Parte 24 - Mamãe

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Saindo de cima de mim ele me pegou no colo e me carregou até o seu quarto. Me deitou na cama, deitando sobre mim, beijando meu pescoço, sua mão deslizou por todo o meu corpo.

-Eu te desejo tanto Helena – Eu soltava gemidos roucos ao seu toque.

Ele continuou acariciando meu corpo repousando sua mão sobre os meus seios e começou acariciar meus seios por cima da blusa.

Eu não aguentava mais eu precisava sentir a sua pele contra a minha. Ele baixou as mãos até a borda da blusa a retirando lentamente. Acho que ele já sabia da minha necessidade de sentir suas mãos tocando a minha pele. Ele enterrou sua boca nos seus seios eu gemi aos seus lábios. 

Entrelacei as minhas pernas na sua cintura na tentativa de sentir o seu membro tocando a minha vagina. Ele me olhou tirando a sua atenção dos meus seios.

-Acho que tem alguém louquinha para eu me enterrar dentro – Sua cara era de safado.

Não pensei duas vezes e tirei a sua camiseta deixando-o sua pele nua para o meu toque.

A noite foi incrível, fizemos amor e por algumas horas me esqueci de todos os problemas que me rondavam. Santiago me amou como nunca e eu me entreguei a ele. A sensação daquela noite é que nunca mais iríamos no ver, parecia uma despedida.

Eu amava tanto aquele homem e me sentia tão mal por estar mentindo para ele.

Chegamos à frente do meu prédio eu estava com medo do Alessandro aparecer ali com a intenção de estragar a nossa noite que havia sido perfeita, eu estava ansiosa para contar a minha mãe sobre as novidades e eu não queria que aquele maldito estragasse tudo.

- Amor, você soube comigo? – Perguntei, segurando a sua mão.

-Você deveria estar na minha cama agora dormindo, você sabe disso não é? – Ele sorriu

-Eu sei, mas eu não gosto de deixar minha mãe sozinha e daqui um tempo eu vou passar todos os dias com você, quero só ver. Ai você vai até enjoar de mim – Brinquei fazendo um biquinho.

-Coisa linda, eu nunca vou me enjoar de você – Ele disse segurando meu rosto com as duas mãos.

-Entra comigo, por favor – Reforcei o meu biquinho

-Entro claro que eu entro – Ele me respondeu mordendo um meu biquinho.

Quando chegamos a porta do meu apartamento eu visualizei que algo estava errado. A luz da sala estava acessa refletindo em baixo da porta.

-Que estranho, minha mãe deixou a luz da sala acessa

-Vai ver ela ainda estava acordada – Santiago tentou-me tranquilizar

Foi quando eu abri a porta e dei de cara com a minha mãe no chão da sala.

-MÃE! – Eu gritei correndo até ela me debruçando sobre ela. As lágrimas já corriam dos meus olhos.

-Helena calma – Santiago chegou ao meu lado conferindo o pulso dela.

Eu a balançava incontrolavelmente tentando acordá-la eu não estava raciocinando.

-Helena – Santiago engoliu a seco – Ela está sem pulso. 

Eu continuava deitada sobre ela chorando. Quando consegui absorver as palavras que o Santiago havia dito.

-Que? – Olhei para ele não entendendo nada.

-Helena – Ele segurou meu rosto com as duas mãos – calma, deixa eu ver ela.

Eu não conseguia ouvir ele. Não conseguia agir, meu mundo petrificou naquele momento, eu via o Santiago em cima dela, talvez fazendo alguma manobra, eu não sei, no fundo eu já sabia o que me aguardava. Chorava compulsivamente, as lágrimas formavam bolsas de água nos meus olhos, eu via por elas a minha mãe sem vida.

A cura da paixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora