Miss u

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Point's of view Lauren



Entrei no meu carro e fiquei esperando Thomas entrar, eu sempre o levava em casa depois da faculdade. Colocamos o cinto e eu dei partida para a casa dele.

- O que foi aquilo? – Ele falou um pouco espantado.

- Nada demais, só que eu não gosto que ninguém mexa com quem eu gosto. – Virei o volante fazendo uma curva.

- Ok, mas e Camila? – Ele ficou me olhando.

- Fiz porque eu fiquei com pena. – Olhei para ele rapidamente.

- Tá bom então. – Ele encostou a cabeça no encosto do banco.

Estacionei na casa dele vinte minutos depois, ele me deu um selinho, saiu e fechou a porta. Só arranquei com o carro depois que eu o vi entrando em casa.Demorei um pouco para chegar devido ao trânsito inexplicável que estava fazendo, estacionei o carro na garagem, peguei a mochila e entrei em casa.

- Droga. – Escutei a minha mãe gritar.

- Cheguei. – Gritei.

Subi e coloquei a minha mochila em cima da minha mesa onde eu usava para estudar, meu irmão abriu a porta do quarto e entrou quase que correndo.

- O que foi, Chris ?

- Minha mãe tá irritada porque eu acordei agora e não quero arrumar o quarto. –Ele bufou.

- Ai Chris, você não é mais criança. Se você não quer estudar é um problema seu, senão quer trabalhar, também. Mas eu acho que o mínimo que você poderia fazer era arrumar o seu quarto, ajudar a nossa mãe no restaurante ou aqui em casa. –Falei irritada.

- E você? Você não faz nada além de estudar. Olha quanto dinheiro a gente tem, minha mãe pode muito bem contratar uma empregada. – Engoli à seco receosa, mas não deixei por isso mesmo.

- Chris, acorda! O dinheiro não é meu e nem seu, o dinheiro é da minha mãe e do meu pai! – Esbravejei.

- Mas quando eles morrerem sim. – Fiquei desacreditada ouvindo aquelas palavras.

Minha mãe abriu a porta do quarto com uma cara que eu nem sei descrever.

- Nem parece que vocês saíram do mesmo útero. – Senti decepção em sua voz.

- Mãe, eu... – Chris tentou arrumar a merda que ele tinha dito. Ela fechou aporta e saiu -

- Satisfeito? – Perguntei.

- Eu não queria que ela tivesse escutado isso.

- Você não tinha que pensar assim. Acorda para a vida,Chris. - Abri a porta do meu quarto e apontei para fora como sinal para que ele saísse.
- Eu vou pedir desculpas. – Ele passou as mãos nos cabelos.

Ele saiu do meu quarto, fechei a porta. Fui até a janela e fechei a cortina,deitei na cama e me enfiei de baixo do cobertor. Eu estava com tanto sono que em menos de cinco minutos eu dormi. Só fui acordar com a minha mãe me chamando para jantar. Levantei da cama e fui até o banheiro lavar o rosto, prendi o cabelo, coloquei uma roupa mais confortável e desci para jantar. Cheguei nasala de jantar e vi que tínhamos uma visita.

- Hi! – Thomas falou sorridente.

- Oi, o que tá fazendo aqui? – Perguntei surpresa.

- Vim te ver, meus pais viajaram. – Ele falou ainda sorrindo.

- Mal chegaram em casa. - Me sentei ao lado dele.

- Se quiser ficar aqui, você sabe que é sempre bem vindo. – Minha mãe sentou na cabeceira da mesa e ajeitou o guardanapo no colo.

- Olha que eu vou aceitar, hein. Odeio ficar naquela casa gigante sozinho. - Ele sorriu para ela -

- Então, fique aqui. – Minha mãe respondeu -

Chris estava calado e com uma cara estranha, acho que ele estava bem sem graça pelo o que ele falou, provavelmente a minha mãe tinha falado poucas e boas com ele. Todos nós nos servimos e jantamos, esperei todos terminarem, Thomas me ajudou a levar tudo para cozinha. Coloquei toda a louça suja no lava pratos e aliguei.

- Graças à Deus que inventaram isso! - Eu ri -

- It's true. - Ele cruzou os braços e encostou as costas na geladeira - Cadê a sua irmã e o seu pai?

- Foram à Nova Iorque, amanhã já estão de volta.

A máquina terminou de lavar as coisas, eu abri e Thomas secou tudo e depois eu guardei as coisas. Fomos até a sala de televisão. Minha mãe estava sentada no sofá e Chris estava deitado, com a cabeça no colo dela.

- Ai que bonitinho. - Ela sorriu toda boba.

-  Vocês são os meus bebês, não importa a idade que vocês tenham. – Ela falou com a voz doce.
Fui até ela e a beijei no rosto, ela retribuiu.

- Aí mãe, você é tão fofinha! - Eu a abracei pela cabeça.

- Ai filha, vai me decapitar. - Eu a soltei, e ela riu.
- Gente, eu acho que eu vou indo. – Thomas falou.

- Que nada, você vai ficar! – Disse a minha mãe.

- Mas eu não tenho roupa, nem nada. –Ele retrucou.

-  Eu empresto, pô. –Chris se levantou e sentou - Acho que as minhas roupas são do mesmo tamanho que as suas.

-  É, você fica. – Me animei.

- E dorme no quarto de hóspedes. - Chris fez a cara de ciumento dele.
- Pode deixar.

- Ficamos vendo televisão e conversando, a minha mãe começou a sentir sono e nós também.

Chris levantou e trancou tudo, e a minha mãe ativou o alarme da casa. Subimos todos juntos, demos boa noite uns aos outros e entramos em nossos respectivos quartos. Sentei na cama e peguei o meu celular que estava em baixo do travesseiro, vi que havia uma mensagem da Keana, senti a minha boca formar um sorriso, foi inevitável. Eu e a Keana ficávamos de vez em quando, na verdade quase sempre, e eu adorava ela. E devido às férias nós tínhamos nos afastado porque ela estava viajando pela Europa. Abri a mensagem bem depressa.

- Miss u. – Ela escreveu.

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