Capítulo 13 O TRABALHO ESCRAVO

16 9 1
                                    


Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


   Amenina saiu cedo para o trabalho sem nem colocar na boca um gole de água sequer. Caminhou quase uma hora para chegar à casa de sua patroa... Agora, com a morte do pai, tinha que trabalhar em casa de uma família para ajudar o irmão ainda mais


do que já trabalhava. Aos sábados e domingos, quando não ia pra casa da senhora, ajudava a lavar roupa com a dona Bashira e ia com as trouxas na cabeça para deixar na cidade. Sempre tinha alguém que dava uma moeda e outros até davam sobras de alimentos.

A sua patroa era uma mulher muito dura, que tinha estabeleci-do algumas regras para a menina em sua casa. Parecia até que a senho-ra se divertia, fazendo-a sofrer, obrigando-a trabalhar além da conta.

Gabriely chegava cedo, começava a trabalhar e só podia co-mer depois que terminasse tudo. Quando a filha da mulher estava em casa era diferente, pois essa era uma moça boa que lhe dava a merenda matutina antes de começar. Isso dava forças para ela fazer as suas coisas e aguentar até a hora que pudesse almoçar, muitas vezes pedia a senhora para levar para casa, assim dividia com o irmão.


Apressou-se em terminar logo, pegou o balde, se debruçou no poço e tirou a primeira água, já estava quase perto do tanque quando sentiu uma forte tontura, tentou se apoiar em alguma coisa, mas não achou nada e foi ao chão deixando o balde cair e molhar tudo em sua volta, inclusive ela. O barulho que se fez incomodou a senhora que veio da sala gritando e praguejando a menina:

— Não acredito que essa preguiçosa tenha quebrado o meu balde e ainda por cima estragado água, sem falar que sujou toda a roupa do varal de lama. É mesmo uma imprestável.

A filha daquela senhora vinha entrando, ouviu a mãe gritan-do, correu à cozinha e ao ver no quintal a menina caída, tentando se levantar, correu ao encontro da menina e a ajudou, apoiando-a no ombro, pôs a mão em sua cintura, trouxe-a para dentro de casa, ignorando os gritos da mãe, que reclamava da menina estar toda suja.

Rosa, que era moça boa como a rosa que seu nome leva, per-fumava de bondade o amargo destino daquela menina.

Gabriely estava muito desorientada, sentada na cadeira, só de um lado, com medo da senhora brigar por estar sentada, não conseguia ver nada a seu redor, sentia um vazio em seu estômago e sua cabeça doía muito. Tentava abrir os olhos cada vez mais para enxergar, mas só ouvia as vozes distantes. Queria sair dali, pois sabia que a senhora estava com muita raiva e talvez não lhe desse o prato de comida que havia prometido para ela levar para o irmão.....

Esse capítulo é muito emocionante e a menina passa um apuro daqueles... Só que o livro está impresso e preciso vende-lo. Quem quiser saber a história toda de cada capítulo é só comprarem o livro no site do amazon.com.br

Brasiliana a menina em RiaceWhere stories live. Discover now