Bruno OnEstava dirigindo em uma velocidade maior do que o permitido, meus pensamentos me pertubavam a todo instante.
Cheguei subindo direto para o meu quarto, tomar um banho seria bom para deixar correr toda a raiva que de mim se apoderava, esquecer dos beijos da Carol, ou melhor, esquecer dela.
É tão complicado se apaixonar, Mason estava certo com o que disse e eu não dei ouvidos. Agora esquecer e continuar a vida, Carol já fez a escolha dela.
Depois de vestido, desci correndo as escadas colidindo meu corpo com de Anne, se eu não a segurasse pela cintura puxando-a, ela teria rolado escada abaixo.
- Foi mal aí prima, estava distraído - sorri amarelo e passei por ela chegando na sala.
- Está desculpado e não me chama de prima - resmungou.
- Ué, pensei que você fosse minha prima - comecei a rir notando Anne bufar.
- E eu sou, só não me acostumei com a ideia de ser prima de quem eu amo, primos não namoram não é? - ela terminou de falar tudo de uma vez e a encarei arqueando uma sombrancelha, Anne arregalou os olhos e quis falar algo, porém disse primeiro.
- Anne, você disse que tinha superado, era mentira?
- Sim... quer dizer, não, não era mentira. Relaxa Bruno, eu só estava brincando contigo, vou subir para o meu quarto - sorriu estranha enquanto a encarava com as mãos na cintura e se virou subindo as escadas às pressas.
Balancei a cabeça não acreditando muito no que ela tinha acabado de dizer.
O som da campainha soou e me dirigi até a porta abrindo-a.
- Esqueci a chave - me surpreendi vendo meu pai ali, bem na minha frente - não vai abraçar teu pai? - perguntou sorrindo.
Minha expressão era de pura seriedade, mantinha postura rígida.
- O que você está fazendo aqui?
- Como assim o que eu estou fazendo aqui, eu moro aqui Bruno - passou por mim colocando a mala ao lado do sofá e sentando-se.
- Você pode morar em tudo que é lugar, menos aqui - fixei meus olhos nele, não consegui me controlar vendo esse cara que diz ser meu pai, chegar assim do nada.
- Que falta de respeito é essa? Eu sou o seu pai, ordeno respeito.
- Ah, lembrou que tem um filho - sorri cínico.
Ele levantou franzindo a testa e cruzando os braços.
- Você sabe que meu trabalho exige viagens.
- Entendi, como sempre o trabalho em primeiro lugar, mais importante que a tua família - retruquei.
- Chega Bruno, não vou aturar esse desrespeito, pelo jeito a tua mãe deixou tu fazer o que quisesse enquanto estive fora.
- Não coloca minha mãe no meio, enquanto ela estava aqui sempre presente, você estava por aí, se divertindo, dando a mínima se tinha uma mulher que te ama e que te espera voltar dessas viagens, se voltar ne? - disse sarcástico.
- Sobe para o teu quarto, está de castigo ate segundas ordens - falou sem paciência.
Balancei a cabeça soltando um sorriso afrontoso e virei as costas saindo de casa, ele acha que pode chegar assim de repente como se nada tivesse acontecido?
Passei minhas mãos no cabelo suspirando.
- Bruno, espera - olhei para trás vendo Anne vindo até mim - desculpa, eu ouvi a conversa tua e do seu pai.
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Um Amor Diferente
Teen FictionCaroline Sampaio, uma garota linda e meiga, adora uma diversão e não perde uma confusão, porém uma pessoa difícil de lidar pois perde a paciência facilmente. Carol simplesmente fala o que pensa, ela é daquelas que não leva desaforo para casa, ela é...