Sweet dream

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Olá, tudo bem com vocês? Eu espero que sim.

Boa leitura!

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Point's of view Lauren


Depois que Camila recusou a minha carona eu fui para a faculdade, eu estava com muita raiva e eu não sabia o porque, mas eu precisava relaxar. Peguei alguns baseados no porta-luvas do meu carro e fui para um canto da minha faculdade no qual quase ninguém ia, exceto para fazer coisas ilícitas. Acendi o primeiro e o fumei. Senti os meus músculos relaxarem, mas a minha cabeça ainda estava no momento em que Camila desprezou a minha carona. Só porque ela havia ficado menos estranha sem os óculos não quer dizer que ela tenha o direito de se achar boa o suficiente pra bater de frente comigo. Não mesmo. Acendi o segundo baseado na esperança de acalmar os ânimos mas aí minha cabeça foi direto para o momento em que ela quase me beijou, serrei o punho e senti raiva. Acendi o terceiro e nada da minha raiva passar. Deitei no gramado e acendi mais um, o último. Tentei esvaziar a minha mente mas fui sabotada por ela por muitas vezes. Não era possível uma garota que eu nem sabia o sobrenome me deixar com tanta raiva. Me levantei e fui até o campo aberto, percebi que a aula já havia encerrado depois de avistar algumas pessoas da minha turma conversando do lado de fora. Corri até a sala na esperança de encontrar com Camila e tentar saber o que ela tinha na cabeça o para me destratar daquele jeito. Botei a mão na maçaneta e abri a porta. A cena foi deplorável. Era a coisa mais inesperada do mundo, bati a porta atrás de mim com toda a minha força.

- Que bonito, hein ?! – Lauren parou na nossa frente e cruzou os braços – Ué, cadê ? Se beijem.

Camila se levantou e pegou a mochila, eu vi receio nos olhos dela. Keana também levantou e parou na minha frente, ela tinha chorado.

- Eu não vou conversar com você enquanto você estiver exalando à esse cheiro de maconha. Olhe só pra você, exagerou outra vez? – A voz dela soou brava.

Camila saiu quase correndo e eu nem consegui falar mais nada com ela, sorte para ela.

- Eu sempre usei e você sabe. – Estalei a língua.

- Mas nunca exagerou, não que eu tivesse visto.

- Minha nossa, mas quando você usa dos meus baseados você não reclama, você é bem maconherinha.

Senti meu rosto arder com o tapa que Keana depositou em meu rosto.

- Você só fala merda, Lauren.

- Me desculpa!

- Olha, sinceramente eu não quero mais isso pra mim. Decida o que você quer da sua vida.

Keana falou um ultimato e foi embora. Definitivamente aquele não era o meu dia. Fui até o refeitório da faculdade e comprei um bom copo de café. Respirei fundo, passei a mão no rosto e me levantei.

- Ei! – Ouvi uma voz masculina.

Eu me virei para ver e me deparei com um garoto do período abaixo do meu.

- Oi. – Falei

- Preciso do seu negócio.

- Aqui não, vamos comigo no meu carro.

Fomos até o meu carro e vendi em torno de 500 dólares para ele de cocaína. Olhei dentro do porta-malas e percebi que os meus produtos tinham acabado. Revirei os olhos e entrei no carro, dei partida para o apartamento que eu tinha perto dos limites da cidade, lá eu guardava as minhas drogas que vinham da minha refinaria. Quem tomava conta era um mexicano metido à gangster americano, mas muito simpático. Estacionei o carro em frente ao antigo e aconchegante prédio. Ele era de família e mal essas famílias sabiam o que eu guardava ali.

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