The Man of My Dreams • {liam payne}

Capítulo 29

POV Bella

Desde o momento em que acordei as coisas só vieram a piorar... Cheryl voltou aqui e me encheu de ponta pés e cortes.

Sentia uma imensa dor em meus punhos, devido as correntes que os prendiam.

Meus pés agora amarrados por cordas e minha boca tapada com uma fita.

A cada minuto que se passava era como se fosse um minuto de vida a menos...

Agora com a pouca luz do dia eu conseguia observar o quarto onde estou.

Um lugar de madeira caindo os pedaços, com nenhuma janela sequer, apenas com uma porta de aço, um lençol ensanguentado e míseras coisas espalhadas pelo chão.

A chuva ainda não havia parado, o vento do lado de fora ainda é forte, fazendo o entrar dentro desse minúsculo espaço e assobiar pelas paredes mal feitas de madeira.

De um momento para o outro a porta é aberta e vejo Cheryl vindo em minha direção.

Ela puxa a fita da minha boca com força e eu selo meus lábios.

Cheryl- David mandou isso para você- ela joga um pedaço de pão seco em cima de mim

- Eu não quero!

Cheryl- Não será eu que passarei fome mesmo!

- Porque vocês estão fazendo isso comigo?- pergunto incrédula por tudo que eles são capazes de fazer, ou melhor, pelo o que já fizeram e ainda podem fazer comigo

Cheryl- A resposta é óbvia, eu amo o Liam, ele é meu e é comigo que ele tem que ficar... você é só uma pedra no meu caminho, mas isso já está sendo resolvido! - ela sorri cinicamente

- Se você realmente o amasse você não faria ele sofrer assim!- olho fixamente para ela

Cheryl- Queridinha, você realmente acha que ele está a sofrer por você nesse momento? Provavelmente ele está pensando nas maravilhosas noites que tivemos e nas que ainda iremos ter!- ela me olha

- Ele não te ama!

Tento acreditar em minhas próprias palavras!

Cheryl- O que você disse?- ela grita

- Ele não te ama!

Cheryl- Repete vadia- ela gritou e apontou uma arma para minha cabeça

- Cheryl por favor- sussurrei

Cheryl- Agora você vem me implorar a vida?

- Cheryl por favor, por favor Cheryl!

Haviam lágrimas em meus olhos, suor escorrendo pela minha testa e o imenso nervosismo de não pode salvar minha vida, e principalmente a do pequeno ser que está dentro de mim!

Cheryl- Não vai adiantar nada você implorar querida... mas talvez o Liam gostaria de ouvir você sofrer um pouquinho, não é mesmo?- ela pega meu celular que estava em um dos bolsos de seu casaco

O telefonema é atendido.

Cheryl posiciona o revolver em minha cabeça e coloca seu dedo indicador no gatilho.

Ligação On

Cheryl- Bella diga suas últimas palavras!

Liam- Bella!- ouço Liam gritar do outro lado da ligação

David- CHERYL!- ele entra no quarto gritando e Cheryl joga o celular no chão, fazendo o se espatifar em vários pedaços- O que você está fazendo com ela?!- ele grita- Fizemos um acordo se lembra?- ele a encara- Os policiais de Londres já acionaram o mandado de busca e estão vindo para cá, e você ainda teve tempo de ligar para aquele idiota?

Cheryl- Eu não aceito que ela fale comigo daquela maneira, agora ela tem que levar as consequências!

David- Matar ela não é levar as consequências e sim levar a morte, e isso não está dentro dos nossos planos!- aos poucos ela vai abaixando a arma

Cheryl- Temos que fugir daqui!- ele concorda

David- Para aonde vamos?

Cheryl- Vamos para o interior do país, temos que sair de Londres o mais rápido possível- ela diz- Leve ela para o carro enquanto eu coloco fogo no local- ela estrala os dedos

David logo vem em minha direção e tira as correntes e as cordas que prendiam-se ao meu corpo.

Ele me puxa pelo braço, mas eu não conseguia ter um equilíbrio básico com minhas pernas, então acabei caindo no chão novamente.

David- Levanta caralho- ele grita e eu me encolho no chão- Temos que ir logo!- os gritos dele me assustavam cada vez mais

- Eu não consigo, não tenho equilíbrio- falei baixinho e com lágrimas nos olhos pela imensa dor que estou a sentir

Ele coloca um dos meus braços em volta de seu pescoço e em alguns instantes estávamos dentro do carro.

A chuva de verão já havia passado, o vento também não estava forte, mas o céu estava nublado e o ar seco.

Me causando um pouco de falta de ar, principalmente pelo fato de estar a inalar a fumaça do início do incêndio que Cheryl está a causar.

Vejo chamas se formarem naquele local e Cheryl vem correndo em direção ao veículo.

Ela senta no banco do motorista e saí com o carro em alta velocidade, fazendo as marcas dos pneus ficarem na estrada de terra.

[...]

Já haviamos saído daquela estradinha deserta e Cheryl corria com o carro em alta velocidade pela rodovia.

Ouvi o barulho de sirenes, olhei para trás e haviam uns 5 carros vindo em nossa direção.

Cheryl- Mas que porra!- ela gritou olhando pelo retrovisor e acelerando o automóvel

As viaturas cada vez mais próximas de nós deixavam a expressão de aflita mais a mostra no rosto de Cheryl.

Um dos carros nos ultrapassa, parando uns 12 metros de distância à nossa frente.

Cheryl freia brutalmente o veículo na pista ainda úmida.

Ouço um imenso barulho.

Sinto meu corpo se chocar com o asfalto e tudo ficar escuro!