci nas praias do Rio de Janeiro, fiz muitas marquinhas de biquíni com o sol quase a 40° graus. Porém eu acho que o sono e sagrado, o sono em qualquer hora e sagrado, de manhã, de tarde, à noite ou de madrugada, eu sempre venerei a comida e o sono.

Acredito que deveria ser uma deusa para apenas ficar deitada no alto do monte Olímpio olhando os mortais, sendo abanada por um negro musculoso apenas de sunga Box -  É claro, ou talvez nu nos dias mais quentes. - e um moreno me dando varias tipos de comida na minha boca. E quando estivesse cansada dormiria sendo abanada e tendo os meus lindos e maravilhosos pés sendo massageados com óleos indianos com o nome impronunciáveis.

Sei que seria uma vida bem interessante, até porque só de imaginar essa cena eu já molhava a calcinha. E falando em calcinha , a onde estava a minha?

Ainda de olhos fechados esfrego as minhas pernas nos lençóis, que para a minha surpresa estavam mais macios e mais cheirosos. Aposto que Lucia deve ter trocado , pensei suspirando satisfeita por me dá ao luxo de ter ela em minha vida.

Lucia era a minha empregada / governanta / amiga / confidente, à quase seis anos.  Ela era uma mulher de 46 anos que conheci em um dia de chuva , a mesma estava desesperadamente atrás de um emprego para poder sustentar os seus três filhos.

Porém ela não tinha estudos, e além do mais os trabalhos que ela conseguia era apenas de emprega doméstica em tempo integral e ela não podia passar a semana inteira na casa dos patrões e apenas voltar fim de semana para casa.

Ela tinha uma vida , e filhos para criar . Ela realmente necessitava de um emprego que a deixasse retornar à sua casa. Mesmo que ela já chegasse tarde da noite , só de poder ver e conversar com os seus filhos já era suficiente para ela .

E assim que ela me contou a sua historia dentro do ônibus lotado , decidi contratá-la, fiz um acordo com ela de a mesma só aparecer em minha casa segunda e quarta , receberia como se trabalhasse o mês inteiro e eu ainda fiz questão de pagar o colégio de seus três filhos.

Eu não era rica , mais aprendi que se eu tinha o bastante para sobreviver e ainda gastar com o meu prazer e sobrar o suficiente para eu ajudar alguém que merecesse eu faria . Pagar a escola daquelas três crianças era muito importante para mim , eu estava contribuindo para que eles melhore a vida deles com o estudos .

E com isso ela retribuía com um trabalho excelente na limpeza e organização da minha casa, ela arrumava, passava e uma vez por mês ela ia comigo no mercado repor as minhas compras e eu acabava e comprava para ela também.

Mas mesmo agradecendo mentalmente a Lucia, eu ainda não tinha descobrindo o motivo de esta sem calcinha. Eu me lembro de ter indo para o bar,ontem a noite, para comemorar a despedida de solteiro da Maria.

Detalhes  (EM REVISÃO) Onde histórias criam vida. Descubra agora