Tarde Demais

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- ... a S...? – Gabriel questiona no carro ao lado de Jéssica. – ELVIS! Diz logo quem foi! O que está acontecendo aí?!

- Para de brincadeira, garoto! – Jéssica exclama ao telefone. O carro está parado em frente à casa de Vanessa.

- Olá amigos. – Disse a voz robótica fazendo os dois levarem um susto. – Ele tentou bancar o espertinho e acabou se dando mal. Logo, logo serão vocês. Até logo. – Então desligou.

- Meu Deus... – Jéssica estava com os olhos arregalados. Então uma mensagem chegou segundos depois. Eles abriram e vira que era uma foto de Elvis morto no chão em cima de uma enorme poça do próprio sangue. - ...não...

- Droga! – Gabriel gritou. – Estávamos tão perto... ele quase conseguiu falar... – Ele se recostou no banco e soltou um suspiro pesado. – Falamos para ele não voltar... nós falamos... – Ele estava assustado e nervoso.

- Ei! Não foi nossa culpa. – Jéssica disse respirando devagar. Então ficaram em silêncio por um instante.

- Nós... temos que entrar agora. – Gabriel falou então.

- ...eu quero ir para casa, Biel. Vamos embora. – Ela ligou a chave do carro.

- Não! – O garoto puxou a chave. – Precisamos pegar continuar. O killer não vai parar. Temos que continuar. Precisamos ser fortes... lembra? – Eles se olharam fixamente. – Estamos perto de acabar com isso. Não podemos desistir agora.

- ...tudo bem. – Ela passou a mão no rosto e pôs uma mecha do cabelo atrás da orelha. – Vamos rápido.

Eles abriram as portas e saíram do carro, fechando novamente. A rua estava um pouco deserta e silenciosa e fazia um pouco de frio. Os dois caminharam em direção a casa dela e pararam na entrada. Jéssica se ajoelhou e começou a abrir a porta com dois pedaços pequenos de ferro até que ela se abriu.

- Abre-te sésamo! – Disse ela ficando de pé novamente e os dois então entrando.

- Onde uma repórter obcecada por fama esconderia suas pistas de um massacre em uma escola?... – O garoto questionou caminhando pela sala.

- Se não está no quarto, deve estar em um lugar mais escondido. – Ela falou. – Eu vou subir e olhar se tem algo em outro quarto lá em cima. Me espera aqui. – Então Jéssica começou a subir as escadas.

- Ok. – Disse ele. – Vou ver se tem algum porão.

Gabriel caminhou em direção a cozinha e seguiu por um corredor que dava nos fundos da casa. Seguia por ele com passos lentos e calmos até ver uma porta. Abriu-a e viu que tinha uma escada que descia para o porão escuro.

- Foi mais fácil do que eu pensei. – Falou ele para si mesmo adentrando no local. Puxou uma cordinha e as luzes do local se acenderam revelando tudo que estava ali.

Sem que ele percebesse, alguém se aproximava com passos calmos. Chegou bem perto dele e pôs a mão em seu ombro, fazendo sua espinha gelar e ele se virar para trás com um grito.

- AAAAAAAAAAAAH!!!

- Sou eu. – Jéssica disse sorrindo. – Não encontrei nada lá além de um quarto vazio e outro com móveis velhos empilhados. O que achou?

- Espera meu coração voltar a bater. – Ele falou ofegante levando a mão ao peito. – Bom, eu achei o porão. Vamos ver se tem algo aqui.

Eles começaram a descer juntos os degraus de madeira até chegarem no final das escadas. Eles estavam atônitos com tudo o que viram no local.

The Killer At SchoolWhere stories live. Discover now