Capítulo 24 - Como será o amanhã?

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Heeeyyy meninas! Supresaaaaaaaaa

To muito boazinha essa semana, já liberei vários capítulos, mas vocês estão merecendo porque estão sendo tão carinhosas com Amybel e eu to realmente feliz que estejam gostando da história.

Esse cap é um dos meus xodós espero que gostem! Bjs e boa leitura :)

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Já era madrugada, o céu anil estava repleto de estrelas. Em meio da imensidão do mar, Isabel sentiu alguém cobrir-lhe os ombros com uma veste quente, que veio muito a calhar, já que ela estava tremendo de frio. O cheiro do perfume de Amy anunciou sua chegada antes mesmo dela colocar-lhe o tecido quente por sobre os ombros.

Amy posicionou-se ao lado de Isabel admirando o sorriso gentil que ela lhe ofereceu enquanto apertava o tecido contra o corpo tentando se aquecer.

- Como você consegue ficar sem nada? Nem está tremendo! Isabel falou com um tom de voz mais alto, pois as ondas estavam um pouco agitadas e faziam barulho ao bater no iate.

- Costume! Amy riu.

- Amy preciso voltar para casa, já esta tarde e amanhã vou dirigir bem cedo. Não gosto de dirigir sonolenta e...

- Ok, já me convenceu! Vem, vamos para dentro da cabine. Vou guiar de lá.

Já dentro da cabine, Amy começou os procedimentos para retornar a Marina da Gloria.

- Uma pena termos que ir... Amy disse.

- Verdade. Se eu pudesse até arriscava ver o pôr do sol daqui, seria uma experiência nova.

- Por falar em pôr do sol, podíamos marcar com Lina e Carla e voltar a Pedra da Gávea. Estou com saudades delas e tem uma coisa que queria fazer lá...

- O que?

Amy olhou para Isabel e sorriu maliciosamente. A loira corou na hora já entendendo o que ela queria. Amy segurou o queixo dela delicadamente.

- Você fica praticamente irresistível quando fica envergonhada sabia?

- Sabia! Muitas pessoas já me disseram isso. Isabel disse rindo enquanto descobria os ombros e se afastava dela.

- É mesmo? - Amy puxou ela pela cintura com força e o corpo de Isabel colou no dela, enquanto ambas riam descontraídas – Pois eu aposto que ninguém te faz corar tanto...

- Convencida!

- E que ninguém te beijou como eu também...

- Rá! Mais também é prepotente é?

- Fria, racional, convencida e prepotente. Sou um excelente partido não sou?

- Meu Deus, o senhor não podia mandar uma flecha menos torta não? Isabel disse olhando para o teto da cabine e elevando as mãos.

Amy gargalhou divertida e Isabel achou graça dela estar tão desarmada. Era algo inédito estar diante de uma Amy leve e sem preocupações. A alegria misturou-se com uma certa melancolia, porque ela sabia que quando o iate chegasse na marina, levaria com ele toda a magia da noite que tiveram juntas e a realidade de suas vidas e feridas se faria presente novamente.

- Torta né? Posso até ser torta, mas sua boca eu não erro jamais!

Amy beijou Isabel sem reservas, deixando aquele desejo tomar conta dela. A medida que o beijo foi acontecendo, os corpos foram aquecendo juntos, e as mãos de Amy percorreram sua bunda trazendo-a ainda mais para ela. Parecia irresistível, mas Isabel desviou o rosto, com a respiração ofegante.

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