Capítulo 27 - O almoço

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Heeeyyy meninas!

Tô de volta com mais um cap :)

Boa leitura 

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A manhã fora agradável para Isabel. Era revigorante para ela depois de três anos sem ver os pais, estar ali na convivência deles. Não era como antes ainda. Tinha uma leve tensão em alguns momentos, em outros a sensação de que ainda havia uma sombra escondida no meio de tudo, pelos acontecimentos do passado. Mas havia a vontade de ambas as partes de seguir em frente e isso era realmente bom. Tão bom, que Isabel esqueceu as preocupações do almoço.

A campainha tocou ao meio-dia em ponto. Dona Maria abrira a porta e sorriu diante do belo rosto de Amy, que segurava um pote de doces caseiros e um ramo de flores. A mãe de Isabel simpatizou com a jovem logo de cara e ficou intrigada com sua beleza tão singular.

- Você deve ser a cliente da Isabel certo? Sorriu para Amy.

- Sim, sou sim. Prazer, Amy Collins.

- Muito prazer minha filha. Me chamo Maria Aguillar. Vamos, entre! Entre, venha!

Amy adentrou a casa aconchegante e quentinha. Seu corpo todo arrepiou com a diferença de temperatura. Lá fora faziam 9ºC naquela manhã. Olhou discretamente a casa, toda revestida de madeira. Os móveis simples, mas bem decorados. O cheiro de incenso agridoce e a lareira da sala acesa deixando tudo aconchegante. Fora seguindo Dona Maria que agradeceu sorridente as flores e o doce e pediu licença para ir guarda-los.

Amy escutou passos na escada e viu Isabel descendo. Seu coração acelerou descontroladamente diante daquela nova visão. Isabel estava novamente com uma transa lateral caída pelo ombro. Vestia um casaco bege justo e uma calça de moletom cinza, larguinha. Estava de sapatinho creme e de óculos de grau. Parecia uma adolescente universitária despojada. A mais linda que Amy já tinha visto. Elas se olharam enquanto Isabel descia e Amy abriu um sorriso de canto de boca, meio mal-intencionado.

- O que foi? Isabel disse rindo do sorriso dela.

- Você parece uma 'nerd' universitária sabia?

- Ruim?

- Não. Muito pelo contrário. Amy repetiu o sorriso e as bochechas de Isabel coraram imediatamente. Olharam-se cúmplices por segundos até que o pai de Isabel surgiu na sala.

- Você deve ser a Amy correto?

A voz firme de Adão ecoou na sala e Amy virou-se prontamente, disfarçando qualquer sinal. Isabel, no entanto, não podia apagar o rubor das bochechas e virou-se para ajeitar o incenso, na tentativa de disfarçar.

- Sim, senhor?

- Adão Aguilar.

- Muito prazer Sr. Aguilar. Agradeço por me receber para um almoço. É muito gentil da parte do senhor e sua esposa.

- Ora, que isso! Não tem cabimento você congelar lá fora, com uma lareira bem aqui não é mesmo?

- Sim, senhor.

- Gosta de bacalhau? Maria faz uma torta excelente! Está quase pronto!

- Adoro! O cheiro realmente está muito agradável.

- Bebe vinho?

- Sim, senhor.

- Então vou buscar para nós. Filha quer também?

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