Nem tão perdida

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Point's of view Lauren


Acordei mais cedo do que ela, eu estava completamente nua e ela também. Me levantei calmamente, passei a mão de leve na bunda bem feita dela e depois vesti todas as minhas roupas. Peguei um pedaço de papel e nele eu escrevi um pequeno bilhete para Keana, na qual dizia: '' Bom dia, meu amor, você está linda dormindo assim. Por isso, eu não vou te acordar, eu preciso ir para casa. Obs: Passei a mão nessa bunda gostosa." Deixei o bilhete em cima do travesseiro que eu havia dormido e desci de fininho, por sorte, não dei de cara com ninguém. Entrei no carro e coloquei o cinto de segurança. Enfiei a chave na ignição, peguei o meu celular e olhei a hora no visor. Ainda eram 06:30, bufei. Dei partida no carro e fui em direção a minha casa. Eu não via a hora de deitar e dormir na minha cama. Estacionei o meu carro na minha garagem pouco tempo depois, desliguei o carro, tirei o cinto e desci. Entrei em casa com cuidado para não fazer barulho e fui direto para o quarto dos meus pai. Abri a porta devagar e ela estava dormindo, fui até ela e depositei um beijo em sua testa, ela se mexeu e abriu os olhos devagar.

- Oi amor. – Ela disse ao ver que era eu.

O meu pai não estava na cama, mas à julgar pelo barulho que vinha do banheiro, ele es estava no banho.

- Oi mãe, é só pra avisar que eu cheguei, tá bem?!

- Tá bem, meu amor.

Eu saí do quarto da minha mãe e fechei a porta. Caminhei até o meu quarto, entrei e logo em seguida eu fechei a porta. Os meus olhos estavam quase se fechando de sono. Troquei de roupa, colocando um confortável pijama. Antes de deitar eu peguei o meu celular e abri o meu aplicativo de mensagem, o sono estava me consumindo. Eu só lembro de ter escrito '' cheguei, amor" e ter apertado o enviar. Dormi com o celular na mão. Nas horas seguintes eu pude descansar de verdade. Acordei e me virei para o lado, deixando o meu celular cair no carpete do meu quarto. Provavelmente já deveria ter passado do meio dia, sentei na cama e me espreguicei. Antes de levantar eu peguei o meu celular que estava no chão e vi que eu tinha recebido uma mensagem, era Camila. Revirei os olhos e então eu abri a mensagem.

- Merda. - Falei ao perceber que a mensagem que eu mandei tinha sido para ela.

- Já está me chamando de amor? - Li a mensagem de

Camila em voz alta e o meu sangue ferveu.

Ridícula.

Preferi ignorar aquilo para que eu não começasse o meu dia me estressando. Levantei e fui até o banheiro fazer as minhas higienes matinais. Estava um ótimo dia para andar por aí sozinha, penteei o meu cabelo e o amarrei um rabo de cavalo alto na cabeça, vesti uma calça jeans rasgada nos joelhos, uma blusa de manga curta preta e um tênis branco para não me sentir muito gótica. Peguei a minha jaqueta, carteira, celular, chave do carro e desci.

- Boa tarde. – Falei para minha mãe e meu irmão que estavam na cozinha.

- Boa noite quase né. – Brincou Chris.

- Boa tarde, meu amor. - A voz doce da minha mãe me fez sorrir.

- Chato.

- Você já vai sair, filha? - Meu pai me olhou por cima do jornal que ele estava lendo.

- Vou, mas hoje eu vou andar sozinha por aí, me aproveitar. Sabe? – Falei sentando em um dos bancos que ficava em frente a bancada.

- Poxa, eu achei que eu fosse curtir vocês hoje um pouquinho. – A voz de desanimo dela era presente.

- Eu vou chegar cedo, mãe. Relaxa.

- Assim eu espero. - Mike voltou a ler o seu jornal.

- Você vive saindo. – Chris reclamou.

InesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora