Teacher, Please|Ziam Mayne

Capítulo 14

Acordei com um som de alarme que não era meu. Abri os olhos com dificuldade e mais uma vez senti o peso de um braço em cima de mim.

o quê...  oh não

Então tudo aconteceu mesmo. 

É tão insano que é quase impossível de se acreditar,  se não fosse o braço bem tonificado preso a minha cintura de forma totalmente possesiva,  eu poderia jurar que tudo foi um sonho. 

Aliás,  se não me engano,  nós dormimos com uma boa distância,  considerando que a cama é enorme.  Não me lembro de estarmos tão colados.  O seu aperto na minha cintura,  parece querer me prender a ele,  como se a qualquer momento eu fosse fugir,  mas ele não iria permitir.

Sem contar que a perna direita dele,  está jogada em cima de mim.  É,  ele realmente não quer que eu fuja. 

Ah,  e um pequeno-enorme detalhe,  é que estamos tão colados a ponto de eu sentir seu volume por dentro da boxer roçar no lado direito do meu quadril.  Eu posso sentir sua ereção matinal ganhando forma,  a sua respiração quente e profunda fazendo cócegas no meu pescoço,  o seu peitoral subindo e descendo no meu ombro, o calor do seu corpo junto ao meu... PORRA acho que temos duas ereçãoes aqui.

Como a minha Vida foi ficar tão porra louca assim? 
Antes as coisas eram bem mais simples.  Eu só fodia com quem queria,  não dava satisfação nem mesmo ao meu namorado e era feliz assim.  Apesar de viver em festas,  nunca fui de arrumar brigas.  Aqui tudo parece estar de ponta cabeça. 

-Vamos,  não temos tempo para comer.- Liam apareceu no meu campo de visão já totalmente vestido e com o cabelo úmido.  Mal tive tempo de concordar e já estava sendo arrastado para fora. 

-obcecado por horários. -Comentei,  mas não tive resposta.  O caminho até o Campus foi tranquilo e silencioso,  nem o rádio foi ligado.  Acho que nenhum de nós dois sabe como reagir depois do que aconteceu. 

-Acho melhor você ficar aqui,  não quero ouvir boatos sobre eu te dando carona.-Disse ele parando o carro em uma esquina próxima ao Campus.

SÉRIO ISSO?

Virei o rosto para o encarar,  mas ele não desvia o olhar,  sempre encarando a pista a frente. 

-Claro.-Tentei responder da forma mais indiferente possível.

É assim que ele quer,  então que seja.  Vamos ver quem sai perdendo. 

-Não comenta com ninguém...  quer saber,  é melhor esquecer o que aconteceu.  Fingir que nunca fizemos nada. -Disse ele puxando meu braço esquerdo antes que eu saísse do carro,  acho que ele adora fazer isso. -Foi um erro concluiu.

Virei o rosto para o encarar,  mas ele não desvia o olhar,  sempre encarando a pista a frente. 

-Claro.-Tentei responder da forma mais indiferente possível. 

É assim que ele quer,  então que seja.  Vamos ver quem sai perdendo. 

-Não comenta com ninguém...  quer saber,  é melhor esquecer o que aconteceu.  Fingir que nunca fizemos nada. -Disse ele puxando meu braço esquerdo antes que eu saísse do carro,  acho que ele adora fazer isso. -Foi um erro concluiu.

Mas não foi errado quando você disse que precisava entrar em mim. 

Saí do carro apressadamente,  não querendo mais ouvir nada do que esse VIADO ENCUBADO tem a dizer.  Até porque ainda preciso voltar para o meu quarto e tomar um bom banho antes de ir pra aula.  Espero que dê tempo,  eu realmente preciso de um chuveiro.