Escuridão

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Me desculpem pelo atraso aconteceu um imprevisto e não deu para postar o capítulo. Mais a boa noticia é que teremos um cap especial. hahaha até depois. *--*

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O coração de Gabriel disparou no peito quando ouviu a pessoa falar aquilo. A luz da lanterna estava no rosto dele quando ele disse:

- Como você trocou de roupa tão rápido, Eduarda?... – Sua voz era trêmula. O celular tremia em suas mãos conforme a pessoa mascarada dava passos calmos em sua direção. A faca ia aos poucos se abaixando até que, rapidamente, começou a correr em direção ao garoto que deu um grito e correu desesperado pela casa. – SOCORRO!!! – Ele esbarrou no sofá e depois seguiu correndo feito louco com apenas a luz do celular iluminando seu caminho.

A porta estava a poucos metros a sua frente, então ele foi em direção a ela.

- Meu Deus... meu Deus... – Ele ofegava tentando abrir, mas percebeu que estava fechada. – Essa não. – Voltou a luz para trás de si e viu que não havia ninguém. O celular continuava a tremer em suas mãos. Ele começou a se aproximar da parede até encostar no interruptor, ligando-o. As luzes permaneceram apagadas. Continuou a caminhar encostado na parede enquanto se aproximava lentamente da escada. Ia chegando cada vez mais perto até que viu a pessoa mascarada sair de trás do sofá e saltar em cima dele.

- AAAAAAAAAAAAH!!!!! – O garoto gritou deixando o celular cair no chão. Ele se desequilibrou e caiu deitado nos primeiros degraus das escadas. A luz da lanterna ficou para cima, iluminando a pessoa que usava a capa preta, a máscara e erguia a faca nas mãos.

- Vamos brincar? – Disse ele com a voz robótica irreconhecível.

- Vai brincar com o capeta! – Ele se levantou e começou a correr com os joelhos apoiados no chão tentando se erguer. Apoiou as mãos no corrimão e quando ficou de pé, sentiu uma mão puxar sua perna para trás, fazendo-o cair de cara na escada. Foi puxado mais para baixo e então se virou para tentar de alguma forma se defender. – Por favor... não me mata. Tem tanta coisa que eu preciso descobrir ainda sobre você. Não me mata, por favor... – Gabriel estava ofegante enquanto o assassino erguia a faca lentamente para o alto. Seu coração disparou. Não havia mais nada que pudesse fazer. Foi então que a faca desceu em direção a sua barriga e bem na hora, a pessoa foi acertada por um vaso de flores que se estilhaçou no chão.

- CORRE, GAROTO!!! – Eduarda gritou. A pessoa com a faca caiu no chão, deixando sua faca voar para longe. Rapidamente se levantou e a pegou. Eduarda correu até o celular no chão e pegou, apontando a luz da lanterna para onde o assassino estava e percebeu que ele já havia ido embora. Olhou para as escadas e viu que Gabriel estava parado no topo das escadas.

- Para onde ele foi? – Perguntou ele com a luz apontada para sua cara. Então todas as luzes da casa se ascenderam no mesmo instante. Gabriel se apoiou no corrimão e soltou um suspiro de alívio. Sua mão estava pressionando um lado da barriga.

- Você está bem?! – Eduarda perguntou, um pouco preocupada, baixando o celular.

- Estaria melhor se você não tivesse tentado me matar com uma faca. – Ele levantou a camisa e viu um pequeno corte que sangrava. – Por pouco você não me mata. – Ele começou a descer as escadas.

- É sério que você ainda acha que sou eu, garoto?! – Eduarda lançou um olhar confuso para ele.

- Então onde você estava enquanto "ele" tentava me esquartejar?

- Quando as luzes se apagaram ele tapou minha boca e me puxou para longe! – Ela gritou. – Eu pensei que fosse morrer. Então ele fechou a porta por fora e bateu minha cabeça, e eu fiquei no chão até entrar. Eu não sou o killer! Quantas vezes quer que eu repita isso?!

The Killer At SchoolWhere stories live. Discover now