Capítulo 7 QUERO MINHA MÃE

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Os dias foram passando e a menina começou a perceber que passava um sábado e vinha outro, só que a sua mãe não vinha mais nos fins de semana. Passaram-se quatro fins


— Minha filha! Não chore, a sua mamma vai voltar, não se preocupe e, além do mais, você tem a mim, seu irmão e a Latifah que é uma irmã para você. Isso basta.

Foram só essas palavras e nada mais até a noite. Quando todos já dormiam, e a Gabriely foi acordada, primeiro por um ronco de car-ro que rompia o silêncio da madrugada, depois por batidas na porta, e logo depois o pai apareceu no quarto da menina e disse:

— não sai da cama.

Ele voltou, abriu a porta, entrou alguém, pelo cheiro reco-nheceu o perfume suave da mãe. Depois ouviu a voz dela. E ficou muito feliz, era a sua mãe, finalmente. Quis levantar e correr, mas ouviu a voz do pai gritando e ela parou para ouvir. Dizia feroz a voz do pai:

— pare! Você não vai passar dessa porta. Volte para onde você veio. Aqui você não tem mais lugar, não preciso ser adivinho para saber o que você anda fazendo.

A mãe gritava com ele:

Aquelas palavras assustaram muito a menina, logo o irmão che-gou ao quarto e, como querendo protegê-la, a abraçou forte. Ela queria se soltar e correr para os braços da mãe, mas o irmão não deixou.

— não! Não, você não vai, o nosso papa tá muito zangado e se você for, ele vai brigar com a gente também.

— mas! Benetto é minha mamma, quero vê-la.

— Depois, minha querida, agora deixa eles conversarem, o papa tá muito zangado por ela não ter mais dado notícias. Mas vai ficar tudo bem, você vai ver. Vamos ser uma família de novo.

O menino de apenas 13 anos sabia que tinha algo errado e temia pela irmã. Os gritos só aumentavam, até que a mulher enfren-tou o velho de tal forma, empurrando-o, e entrou no quarto da filha.

Encontrou-a sentada na cama abraçada ao irmão.

— Meus filhos, eu estava com tanta saudade, me perdoem. Chamou o menino de lado e olhou dentro dos olhos dele e disse:

— meu filho, confio muito em você, te criei desde bem peque-nino, agora te peço: cuida da minha filha, protege ela com a sua vida se for preciso. O desgraçado do Victorio já tá muito velho, nem sei se vai ver vocês crescerem.

— Eva! Por que você tá me dizendo isso?

Sem falar nada, beijou o menino na face. Em seguida, chegou bem perto da menina, a abraçou tão apertado como se quisesse levá -la no ventre de novo...


E o capítulo continua e com um emocionante final. Vale apena ler o livro. Em breve postarei mais um capítulo.

Brasiliana a menina em RiaceWhere stories live. Discover now