Hey Amybetes,
Esse capítulo é muito, muito especial pra mim e dedico ele aqui a minha noiva :) (mô, te amo)
Bom, preciso que vocês façam uma coisa por mim que é INDISPENSÁVEL para esse capítulo.
Quando chegar na parte indicada, preciso que vocês ouçam a música "She's like the Wind" de Patrick Swayse.
Link que eu usei na publicação original. https://www.youtube.com/watch?v=5-g5vK_ck4U
E gente, sério, ouçam a música. Vocês vão viajar para um lugar muito bonito. Confiem em mim!
Boa leitura :)
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POV AMY
Se tem uma coisa que aprendi com meu pai é que em determinados momentos, ou em quase todos eles, palavras são o que menos importa. A vida é feita para aqueles que agem sem medo ou receio. Para aqueles que pensam na melhor estratégia e que encaram a vida com grandes planos. Pelo menos era isso que eu acreditava plenamente até que aquele par de olhos castanhos esverdeados haviam me fisgado. Isabel não só quebrou meus muros, como também me mostrou que nem sempre pensar é o melhor caminho. As vezes viver requer um pouco de impulso e loucura. Fazer antes, pensar depois.
Ações.
São ações que importam. O olhar, o gesto, o toque. Nem sempre as palavras causam o efeito que devem. Na verdade, uma palavra que não é acompanhada de um gesto ou de um olhar sincero, com o passar do tempo se torna vazia. Nunca fui muito de palavras emotivas. Até hoje fico pensando em que momento eu criei coragem para confessar a Isabel que eu estava apaixonada por ela? Fato é que quando o fiz, meus olhos e meu corpo o fizeram também. E foi aí que Isabel se sentiu segura o bastante para acreditar nas minhas palavras.
Ações geram resultados.
Não seria o amor esse tipo de jogo? Onde você precisa ofertar seus sentimentos junto a gestos de carinhos para construir confiança e respeito, para só então ofertar felicidade?
Era nisso que eu acreditava agora. E por isso, aqui estou eu, com o mesmo vestido vermelho colado ao corpo e o scarpin preto nos pés. Não perdi tempo trocando de roupa ou pensando demais. Ela precisava me ver do jeito que provavelmente me viu na entrevista. Talvez assim esse meu ato impulsivo mostrasse a ela que independente das minhas palavras para Jaqueline, minhas ações eram delas. Eu era dela. Meu coração não estava calmo. Ele batia freneticamente em meu peito a medida que o elevador subia. Isabel havia me dado passe livre ao seu apartamento e por isso não fui anunciada, o que era bom considerando que a surpresa fazia parte do meu plano para a noite.
O som da campainha se fez e a porta do elevador se abriu. Isabel morava em uma das coberturas e suspirei pesado quando dei de cara com a porta de seu apartamento. E se ela não estivesse em casa? Eu deveria esperar? Eu deveria ir embora? Me peguei, feito boba, com a mão fechada em punho próxima a porta de madeira branca sem coragem de bater. Segundos depois me lembrei que havia uma campainha pedindo para ser apertada bem ao lado. O quão idiota eu estou? Não sou capaz nem de fazer o óbvio como tocar a campainha do apartamento. Suspirei novamente.
"Coragem Amy Collins. Coragem! "
Coloquei a mão que segurava o buque de jasmins para trás assim que meu dedo pressionou a campainha. O som do toque ecoou no apartamento e só então reparei que um som aparentemente de música vinha do seu interior. Isabel estaria com alguém? Ai meu Deus será que ela está com alguém?
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Caminhos do Amor
RomanceAmy Collins é uma mulher independente, segura e bem-sucedida que não pensava em se casar cedo, mas conheceu Tomas e depois de 02 anos juntos, acabou aceitando o pedido. Para organizar seu casamento, surge Isabel Aguillar, uma linda e famosa cerimoni...