One Man Guy | Larry Stylinson |

Capítulo 11

Boa Leitura, espero que gostem (: curtam o capítulo e comentem, é muito importante pra mim... 

Louis saltou do skate e destrancou a porta da frente de uma casa geminada marrom, usando uma chave presa a uma das muitas correntes penduradas na roupa. Seguiu pelos montes de livros, discos, CDs, DVDs, revistas e jornais empilhados em todos os cantos, em prateleiras e encostados em toda superfície de parede disponível. Era difícil identificar que tipo de mobília havia na casa, porque tudo estava afogado em pilhas.

— Meu pai gosta dessas coisas — disse Louis com sarcasmo, respondendo à pergunta silenciosa de Harry.

— O que ele faz com tudo isso? — quis saber Harry, apontando os livros, CDs e DVDs.

— Ele leu, ouviu ou assistiu todos os livros, discos e DVDs desta casa.

— Você está brincando?

Mas Louis continuava andando.

Harry foi atrás dele até o quarto, pensando no quanto aquele local teria sido apavorante poucas semanas antes.

— Feche a porta — disse Louis por cima do ombro.

Cada parede do quarto de Louis era coberta de imagens, fazendo Harry sentir como se tivesse entrado em um caleidoscópio. Até o teto tinha imagens coladas.

Louis pegou uma lixeira verde de plástico de tamanho médio que estava debaixo da cama. Enquanto mexia no que tinha dentro, Harry tentou decifrar os recortes de revistas, pôsteres e impressões espalhados ao redor dele. Todas as imagens eram de homens. Alguns eram astros de cinema, como Ryan Gosling, Bradley Cooper, Jude Law e Johnny Depp. Outros eram atletas. Harry reconheceu Tom Brady, Drew Brees, Aaron Rodgers, Rafael Nadal, Dwayne Wade e Joe Mauer. E Harry percebeu que alguns eram celebridades gays, como Anderson Cooper, Neil Patrick Harris e Alan Cumming.

Havia uma parede inteira dedicada a modelos em vários pontos de seminudez. Harry pensou que estava vendo mais homens seminus no quarto de Louis do que vira em toda a sua vida. Não conseguiu encontrar nenhum poster com um homem nu fotografado de frente, mas muitos estavam nus da cintura para cima, e alguns estavam totalmente nus, mas fotografados de uma forma que só aparecia parte da virilha ou a bunda. Corando, Harry voltou a olhar para Louis, que tinha finalmente encontrado o que estava procurando. Ele colocou a lixeira verde de volta debaixo da cama e se virou para Harry.

— Olhe isto.

Harry olhou para o livreto, estupefato. Tinha as letras de todas as músicas de Rufus, organizadas por disco. Era quase idêntico ao que Harry havia dado a Louis.

— Estou revirando minha memória pensando em todas as conversas que tivemos — disse Louis. — E tenho certeza de que não mencionei que tinha isto. Então só posso concluir que seja pura coincidência você ter feito um para mim. E isso é muito louco, cara.

— Por quê? Tenho certeza de que muita gente sabe que você ama Rufus.

— Não ganhei isso de qualquer pessoa. Foi um presente. Do meu ex- namorado.

O olhar de Louis se dirigiu até a foto no porta-retratos que mostrava uma imagem dele com o braço ao redor de um cara alto e bonito, com maxilar firme e cabelo louro encaracolado.

— É ele?

— É, Remi.

— Por que vocês terminaram?

— É uma longa história.

— Se você não quiser me contar, não precisa, Louis, mas eu queria que contasse.