* Olá pessoal, hoje eu farei um capítulo bem diferente. Farei uma pequena passagem de tempo, e o capítulo será dividido em duas partes: uma parte narrada pelo Daniel, e uma pequena parte narrada pela Antônia. Espero que gostem! Boa leitura e nos vemos lá embaixo. *
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Um mês depois.
— O meu vestido e o da Antônia já está pronto, agora só falta você procurar o seu terno. — Sara disse assim que entrou no quarto. Eu estava terminando de corrigir as ultimas provas da faculdade, e na segunda feira estaria de férias. Graças ao bom Deus.
— Já está visto. Logo menos você será minha mulher oficialmente. — Eu disse por cima dos óculos e pude ouvir a risadinha de Sara vindo do banheiro.
Eu tinha dado a ela um prazo de dois meses pra acontecer o casamento, e como ela disse que queria uma coisa simples, apenas comigo, Antônia e Dorothy, estava tudo bem. Eu queria que ela tivesse tudo de melhor, até porque, mulheres sonham com esse momento desde que aprendem a falar, mas, mais uma vez Sara me surpreendeu dizendo que se pudesse, fugiria comigo pro primeiro cartório e se casaria ali mesmo.
— Eu estou tão ansiosa pra me casar com você Daniel, você não faz ideia. — Ela disse sorrindo e passando a mão pela sua barriga ainda lisa. — Eu nunca achei que voltaria a me sentir completa, e com você isso foi possível, eu não consigo mais imaginar minha vida sem você, sem a Tonton, nossos cachorros e nosso bebê. Eu não sei o que eu faria se um dia você me deixasse.
Eu a olho encantado. Sara nunca foi de demonstrar muitos seus sentimentos, sempre a mais fechada, reservada, mas, a gravidez está fazendo com que ela fique mole - palavras dela - e eu amo isso nela.
— Ei, vem cá. — Eu peço e ela vem andando em direção a cama, e se senta na minha frente. Pego seu rosto entre minhas mãos e passo o polegar por sua bochecha onde uma lágrima solitária escorre, beijo rapidamente seus lábios e digo — Eu nunca irei te deixar Sara, não tem nem porque você pensar nisso. Meu lugar é ao seu lado, ao lado de nossos filhos. Eu amo tanto isso, que é quase sufocante.
— Eu te amo, eu te amo — Ela diz se jogando em cima de mim, e sem perder tempo seus lábios procuram o meu, e por um momento as provas são deixadas de lado, e bom, ela me provou como realmente me amava.
***
O final de semana foi totalmente dedicado a Antônia, que por mais que tivesse aceitando a ideia de um novo membro na família, ainda continuava com ciumes e muitas vezes fazia coisas para chamar atenção. Um certo dia a peguei no quarto escrevendo na parede, claro que dei uma pequena bronca e a coloquei de castigo, depois o meu lado bobo voltou, pediu desculpas e ela prometeu que não faria mais.
Fizemos passeios ao shopping, comemos no parque com suas duas amiguinhas no sábado e no domingo, como estava virando costume, seu amiguinho João ficou lá em casa o resto da tarde e cada vez que eu os via brincando de boneca, Sara ria da minha cara.
— Amor, eles são crianças e nem sabem o que estão fazendo. — Ela disse rindo da minha cara e balançando a cabeça como se eu fosse o mais idiota do mundo.
— Mas ele anda vindo muito aqui em casa, e não sei se gosto disso.
— Daniel Alvez, não teste minha paciência. Vá até a cozinha pegar a travessa de biscoito, e depois leve até o quarto onde eles irão brincar de cházinho. — Ela disse me encarando e eu fui fazer o que ela me pediu. — E não adianta revirar os olhos pra mim.
— Sim senhora! — Eu disse rindo e fui até o quarto da minha filha levar os biscoitos, leite e quando cheguei lá, João estava com uma coroa na cabeça e eu cai na risada, porque Antônia com certeza tinha obrigado a pobre criança a brincar de "Caça o tesouro da Princesa" e eu soube que ele não tinha conseguido dizer não.
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PERDAS E DANOS
RomanceAos 25 anos, Daniel é abandonado pela esposa, e se vê assumindo a responsabilidade de cuidar de sua filha de apenas 3 meses de idade. Aos poucos, sua vida vai entrando nos eixos, e no final, ele consegue se sair como o melhor pai de todos. Com o te...