Capítulo 21

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°•○ Stephanie Mendes ○•°

Um objeto novo ;
Um objeto antigo;
Um objeto emprestado;
E um objeto azul.

Quando o assunto era o que fazer para dá sorte no casamento , eu estava disposta a fazer qualquer simpatia . Ou usar qualquer coisa que possa me trazer sorte .

Eu havia pesquisado e descobri essa simpática durante o casamento para trazer sorte e harmonia.  Eu estava com um conjunto branco de calcinha e sutiã bem provocativo que seria o meu objeto novo .

Usava o meu anel de noivado no dedo anelar direito , para simbolizar o objeto antigo . Como o objeto emprestado usava os brincos de pérolas que a mãe de Thomas usou no casamento dela , como o pai dele me ofereceu os brincos eu não pude recusa - los .

Além do mais eles eram simples mais lindos , o meu sogro queria que eles fossem meus . Porém consegui convence - lo  a apenas me emprestar e deixar os brincos para Thays quando chegasse a sua hora de se casar .

Não se esquecendo do objeto azul , eu usava os grampos com flores que a minha mãe usou em seu casamento . Achei que era uma boa maneira de ter um pouco da história das duas famílias representadas no dia do meu casamento.

Minhas mãos estavam úmidas e trêmulas , estava ao frente ao espelho certa de que aos poucos minutos eu entraria na igreja para pode criar laços matrimoniais com o cara que eu jurava suportar . Aquele cretino soube muito bem me conquistar , ao ponto de me deixar completamente apaixonada por ele .

Não posso comparar o amor que eu sinto por Thomas , ao amor que eu pensei sentir pelo o Matheus.  Tenho toda a certeza que se fosse com o Matheus que eu estaria se casando eu estaria repleta de dúvidas e medos me rondando .

Pela a primeira vez na minha vida , sinto que fiz escolhas certas em minhas decisões. Os três meses que se passaram logo após o nascimento dos gêmeos me provaram sobre as minhas escolhas estavam certas .

Foi uma batalha para nos dois escolhemos os nomes dos bebês , porém depois de muita insistência minha acabamos escolhendo Gael e Alice .

Thomas era atencioso e cuidadoso não apenas comigo e sim com as crianças e até com o bolinha (Nosso cachorro).  Ele sempre fazia de tudo para me ajudar,  e não ficar cansada demais devido os dois recém nascidos .

Duvido muito que Matheus fosse um porcento igual ao Thomas . Só de lembrar que àquele homem incrível , amoroso e atencioso estava em pé no altar a minha espera fazia o meu coração transbordar de emoção .

Respiro fundo contendo algumas lágrimas de cair dos meus olhos , quando ouço a voz do meu pai .

-Você está mais linda do que eu imaginava.

Olho em sua direção esboçando um sorriso .

-Pai na realidade , o senhor nunca imaginou que um dia eu iria me casar . -Retruco .

- Bem não negarei que isso é verdade. Já que eu achava que você nunca iria construir uma família, irei morar na selva e lutar junto com os índios . - Confessa ele .

- Pai ? Eu com índios ? Realmente não seria uma boa ideia .

Ele solta uma gargalhada rouca que na hora me trouxe a lembrança de quando eu era criança e ouvia ele gargalhando desse modo quando eu dizia que o amava .

- Bem pensado bem , esse papo de índios realmente não é muito a sua cara . - Ele acaricia o meu rosto . - Esta pronta ? Ah um cara todo engomadinho no altar ansioso pela a sua entrada na igreja.

- Pai? Você está feliz por mim ? - Questiono preocupada.

- O minha pequena , e claro que estou feliz . Você sempre foi a minha preocupação,  tinha medo de você não enxergar o amor em sua frente . - Confessa ele . -Você sempre foi muito espontânea,  sempre soube enfrentar tudo mais quando o assunto era sentimentos você sempre se fechou .

Detalhes  (EM REVISÃO) Onde histórias criam vida. Descubra agora