Capítulo 57

229 7 0
                                    

Deixaram o hotel de manhã cedo, aproveitaram tanto a última noite que estavam cansados, porém, não desanimados. Isso era impossível. A viagem de suas vidas estava prestes a acontecer e mal podiam esperar.

Nenhum transtorno no aeroporto, antes de embarcar Alfonso falou com Sam pelo telefone, e Anahi com Dulce. A viagem começou tranquila, o céu estava totalmente limpo, com um azul intenso e repleto de vida. Em certos momentos, Any sentiu um pouco de enjôo. Poncho conseguiu uma sacola plástica para ajudá-la.

Horas depois, desembarcaram em Filipinas, seu destino de viagem. De cara já perceberam que o lugar era tão bonito quanto nas fotos. Mais algum tempo chegaram em Boracay, a ilha que escolheram passar sua lua-de-mel.

A sensação era de estarem presos numa obra de arte valiosa, com tamanha perfeição do lugar. As cores vivas que a própria natureza trazia, parecia tinta, um livro de colorir ou algo desse tipo.

Pequenas casinhas construídas com pedras e bambus, pareciam flutuar sobre o mar. O guia turístico explicou a eles, que o povo dali respeitava muito a natureza e usavam sempre materiais sustentáveis. Depois de apresentados a mais alguns pontos interessantes da cultura local, foram descansar numa das casas flutuantes. Se por fora já causava suspiros, por dentro fazia faltar o ar com tanta beleza, modernidade e simplicidade.

Os cômodos muito bem distribuídos e aconchegantes, as cores em harmonia com cada detalhe e também o ambiente. Era mesmo incrível.

- Nem acredito que estamos num conto de fadas! - Deixou a bolsa sobre a cama. Abraçou Alfonso por trás. Estavam na varanda, o mar era tão íntimo, podia-se tocar os pés.

- Nosso conto de fadas! - Virou-se segurando seu rosto e a beijando profundamente. - O que quer fazer primeiro?

- Tomar um banho. - Gargalhou - Vem comigo?

- Claro que sim. Então, vamos estrear no banheiro? - Riu, ela o beliscou levemente no braço. - Ai! - Sorriu mordendo sua bochecha.

- Está muito safado, Herrera. - Caminhou toda rebolando para o banheiro. Alfonso riu, adorava admirar sua bela bunda.

Dividiam o banho normalmente, então seus corpos como se não pudessem se afastar, uniram-se. A água fresca caía sobre seus corpos. Poncho estava lhe a abraçando por trás, com as mãos repousadas em sua barriga. Delicadamente fazia pequenos movimentos circulares com os polegares. Any gostava, pôs suas mãos sobre as suas e sem nada falar continuaram um bom tempo, somente sentindo a água massagear seus corpos.

Despertou do transe que estava quando o sentiu morder sua orelha, sabia o que ele queria. Não podia evitar, não queria... Seu corpo todo já se estremecia ansiando por ele. Sentiu sua ereção aumentar e entrar em contato com sua pele, que já fervia. A água não fazia mais algum efeito de refrescar.

Suas mãos subiram para até seus seios, gemeu. Mordeu os lábios com força, quase se machucando, quando ele puxou seus mamilos endurecidos. Jogou a cabeça para trás em êxtase.

Deixaram o chuveiro e foram para a banheira já cheia de espumas. Sentou-se no colo de Poncho. Beijavam-se com tesão e desejo. Queriam mais e mais um ao outro, era uma necessidade. Gemeu ao senti-lo dentro de si. Segurou lhe o rosto, mordendo seu lábio e o puxando. Juntou nas mãos sabão e deslizou em seus seios fartos, Alfonso sorriu. Ela o atentava, como gostava daquilo. Deslizou sua barba no local, abocanhou cada um deles com vontade.

Anahi rebolava deixando-o cada vez mais excitado. Seus movimentos aumentaram dentro dela, uma euforia os levava para um lugar diferente de tudo. Alcançaram o ápice juntos, num suspiro seus corpos relaxavam outra vez. Selaram um beijo. Continuaram o banho minutos depois, como se nada tivesse acontecido.

InevitableOnde histórias criam vida. Descubra agora