Inesperado

O beijo da morte

Olá, tudo bem com vocês? Espero que sim.
Esse capítulo está super pequeno, i know. But... Teremos muitas emoções nele, ok?!

Vou colocar um link de uma música da Avril Lavigne (Avril Lavigne - When You're Gone ) para vocês darem o play. É essencial que vocês coloquem a música na hora que for pedido, ok? ( Deixa com mais emoção, então, coloquem ela para tocar, please).

Uns beijos, e boa leitura.

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Point's of view Lauren

Parei no meio do caminho, em um supermercado perto do meu destino. Comprei o que eu achei que fosse necessário, guardei tudo no carro e depois eu fiz outra parada. Tomei café da manhã - que na verdade era quase um almoço – em uma pequena lanchonete. Pouco tempo depois cheguei em minha casa de campo, aquele lugar era mágico e sempre que eu me sentia triste ou algo do tipo eu vinha para cá e como um remédio natural, eu melhorava. Estacionei o carro, abri a porta de entrada da sala e voltei para o carro. Peguei todas as coisas que eu comprei e as levei para a ampla cozinha. Guardei tudo com calma e depois peguei a minha bolsa e a minha mala. Tranquei o carro e subi para a minha suíte, onde eu deixei as minhas coisas. Desci e abri a casa toda, para que aquele ar puro entrasse não só pelas minhas vias respiratórias, mas também em toda a casa. Peguei o meu celular e fui até a área externa da casa, deitei na beira da piscina e mandei uma mensagem para a minha mãe avisando que eu já tinha chagado e depois para Ally para saber que horas ela viria.

- Eu já estou indo. – Respondeu Ally. – To dirigindo, depois eu falo com você.

Senti um alívio por saber que eu não ficaria sozinha por muito tempo. Sim, eu consigo ser bem bipolar às vezes. Eu mal podia esperar para ver a reação de Ally quando eu contasse para ela o que tinha acontecido comigo e com Camila, eu tinha certeza de que ela iria surtar. Senti algumas gotas caírem em meu rosto, revirei os olhos em completo tédio e corri para dentro de casa. Eu odiava quando o tempo ficava instável desse jeito.

[...]

Eu estava na cozinha terminando de fritar batatas fritas quando ouvi barulho de carro, desliguei o fogo, molhei as mãos e as sequei no pano de prato. Saí da cozinha e caminhei até a área externa na casa onde eu tinha ouvido o barulho. Era o carro de Ally, eu dei um sorriso largo ao vê-la sair do carro, mas o meu sorriso logo foi desfeito assim eu vi Camila sair logo em seguida. Ally olhou para ela e depois para mim e levantou os ombros como quem não tinha culpa do que estava acontecendo.

- Ally, porque você a trouxe? – Cheguei perto dela sem me importar com a chuva que estava caindo sobre nós e disse com a voz mais alterada.

- Você acha que as coisas são assim? Você não pode ficar fugindo das coisas, você não pode ficar fugindo de mim. – Conforme Camila dizia ela foi se aproximando de mim.

- Não ouse falar comigo, nem era para você estar aqui, Camila.

- Fala direito comigo, eu estou ficando de saco cheio desses seus picos de humor, uma hora você está bem comigo e outra me tratando mal. Eu não estou suportando isso – Camila dizia bastante irritada, apontando o dedo indicador na direção do meu rosto.

- Nem eu estou suportando você. Aliás, eu não te devo satisfações, vai embora da minha casa! – Esbravejei e pela cara de Camila ela tinha ficado muito brava com o que eu disse.

- Como não está suportando? Ontem quando você me beijou você bem que gostou, não parecia nem um pouco me odiar ou coisa do tipo – Ela disse com desdém.

Aquilo me irritou profundamente e me irritou mais ainda o fato de Ally ter rido do que ela tinha havia falado.

- Você sabia, eu tenho certeza. – Falei quase gritando no rosto de Ally.