Hey meninas,
Hoje é dia de combo hein? Já foi Sky agora Amybel rs Vocês adoram a quinta-feira ou não?
Boa leitura :)
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Isabel estava parada em frente a porta de sua antiga casa, onde viveu toda vida. Era cedo, a rua estava calma, a cidade fria e seu coração angustiado. Amy havia ficado no centro da cidade e ela seguiu alguns quilômetros a mais para o bairro do interior de Teresópolis.
"Vamos Isabel você consegue" Pensava consigo tentando criar coragem.
Finalmente apertou a campainha e aguardou uns poucos segundos até que D. Maria, sua mãe abriu a porta. Ela era uma senhora de 60 anos, robusta, cabelos tingidos de loiro, um rosto doce mais meio amargurado pelas marcas da vida. Isabel tinha seu sorriso e seus olhos. Desde pequena todos diziam que ela era a cara da mãe. Os olhos castanhos esverdeados ficaram lendo-se por alguns instantes. Ambos com receio daquele encontro.
Dona Maria quebrou enfim o gelo, abrindo mais a porta e estendendo os braços para que a filha a abraçasse.
- Filha, que bom te ver! Ela disse com certa emoção na voz.
- Ah mãe...
Isabel abraçou-a e não conteve a emoção. Acabou chorando e sentiu a mãe aperta-la contra o peito, como fazia quando ela era adolescente. Ficaram presas naquele abraço por um tempo que nenhuma das duas prestou atenção, mas que fora um alento para os corações.
- Você está ainda mais linda minha filha... D. Maria segurou o rosto da filha e beijou-lhe a testa com carinho.
- Obrigada mãe. Como a senhora está?
- Entre, não vamos conversar aqui né? Está muito frio. Venha querida!
- Mas e o papai?
- O que tem ele filha?
- Ele concorda que eu entre? Isabel perguntou receosa. O pai sempre fora rígido e em três anos, nem ao telefone com ela falava.
- Porque você não entra e confere isso? A mãe sorriu carinhosa.
- Sei não, mãe... Não quero piorar as coisas.
- Confia em mim filha! Vamos, entre, estou congelando aqui... riu.
A casa estava quente, a lareira acesa, os móveis antigos de madeira no mesmo lugar de sempre. O cheiro de incenso agridoce que a mãe amava inundava suas narinas. Lembrou de tudo que vivera ali por um momento, de como amava estar em casa. Seu coração estava acelerado. Há três anos não vira o pai, não ouvia sua voz. Mas o que temia mesmo era o olhar dele. Muitas vezes Amy a fazia lembrar o pai, cujo olhar frio era pior de todas as coisas. E ela tinha muito medo de receber esse olhar de novo. Apesar de ser mais rígido, o pai sempre fora o herói de Isabel e a dor que ela sentia por saber que ele a queria longe, era imensurável.
- Ele está no escritório. Vai lá filha, ele já sabe que você chegou. A mãe encorajou Isabel que a olhou como uma adolescente que aprontou na escola e estava com medo da bronca.
- Vamos filha, não seja medrosa! Dona Maria riu. Isabel suspirou fundo e deu duas batidas na porta.
- Entre! A voz grossa do pai ecoou na casa silenciosa e ela tremeu por inteiro. Abriu a porta devagar.
Sr. Adão estava de pé atrás da mesa do escritório. Parecia mais velho, os cabelos estavam totalmente grisalhos, mas rugas pelo rosto, barba crescida e um olhar sério. Havia emagrecido e perdido a "barriga de Chopp" que sempre tivera. Isabel entrou em silêncio, encarando os olhos negros do pai. A mãe ficara na porta parada, para não atrapalhar o encontro.
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Caminhos do Amor
RomanceAmy Collins é uma mulher independente, segura e bem-sucedida que não pensava em se casar cedo, mas conheceu Tomas e depois de 02 anos juntos, acabou aceitando o pedido. Para organizar seu casamento, surge Isabel Aguillar, uma linda e famosa cerimoni...