Capítulo 23

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Anne On

Com o plano em mente, me apressei para chegar no lugar marcado, Caroline iria ter uma surpresinha ao me ver e logo, cairia fora do meu caminho e da vida do Bruno.

Demorei um pouco para chegar até o local, queria mais é que ela esperasse por Bruno e ele não aparecesse, coitadinha, vai ficar tão decepcionada com o vacilo do meu priminho.

De longe já pude vê-la, estava de costas, ótimo, um sustinho não seria nada mal. Comecei a rir e em passos curtos fui me aproximando.

Antes de assustá-la, um garoto chegou perto dela e virei de costas saindo dalí rapidamente ficando atrás de uma árvore.

Que droga, quem é ele? Acabou de estragar o meu plano de me ver livre dessa garota. Só pode ser aquele garoto que estava com ela no parque.

Esperei que ele saísse, os minutos foram se passando, estava entediada e nada.

Sentei ali mesmo e fiquei observando-os, bufei estressada, acho melhor sair daqui e pensar em outro jeito de acabar com o que Bruno sentia por ela.

Levantei pronta para ir embora quando um sorriso se formou em meu lábios ao olhar a cena, que ideia brilhante, isso seria melhor que o meu plano, devo agradecer a esse garoto por aparecer e fazer o que provavelmente Bruno estaria fazendo se lesse aquela mensagem e encontrasse com ela.

Meu primo ficaria tão arrazado se recebesse uma foto da garota por quem está apaixonado aos beijos com outro. Sinto até pena em destruir com o coração dele.

É só tirar as fotos, enviar e pronto, esperar a hora certa para consolá-lo.

Tirei algumas fotos e escolhi a de melhor ângulo, enviei por número privado à Bruno e saí dali com um sorriso vitorioso, igual ao sorriso de Caroline no dia que Bruno nos apresentou.

Cheguei em casa indo rapidamente ao meu quarto, sentei em frente ao espelho sorrindo.

- Bruno vai ficar tão arrazado com a Carol, ela vai partir em pedacinhos o coração do meu querido primo... - fiz beicinho falando sarcasticamente - e para os braços de quem ele vai correr? - gargalhei girando a cadeira.

Peguei o celular do Bruno, como vou devolver sem ele ver?

Fui até o quarto dele batendo na porta.

- Primo? - abri depois de bater não o vendo ali, ótimo.

Sorri com o celular na mão.

- Anne? O que ta fazendo com o meu celular? - arregalei os olhos, por um minuto congelei - deixa eu ver - me virei e Bruno tentou pegar o celular da minha mão, tive uma ideia.

- Só fiquei curiosa porque vibrou, você não merece ver essa mensagem.

- E por que não? Deixa eu ver - esticou o braço.

- Não Bruno, vou apagar depois te devolvo - virei de costas pra ele com um sorriso discreto no rosto.

Bruno arrancou o celular da minha mão, não demostrou reação nenhuma, mas sabia que ele estava destruído. Após ver aquela foto, ele sentou na cama, sua feição logo era perceptível.

Me aproximei vagarosamente e o abracei, ele retribuiu, encarei seus olhos após desfazer o abraço e ele nos meus.

Seus olhos estavam vermelhos, encostei minha testa na dele e fechei meus olhos, fiquei mal por vê-lo assim.

Senti a respiração quente dele batendo no meu rosto e logo a sua boca em contato com a minha. Bruno estava frágil, talvez ele se arrependa disso depois e eu acabe magoada, mas por que não aproveitar o momento? Eu o amo, e faço até o impossível se for necessário para ele se apaixonar por mim e esquecer daquela garota.

Sentei no colo dele o empurrando para que deitasse na cama, Bruno não permitiu, mas com um pouquinho de esforço, ele se rendeu e fiquei por cima dele ainda o beijando.

Tirei minha camisa, ficando amostra o meu sutiã e voltei a sentir o gosto dos lábios do meu primo.

Bruno On

Por que ela fez isso comigo? Carol não é como pensei, por que ela tinha que me dar esperanças? Por que eu tinha que conhecê-la?

Queria apenas esquecer dela ou pelo menos tentar.

Estava beijando Anne, beijando a minha prima, eu permiti que isso acontecesse, ela poderia me ajudar a tirar a Carol da cabeça, não estava me importando agora se ela era ou não a minha prima. Queria apagar da minha mente o gosto do beijo daquela que me fez criar um sentimento intenso dentro de mim.

Meu celular começou a tocar, alguém estava me ligando. Empurrei Anne devagar saindo de baixo dela e o pegando.

Era a Carol.

[...]

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