Capítulo 67 - A caçula dos Collins

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Hey Amybetes,

Quem aí torce por Dana nessa fic?

Esse cap é um especial do casal, com POV ANA.

Abaixo uma ilustração de como imagino Ana e Dani (obviamente é só uma ilustração ok? Fiquem livres para imaginar como quiserem)

Enjoy e boa leitura :)

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POV NARRADOR

Deveria ser algo genético ou coisa do tipo. Aquela herança que faz parte do seu DNA e que você não pode rejeitar de forma alguma. O sobrenome 'Collins' deveria atribuir as mulheres da família o instinto decisivo.

Era nisso que a caçula dos Collins pensava enquanto via sua irmã mais velha e sua cunhada despedirem-se de Dani na sala de estar. Observando atentamente os movimentos da morena, Ana engolia em seco, travando uma batalha interna dentro de si. Avançar ou recuar? Quer dizer, não é como se ela pudesse lutar contra essa vontade incontrolável que ela tem de tomar uma atitude diante dos desafios da vida. Estava no sangue, afinal. Ela apenas tentava retardar esse desejo de avançar por não ter certeza se era a decisão correta.

Aquela que ela deveria chamar de mãe, mesmo tendo uma atitude reprovável, ainda assim fez o que queria. Fugiu com alguém sem olhar para trás. E Amy também sempre foi decidida. A mais velha tinha o objetivo de protege-la e para cumprir isso passou pelas piores coisas na vida. Perdeu a juventude e até mesmo boa parte da infância. Quando cresceu decidiu se casar e quando percebeu que não amava Tomas e sim Isabel largou tudo sem pensar duas vezes. Ana sorriu. Olhando o brilho nos olhos azuis da irmã enquanto beijava o topo da cabeça de Isabel sentiu um enorme orgulho dela.

Tudo na vida tem dois pesos e duas medidas. A caçula dos Collins sabia disso. E aquela coisa do DNA da qual não se pode fugir também faz parte disso. Ana tinha as duas faces da moeda para provar sua teoria. A atitude da mãe fora egoísta. Pensou apenas em si e deixou duas crianças jogadas a sorte. Sem amor materno. Sem nada. Já a de Amy foi sempre amável e caridosa. Foi sempre pensando nos outros antes dela. E agora, graças a isso, Ana podia olhar para trás e sorrir diante da vida. Ela não podia apagar todas as coisas ruins que a irmã sofreu, mas podia dia após dia, preservar a felicidade dela. Escolhas. As de Amy foram tão diferentes daquela que um dia chamaram de mãe. De bom grado, ela queria seguir o exemplo da mais velha. Queria deixa-la orgulhosa.

Os olhos azuis da ruiva percorreram mais uma vez o rosto de Dani. A morena sorria para o casal Amybel e suas adoráveis covinhas ficavam expostas na bochecha dela. Os olhos castanhos brilhavam como se fossem dois lindos caramelos. Era quase hipnotizante a forma como os cachos dos cabelos cor de Mel de Dani balançavam lentamente, caindo por seus ombros e costas feito cascata. Ana engoliu em seco lembrando do dia em que a morena soltou os cabelos sensualmente e arrastou a ponta dos dedos no braço dela. Lembrou de como seu corpo se arrepiou inteiro e como seu coração bateu forte.

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