Capítulo 16

3.6K 179 13
                                    

//Stephanie Narrando\\

Acordei em um lugar horrível, minha cabeça doía – como nunca doeu antes– Eu olhei em volta, minha vista estava turva, o cheiro era ruim, uma luz vinha de uma janela com grades – uma janela pequena –minha barriga doía.

— Filhos, por favor, aguentem, pela mamãe e o papai, aposto que ele está vindo buscar a gente, aguentem - disse fazendo carinho na minha barriga.

Depois de umas duas horas, presa naquele lugar, uma mulher entrou, ela era devia estar na meia idade, porém isso não afetava em nada, ela era muito bonita.

Mulher: Estou vendo que q princesinha acordou, não é mesmo? - Disse rindo falso, aquela risada me dava nojo.

— O que você quer comigo? - Disse encarando a mesma.

Mulher: Não é óbvio? - Revirou os olhos - Milha filha, eu te sequestrei e vou te matar - disse sorrindo perversa - Sabe o melhor disso tudo?  -Neguei- Eu sempre quis me livrar de você - ela me olhou com um olhar escuro me deu medo - Eu tinha uma vida tão boa, mas engravidei, depois que você nasceu, fui embora para o Canadá, lá me casei com um Mafioso, matei ele e hoje estou aqui, matando quem começou tudo isso - disse se ajoelhando e me olhando - Aliás me chamo, Katharina.

— Você não vai me matar, ele não vai deixar, eles não vão deixar - disse com uma lágrima no rosto - você não é minha mãe é uma mal amada, só isso que você é, uma mal amada.

Ao dizer isso, ela começou a distribuir tapas na minha cara, ardia, meu rosto estava quente, nunca havia apanhado, nunca mesmo. Quando ela ameaçou chutar minha barriga eu dei um grito.

— Não minha barriga não, por favor, meus filhos não - disse gritando e tentando controlar as lágrimas que desciam sem ao menos pedir.

Katharina: Então você está grávida, que ótimo - Riu debochada.

Seu telefone tocou na hora que ela iria me dizer algo, ela sorriu falso e saiu atendendo seu celular. Ouvi o barulho de fechadura, ela havia trancado a porta, Tudo q eu pensava era em como todos estavam, eles estavam me procurando? Eu iria morrer? Uma dor enorme surgiu na minha barriga e eu me deitei no chão me deixando levar pelo sono.

// Loira Narrando \\

Estava tudo ótimo, eu estava indo para boca, contar ao GT que estava grávida de 4 meses e meio, quase 5, estava muito feliz, pois sabia que ele queria aquilo, mas começou um tiroteio, meu coração apertou e eu entrei na padaria do Tio Zé, era o único lugar q eu podia me proteger.

Depois de longas 3 horas, os tiros cessaram e os três toques foram dados, estava tudo livre, podíamos sair. Fui em direção a boca e lá se encontrava GT com as mãos na cabeça, corri até ele e abracei ele.

— Amor, o que houve? - Disse levantando o rosto do mesmo - Alguém morreu? - Disse tentando ver algo além do que seus olhos me mostravam.

GT: A morena, sumiu, Talibã tá puto, não sabemos quem pegou ela, nem quem invadiu - disse me abraçando e eu comecei a chorar.

— MINHA AMIGA - disse em prantos.

GT: Vai ficar tudo bem, ela.. ela vai voltar - disse tentando encontrar as palavras certas enquanto fazia carinho no meu cabelo.

— Eu... Eu estou grávida, não consegui contar a ela, eu ia contar hoje, junto com todos, mas...  Mas - disse chorei mais ainda.

GT: Vou ser pai? - Disse com um sorriso se abrindo.

A Patricinha E O Traficante - APTOnde histórias criam vida. Descubra agora