Capítulo 4: One Time

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O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso. Erro admito, aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade. Conservar algo que faça eu recordar de ti seria o mesmo que admitir que eu pudesse esquecer-te.
William Shakespeare

15 dias depois

-- Aaaaaah! – Acordo gritando ao me deparar com a cara do Percy bem em cima de mim, me olhando atentamente.

-- Ah, você acordou, que bom! – Dizia ele como se aquilo fosse normal.

-- O que você tá fazendo?

-- Estava esperando você acordar, sabe você fica muito linda dormindo Annie!

-- Ah, obrigada... Eu acho, mas por que você estava me esperando acordar? – pergunto confusa já me sentando no chão.

Fizermos uma pequena social ontem aqui na casa da Lia e do Jason, aproveitando que o tio Zeus e a Tia Hera tinham viajado, que resultou em todo mundo bêbado. A Hazel, o Leo e o Jason estão dormindo no tapete, a Lia está dormindo em cima da mesa, o Nico na varando e eu e o Percy acabamos dormindo na escada.

-- Eu tô com fome e não tem mais comida, quero comer alguma coisa, de preferencia azul, mas eu estou trancado aqui com um monte de gente que parece está em coma de ressaca – Diz ele sorrindo.

-- Que horas são? – Pergunto levando as mãos à cabeça, pois uma dor na hora aparece.

-- 14h30min da tarde.

-- Meus deuses, eu dormir tudo isso? Meu pai vai me matar!

-- Vai mesmo.

-- Estou ferrada – Digo já me levantando e indo até o meu celular e ligando para o mesmo.

Depois de explicar e ouvir muito, e coloca muito nisso eles deixam passar.

-- Pronto, um problema foi resolvido, agora vamos tratar da minha fome? – diz Percy que quando noto já estava ao meu lado.

-- Ok, vamos sair e comprar alguma coisa. – Digo e saímos.

Quando estamos na portaria do prédio dos pais da Lia, vemos que o céu está caindo lá fora. Em outras palavras: Está chovendo pra caralho!

-- Ai, tá chovendo muito – resmungo.

-- Annie e vou acabar desmaiando se não comer agora – Ele faz drama – serio que você não tá com fome também?

-- Na verdade eu tô e com e com muita, só bebida não enche ninguém – toco minha barriga que acaba de roncar – Vamos corre rápido até meu carro, então vamos comprar alguma coisa.

-- Ok – abrimos o portão e encarramos à tempestade a nossa frente. Nós entre olhamos rapidamente então eu digo:

-- No três? – ele assente – Ok, um...

-- Dois... – Ele completa. Eu acabo enrolando demais para continua, então só sinto Percy segurar minha mão e me arrastar para fora em quanto grita – três!

Corremos o mais rápido que podíamos em meio àquela forte tempestade, até Percy acaba escorregando no caminho, se esborrachando no chão e me levando junto, pois ele ainda segurava minha mão.

Acabo por cair em cima dele, meu rosto tão próximo do seu, ao ponto de nossos narizes se tocarem, e eu sentir a sua respiração quente e acelerada em minha pele molhada pela chuva, mais nada comparado a forte queimação de seus olhos verde mar de encontro com meus...

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