Capítulo 15

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Eu não conseguia acreditar no que estava vendo, o que ele faz aqui?

- Como entrou aqui - perguntei seca.

- Isso não importa - entrou fechando a porta atrás de si.

- Sai daqui ou eu vou gritar - ameacei me afastando do mesmo que ia se aproximando.

- Me escuta, por favor - pediu.

- Você não vai sair daqui até não conseguir o que você quer né? - perguntei e Bruno assentiu negativo.

- Então o único jeito vai ser chamar o segurança - peguei o celular.

Nesse momento Bruno correu até mim e laçou seus braços em volta da minha cintura me puxando e fazendo meu celular cair com tudo no chão.

- Ficou louco é - perguntei brava vendo meu celular desmontado no chão.

- Prometo te deixar em paz se você me ouvir.

- Não quero ouvir nada que venha de você - tentei me soltar o que estava sendo nada fácil.

- Para de ser difícil ou eu vou ser obrigado a fazer uma coisa - sorriu torto.

Como ele pôde sorrir num momento como esse?

- Tudo bem, me solta que eu te escuto.

- O que me garante que você não vai sair correndo? - perguntou.

- Não confia em mim? - me fiz de indignada.

- Confio, só acho que você é muito esperta para se render fácil assim - sorriu.

- Acho que alguém disse agora pouco para eu parar de ser difícil, ou não? - perguntei cínica.

- Okay, vou te soltar, se você correr vou ter que fazer algo que você não vai gostar - revirei os olhos e o mesmo me soltou de vagar.

Fui indo para trás pensando em uma estratégia para passar por ele e chegar até a porta.

- Já pode parar de se afastar, não vou te morder - nem prestei atenção no que ele falou e corri em direção à porta, quanto toquei na maçaneta senti Bruno me agarrando por trás.

- Sabia que você ia fugir - disse trocando de posição ficando agora ele perto da porta.

Me soltou e trancou a porta tirando a chave.

- Você não pode fazer isso - falei, ele se aproximou e segurou minha mandíbula levantando meu rosto e fazendo olhar para ele.

- Já fiz - sorriu e mostrou a chave logo em seguida guardando no bolso.

Ah ele quer jogar? Vou ajudar nesse joguinho e no final quem vai perder é ele.

- Quer saber? Não fala nada, só me beija - disse e Bruno arqueou a sombrancelha.

Cheguei mais perto dele mas o mesmo não fez nada, só me encarava desconfiado.

- Ta me olhando assim por que? Vai, me beija - me puxou pela cintura e selou seus lábios no meu, passei a mão pelo seu abdômen o que era bem definido.

- O que está tramando? - perguntou sussurrando entre o beijo.

Parei de beijá-lo.

- Nada, só cancei de ser difícil, agora sou fácil e nesse instante estou desejando você, meu corpo quer o teu, minha boca quer a sua - fiquei nervosa em dizer isso, talvez porque uma parte ou tudo fosse verdade.

Com rapidez, Bruno me agarrou me beijando, caminhou até a cama me empurrando com delicadeza e ficando por cima de mim.

O beijo estava feroz e caloroso, porém, meu foco estava na chave, fui passando a mão por suas costas até chegar no seu bolso. Arranquei a chave de lá e Bruno em um ato rápido, sentou em cima de mim segurando meus braços para cima da cabeça.

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