Hey Amybetes,
Como prometi aqui está o epílogo da nossa história. Eu já to com muita saudade de escrever sobre nosso casal favorito.
<< Mas quero agradecer, imensamente, a vocês. Quando postei esta estória aqui, jamais imaginei que um romance lésbico de uma autora desconhecida chegaria em tão pouco tempo há ter mais de 43 MIL VISUALIZAÇÕES e mais de 4K DE VOTOS >>.
É um sonho que se torna realidade e que abre portas. Tenho uma novidade para contar a vocês no final ok? E de coração Amybetes a autora guarda cada uma que clica nos capítulos e lê, com muito amor, no fundo do coração.
Boa leitura :)
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Epílogo...
Todo ano que se inicia é repleto de esperanças. A gente sempre espera o melhor e por isso nos empenhamos tanto em estar rodeados de pessoas que nos apreciam na virada do ano. São muitos os rituais de passagem, simpatias, orações e tradições. No final, porém, o que faz nosso ano realmente bom é uma dose de fé e esperança, somadas a vontade de fazer acontecer. São nossas ações diárias que vão transformando nosso dia e nossos meses. São elas que geram as boas lembranças para que no final tenhamos um balanço positivo. Nenhum ano é simples ou fácil demais. Aliás, viver não é fácil. Dificuldades vão sempre existir na vida. A grande questão é: como você as vencerá?
Bem ali, em um bairro de classe média do Recreio dos Bandeirantes, havia uma casa como qualquer outra do Rio de Janeiro. O churrasco rolava na piscina no dia 01 de janeiro como manda a tradição carioca. As mulheres estavam rindo e brincando, celebrando o primeiro ano novo de Lucca e todas as coisas boas que esperavam acontecer em 2016.
Carla e Lina estavam ansiosas para o primeiro ano do filho. Seria um grande ano. Uma nova fase no casamento e na vida. Elas sabiam que os eventos no final do ano seriam incontáveis. As mulheres pensavam e discutiam a noite antes de dormir qual seria a primeira palavra do menino ou com quantos meses ele andaria? Ele iria gostar de comer tudo ou teria séria aversão a alguns legumes como Lina? Ele seria flamenguista como Carla? – Espera, ele tinha que ser flamenguista como Carla. Botafoguense seria inaceitável – Qual seria o desenho favorito dele? E como elas se sairiam sendo mães? O ano das mulheres girava em torno de todos esses momentos e do lindo bebê de cabelos negros que dormia tranquilo no maravilhoso carinho de bebê que fora presente da tia Dani.
Ana entraria na reta final da faculdade. Uma fase muito importante da vida, mas que é vivida da seguinte forma: não vemos a hora de começar e quando começamos não vemos a hora de terminar. E a caçula não via a hora de finalmente encerrar esse ciclo. Ela tinha muitos projetos em mente, dentre eles, conseguir seu primeiro estágio. A caçula mal via a hora de trabalhar e ter sua própria renda como a irmã tinha. Ela tinha essa mesma vontade de crescer que a mais velha tinha. Além disso, a caçula dos Collins determinou que o ano de 2016 traria uma grande mudança amorosa em sua vida. Sim, porque, definitivamente, ela ia dobrar Dani. Os beijos quentes que elas trocaram ali naquele poof na madrugada anterior ainda ecoava na mente da jovem e vira e mexe ela tinha a sensação que estava sendo observada. Bastava procurar a origem do olhar e o par de olhos castanhos estava cravado nela. Dani desviava o olhar e tentava disfarçar, mas havia aquela chama que ardia em tom chocolate na forma como ela fitava o corpo da ruiva, coberto apenas por um pequeno biquíni branco. Ana sorria internamente, amando o fato de que sua presença perturbava cada vez mais a mais velha. Era tudo que ela precisava para conquistar aquele coração armado até os dentes. E acredite, depois de se formar e conseguir um bom estágio tudo que Ana queria era mergulhar de cabeça nessa nova sensação.
Já Dani tinha grandes projetos junto a Amy. Elas queriam expandir uma filial da AD Online em São Paulo e abrir outra no exterior. Começariam se dedicando aos projetos no Brasil, levantando orçamento e pessoal necessário. A empresa tinha crescido o bastante em 2015 para permitir um investimento maior e elas estavam certas que 2016 seria ainda mais promissor. Dani não tinha o que reclamar. Ela era jovem e bem-sucedida. Trabalhava com sua melhor amiga ou melhor, sua irmã do coração. Tinha liberdade para tomar suas decisões e amigos magníficos. Seu único problema, ou não, era o fato de estar cada vez mais atraída pela irmã mais nova de sua melhor amiga. Merda! Como ela chegaria em Amy e diria "Ei amiga, eu passei a madrugada de ontem dando uns amassos na sua irmã. Mas fica tranquila nós não transamos". Era ridículo não era? O corpo de Dani tremia só de pensar na reação de Amy. Se sua melhor amiga acertasse um soco nela não poderia reclamar, poderia? Ela tinha visto Ana crescer, por Deus! E agora queria o quê? E como ela diria a sua amiga que se sentia atraída por sua irmã quando nunca se quer ficou com mulheres? Afinal porque ela estava saindo com Ana? Nada justificaria enfrentar a melhor amiga apenas para ser mais uma na cama da caçula. Ela era uma mulher feita e não precisava disso. Dani deu um gole na cerveja, desviando o olhar do abdómen liso da caçula dos Collins e se xingando mentalmente por não tirar os olhos dela. Diabos! Inferno! Porque eu fui brincar com ela naquele maldito dia? Esse ano para Dani seria voltado para vida profissional e sem jogos amorosos. Ela estava determinada a encerrar essa loucura antes que as coisas saíssem de controle. Seria fácil, não seria? Tudo que ela tinha que fazer era parar de pensar no quanto Ana era linda, atraente e irritantemente atrevida.
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Caminhos do Amor
RomanceAmy Collins é uma mulher independente, segura e bem-sucedida que não pensava em se casar cedo, mas conheceu Tomas e depois de 02 anos juntos, acabou aceitando o pedido. Para organizar seu casamento, surge Isabel Aguillar, uma linda e famosa cerimoni...