Fifty Shades of Salvatore (PT-PT)

59 | The Gala- Part:1 |

Deslizando para o carro assim que Damon abriu a porta para ela, ela sentiu o couro liso debaixo dela. Cheirava a carro novo e ela balançou a cabeça cada vez mais enquanto estudava o seu interior. Certamente ele não comprara somente para a ocasião, ou talvez o tivesse feito. Ele gostava de ostentar dinheiro em seu redor. - Quantos carros tens? - Ela perguntou quando ele tomou o lugar ao seu lado e fechou a porta. O homem de meia idade no banco do motorista como a sua deixa e rumou o carro em direcção à gala.

- Quatro. - Ele respondeu.

- Sério? - Ela ficou espantada com a sua resposta. - Achei que ias dizer mais.

- Isso é razoável. - Damon sorriu e colocou a mão no bolso interno do blazer. Ele limpou a garganta e se virou um pouco para ela. - Tenho uma coisa para ti.

Ele puxou uma caixa preta comprida e esbelta e correu o polegar sobre o início da mesma. E entregou-lha e ela segurou-a delicadamente entre mãos. Ela olhou para a caixa sem qualquer marcação ou selo e sentiu-se enjoada. O que quer que estava dentro daquela caixa era caro, ela já sabia disso. Ela odiava o quanto ele estava a desperdiçar o seu dinheiro apenas para ela. Ela não merecia nada disto.

- Abra. - A emoção na sua voz fez com que se entusiasmasse menos ainda com o seu presente.

Lentamente, removeu a parte superior da caixa e uma brilhante bracelete de ouro com diamantes cintilou para ela. E colocadas na parte superior umas luvas de seda pretas. Era bonito. De longe a mais bela jóia que ela já tinha visto e que agora supostamente era dela? Ela não podia aceitar.

- Gostas? - Damon perguntou satisfeito pelo seu bom gosto em jóias finas.

- Eu não posso aceitar isto, Damon.  - Elena colocou a tampa de volta e jogou-a no colo. Decepção e confusão invadiram o seu rosto deixando-o sério. - Quero dizer, obrigada mas a sério tens de parar de fazer isto. Tu não podes apenas desperdiçar e gastar o teu dinheiro assim, não comigo. Eu não tenho nada para te dar, em troca de coisas deste tipo.

- Eu não quero nada em troca. - Ele respondeu com um ar de tristeza. - Se realmente não o queres, então, pelo menos usa-o por esta noite.

Ela não gostada de todo esse lado triste e derrotado. Ele aparecia raramente e quando aparecia toda essa vibe não parecia bom o suficiente. O seu gesto tinha falhado, e assim o fez, pelo menos era assim que ela o via. Querendo rapidamente transformar o clima em torno do carro, Elena agarrou a caixa de volta e colocou-a no colo. - Apenas para hoje à noite e não há mais presentes. Promete-me. - Ela disse-lhe severamente.

- Eu não posso prometer isso, se eu quiser comprar algo eu vou fazê-lo Senhorita Gilbert. - A alegra na voz de Damon estava a voltar. - Eu acho que tu não entendes o quanto dinheiro eu tenho. Deixares-me comprar coisas, não vai criar um buraco na minha conta bancária.

Ele era tão teimoso. Logo quando ela pensou que tinha ganho, ele voltou para ela, que golpe baixo. Se ele não ia prometer isso, ela tinha que pensar numa forma de lhe retribuir. A lâmpada acendeu e ela virou o pulso. Embora os olhos dela, foram para o motorista. O que ela queria dar a ele,  tinha de ser em privado. A sua mente corria pelo quanto ela queria dar-lhe um pouco do seu sangue a provar esta noite. Ela olhou para ele a tocar os seu pulso, e os seus olhos foram para baixo. Um sorriso malicioso apareceu no seu rosto.

- Eu sei no que você está a pensar, senhorita Gilbert. Você não esconde as suas verdadeiras emoções muito bem. - Ele pensou.

- É a única maneira em que posso pensar devolver o favor. - Ela baixou a voz sabendo que o motorista os poderia ouvir.

