Festa Sangrenta

13 1 1
                                    




Amanda estava na entrada de sua casa ao lado de um policial. Alto, forte e com um olhar amigável. Uma viatura da polícia estava parada em frente a casa. Outros dois policiais estavam do lado de fora.

- Ligaremos se soubermos de algo. – Ele fala para ela por fim. Amanda parece estar em choque e seus olhos ainda estão vermelhos.

- Obrigado. – Sua voz é fraca. Ela fecha a porta e se vira para Eddy e Gabriel que estão parados de frente a ela.

- O que eles disseram? – Eddy pergunta dando um passo a frente.

- Que vão fazer algumas rondas pelo bairro par ver se acham alguém. – Eddy nunca tinha visto Amanda daquele jeito. Até seu jeito de falar estava estranho.

- Ainda bem que eu voltei para pegar o celular. – Gabriel dizia com as mãos na cintura. – Sabe lá Deus o que esse psicopata teria feito com você.

Eddy olhou para ele com um olhar desaprovador e falou em um tom baixo:

- Você não está ajudando!

- Está tudo bem. – Amanda dizia passando a mão nos olhos. – O pior já passou.

- Você quer que fiquemos aqui com você até seus pais chegarem? – Eddy sugeriu em um tom amigável.

- Não precisa. Eu vou ficar bem. Podem ir.

- Tudo bem. – Eddy deu um abraço nela. – Toma cuidado.

Então foram embora deixando Amanda pensativa a respeito do que a pessoa lhes disse. Aquilo continuou martelando em sua cabeça.

Na manhã seguinte, a escola já estava cheia de alunos eufóricos espalhados por todo o lugar.

Pelos corredores largos, um homem alto e com uma expressão facial rígida conversava com o diretor Genivaldo.

- Não precisa se preocupar. – O diretor dizia. – Ela ficará bem aqui e logo fará novos amigos.

- É o que eu espero. – O homem dizia se desviando de alguns alunos que ainda estavam nos corredores. – Ela passou por muita coisa, sabe?

- Não precisa falar como se eu não estivesse aqui. – Eles se viraram para ver a garota que falou.

- Vamos conhecer sua nova classe? – O diretor perguntou a ela.

- Tanto faz. – Ela deu de ombros. O homem ao lado do diretor encarou ela. – Quer dizer... vamos.

- Eu cuido a partir daqui. – O diretor disse ao homem. – Pode ir. – Então após trocar olhares novamente com ela, o homem deu a volta e foi embora.

Genivaldo a levou até uma sala e bateu na porta. A professora Nadja abriu:

- Temos uma aluna nova. – Disse ele para ela que sorriu.

- Podem entrar. Fiquem a vontade. – Nadja abriu a porta com seu sorriso gentil e os dois entraram. A turma inteira que conversavam fizeram um silêncio absurdo. Todos olhavam para a garota da cabeça aos pés. Pele morena, cabelo longo que ia até o final das costas e olhos castanhos.

- Bom dia turma. – O diretor disse com seu tom calmo. – Essa é Eduarda. Ela é nova aqui e vai ficar com vocês. Espero que a tratem bem. – Virou para a garota e continuou. – Pode escolher um lugar e se sentar. Fique a vontade. – Ela assentiu, caminhando em seguida para o final da sala. Ela podia sentir todos aqueles olhares em cima dela quando se sentou na última banca da fila.

- Obrigado professora. – O diretor assentiu para ela e saiu da sala.

- Seja bem-vinda, Eduarda. – A professora Nadja falou. – Eu sou a professora Nadja e eu leciono literatura. Onde você estudava?

The Killer At SchoolWhere stories live. Discover now