Capitulo 21

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//Talibã Narrando\\

Mil fitas passando na minha cabeça, por que logo quando gosto de alguém fico nessa merda, tudo dá errado, nunca me decido.

Fernandinha: Vamos continuar aonde paramos amorzinho? - disse sorrindo.

— Vai pra puta que pariu e não enche - disse subindo deixando ela com cara de "comi e não gostei".

Subi para boca, fumei um 3 Backzin, tava viajando já, quando apareceu o Menor.

Menor: Porra cara, o que tu tá fazendo com a sua vida? Tá fumando cara? - negou com a cabeça - Tu vende cara, não usa essa merda não, tá maluco ?

— Perdi ela cara, foda-se tudo, perdi a mulher que tava me mudando - disse chorando.

Menor: Tu perdeu por que tu é um vacilão, não segura esse pinto - bateu no meu ombro - tu tá sendo moleque cara - pausou - se você quer mesmo ela, corre atrás, por que já tem outro tentando ter ela, mas tu sabe né ? Ela te ama cara - olhei para ele que sorria - ela te ama, mas não vai sofrer pra sempre com as tuas patifarias, por que sem você ela continua a mesma, mas você sem ela - riu - tu sem ela é um qualquer, moró?

— Uhum, vou pensar nisso - disse de cabeça baixa.

Menor: Show, vou bater um rango na minha mulher, fui - fez um toque e saiu.

Porra menor tava certo, eu ia acabar perdendo ela, não dava para mim não, ficar sem meus filhos e minha mulher, tava parecendo um viado, mas foda-se , amo ela e por ela viro viado. Fui para casa, tomei um banho tranquilão, desci para comer – porra bateu mó larica– quando estava colocando meu prato o Kaio apareceu na cozinha.

KS: Fala aí - se sentou na cadeira - soube da Morena, vacilou cara - disse negando com a cabeça.

— Tô ligado tá? Vou me acertar com ela, agora some, tô afim de ouvir merda não - disse olhando o mesmo.

KS: Nem moro mais aqui mesmo, valeu - disse saindo.

Ouvi a porta bater e continuei colocando minha comida.

[...]

Dois dias depois ...

Então tava aqui esperando o baitola do Gean brotar, comecei a resolver umas contas da boca, quando a porta abre e o Gean entra.

Gean: Fala aí, tudo suave? - disse fazendo um toque comigo.

— Tá suave sim, vou te mandar o papo, tu vai ser sub da Rocinha - pausei em lembrar da morena que agora era a dona- A dona é chamada de Morena, enfim, se tu precisar de alguma coisa, manda um bipe e nós tá aí, tranquilo pá tu? - disse olhando o mesmo.

GN: Tranquilão, devo confiar nela? - disse se referindo à Morena.

— É de confiança, ela é de fé tá ligado? - disse vendo os papéis.

GN: Show então, fé aí, tô partindo - fez um toque comigo.

— Valeu aí cara - olhei sério.

A Patricinha E O Traficante - APTOnde histórias criam vida. Descubra agora