- Estou morrendo de vontade de te saborear novamente. - Damon rosnou e passou os seus dedos juntos através do seu pescoço. Ele olhou para a pele impecável acima da sua clavícula e ao vê-lo tornar-se sanguinário os seus olhos desviaram-se para o pulso. - No entanto, apenas se tu concordares.

Elena estava bem com a ideia de ele a morder, mas não no pescoço, pelo menos ainda não. Era a única coisa que ela lhe podia oferecer em troca de todos os luxos que ele lhe dera e ela estava feliz estava a aceitar cada vez mais o sangue dela de boa vontade, em vez de a combater. No entanto, isto era privado. Eles não estavam sozinho e ela podia ver Damon a começar a se transformar.

- E ele... - Ela balançou a cabeça em direcção ao motorista.

- Ele sabe. - Damon disse para ela com as suas presas pontiagudas para fora prontas para perfurar. - Não te preocupes, ele não se vai importar. Ele não ousaria dizer uma só palavra. 

O motorista fora claramente compelido. Os seus olhos fitavam a estrada à sua frente, mas ainda assim a incomodava eles não estarem sozinhos. Ela levantou o pulso para ele, fechando os olhos tentado não pensar no que a rodeava. Os lábios de Damon estavam molhados enquanto beijava a pele frágil, separou-os mais e lentamente afundou os seus dentes para dentro dela. A dor inicial era horrível e Elena gemeu quando sentiu o sangue bombear para fora dela. Ela tremeu um pouco com a dor pulsante, mas rapidamente diminuiu. Assim que desapareceu, ela inclinou-se para trás no seu banco e observou com os olhos aberto como Damon chupava cada gota do sangue dela. Os seus olhos estavam vermelhos carmesim e eles estavam cheios de luxúria. Ele olhava para ela enquanto o seu peito arfava para cima para baixo e retirou os dentes afiados de dentro dela. Eles recolheram e o seu rosto ficou normal novamente.  Nem uma gota de sangue fora derramada, ele teve a certeza disso. Ele retirou um lenço do bolso e limpou as pequenas manchas de sangue no seu pulso.

- Podes cobrir isto com as luvas. Nunca ninguém vai suspeitar. - Ele agarrou a caixa do colo dela e puxou-as para fora.

- Ou tu poderias dar-me... - Ela começou por dizer mas foi interrompida por Damon.

- Não! - Ele assobiou. - E não vamos debater isso novamente. Fim da história.

Ela queria discutir com ele, mas ela não queria estragar o momento. Em vez disso, ela agarrou as luvas e colocou-as sobre as mãos cobrindo a ferida fresca na perfeição. Ninguém jamais suspeitaria de nada.

Damon segurou a pulseira na mão, colocou-a em torno do pulso que havia acabado de morder. Ele colocou as duas extremidades juntas e ela pendia no seu pulso com tamanha beleza. - Fica maravilhosa em ti. - Ele sussurrou.

Sem negar que a pulseira era uma grande adição à sua roupa, ela brincava com os diamantes individuais enquanto eles brilhavam sobre o vestido. Ela sorriu e olhou para Damon. Um olhar de puro prazer estava no seu rosto e ela estava feliz novamente. Mesmo que ele pudesse levá-la ao limite de várias maneiras, ela estava realmente feliz neste momento. ele se inclinou gentilmente e segurou a parte de trás da sua cabeça. Deixando um beijo suave nos seus lábios, ela sentiu borboletas dançar de dentro dela. O carro estava a diminuir a velocidade enquanto se aproximava da grande mansão. Os olhos azuis de Damon perfuraram os seus e ela sentiu o seu corpo ceder.

- Chegámos. - Ele anunciou e olhou para fora da janela do carro.

Com todas as mudanças dentro do seu corpo atado e torcido, ela apertou os lábios e fechou os olhos enquanto Damon desviou o olhar. Alguma coisa acontecia com ela. Algo que ela nunca tinha sentido antes, mas fracamente no fundo ela sabia o que estava a acontecer. 

Ela estava a apaixonar-se por ele.