Nota : Olá! Desculpa pela demora , espero que gostem do capitulo.
— Isto é sequestro! Não consigo acreditar! — exclamou Harry.
— É para o seu próprio bem.
— Mas eu nem tenho passagem. E como vou voltar a tempo para a aula?
— Você quer mesmo voltar? — perguntou Louis, se inclinando para a frente, desafiando Harry com o olhar.
— Não é questão de querer, Louis. Eu tenho de voltar — insistiu Harry.
— Harry, meu jovem, em certo ponto da vida, você vai aprender que tem uma diferença entre o que você tem de fazer e o que quer fazer. E, quanto mais cedo começar a escolher o que quer em vez de o que tem de fazer, mais feliz você vai ser. — Louis se alongou, esticando os braços acima do corpo, como asas. — Portanto, se você realmente quiser, pode descer em cinco minutos em Princeton Junction, mudar de direção no próximo trem e chegar na escola com, estourando, cinco minutos de atraso. Mas é isso o que você quer?
Harry refletiu enquanto o trem ganhava velocidade e a paisagem dos dois lados virava um borrão. Ele tirou a carteira de velcro do bolso e mostrou o que tinha dentro, um par de notas de cinco dólares amassadas.
— Você tem certeza de que dá para eu fazer isso com dez dólares?
Sua decisão corajosa arrancou de Louis um sorriso glorioso.
— Você vai descobrir que sou um homem de palavra. Vamos nessa.
Seguindo por entre os passageiros vestidos para o trabalho, Harry foi atrás de Louis até o banheiro do outro lado do vagão. Louis se inclinou e sussurrou no ouvido de Harry:
— Entre ali, feche a porta e tranque. Quando você me ouvir bater quatro vezes, destranque e dê um passo para trás.
— O quê?
— Não faça perguntas agora, só faça o que eu mandar.
— Mas...
— Cala a boca! Está vendo o cara?
Louis apontou para o fiscal, que estava seguindo lentamente até eles, verificando e furando passagens no caminho.
— Estou.
— Primeira lição: se você quiser passar um dia inteiro em Nova York com dez dólares, não pode pagar a passagem.
— Mas isso não é roubo?
— Segunda lição: se não machucar ninguém, não é ruim.
Harry protestou.
— Meus pais sempre dizem que não existe essa coisa de crime sem vítima.
Louis revirou os olhos.
— Se você gastar toda sua grana para chegar à cidade, não vai ter dinheiro para fazer coisas divertidas quando estiver lá. Só faça o que eu mandar, tá?
Harry assentiu, e Louis se agachou e pegou fita adesiva, uma caneta permanente preta e um pedaço de papel-cartão na mochila. Com a caneta, ele escreveu rapidamente COM DEFEITO no papel.
— O que você está esperando? Vá!
Louis abriu o banheiro, empurrou Harry para dentro e fechou a porta.
Harry fechou o trinco de metal e se trancou no banheiro. O compartimento era pequeno, mas felizmente não estava sujo nem fedendo. Ele se ajeitou agachado no canto, sentindo a parede fria de metal. E esperou, sem saber o que fazer.
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One Man Guy | Larry Stylinson |
عاطفيةLouis é tudo o que Harry gostaria de ser: confiante, livre e irreverente. Apesar de estudarem na mesma escola, os dois garotos pertencem a mundos diferentes. Enquanto Louis é descolado e tem vários amigos, Harry tem apenas uma, Becky, e convive inte...