Damon Salvatore assume as semelhanças com Christian Grey, jovem rico e bem sucedido, é alvo de cobiça por parte de todas as mulheres. Enquanto que Elena Gilbert encarnará a curiosa Anastasia Steele.
Esta história não é da minha autoria eu apenas a t...
O som fraco de uma banda de jazz tocava dentro da mansão linda de dois andares ecoava assim que a porta do Cadillac preto se abriu. Damon estendeu a sua mão para ela, e Elena gentilmente aceitou a sua ajuda. Ela ajeitou o seu vestido quando saiu e ficou em linha recta. Cerca de vinte outros homens se reuniam com o seu smokings pretos semelhantes ao de Damon acompanhados de deslumbrantes mulheres vestidas com incríveis vestidos de baile. Cabeças se viraram quando Damon virou o cotovelo para fora e ela enrolou o seu braço. Ela não reconheceu uma única alma, mas todos sabiam quem ele era e cochichavam querendo saber que ela era.
- Tu és linda. - Ele murmurou ao seu ouvido antes que a guiasse através da multidão e subisse as escadas para o patamar de cima. Foi necessário o seu lembrete subtil que impulsionou a sua confiança. Um rápido flash de uma câmera cegou-a e ela piscou várias vezes antes que todas as coisas voltassem a estar focadas.
- Sr.Salvatore, eu sou do jornal Courier. - Um homem aproximou-se abruptamente e estendeu a mão. Damon sacudiu-a e esboçou um meio sorriso no rosto. Ele deve chamar à atenção dos meios de comunicação mais do que quer, mas estava disposto a aceitar. - Posso tirar uma foto rápida de si e a sua companhia?
- Certo. - Damon concordou e girou em torno dela para que eles ficassem do lado esquerdo da varanda, onde não havia mais ninguém. O sol estava a começar a desaparecer e criou um cenário sombrio. Ele serpenteou o seu braço em torno da cintura e ela sorriu com a boca fechada.
Outro clarão a cegou e o homem agradeceu a Damon pela foto.
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- Posso saber o seu nome Senhorita? - Ele perguntou puxando para fora um pequeno bloco de papel e uma caneta.
- Elena Gilbert. - Ela disse em voz baixa com o braço de Damon ainda em seu redor.
- Obrigado. - Ele balançou a cabeça e olhou para cima das suas notas rápidas. - E eu posso perguntar qual a sua relação com o Sr.Salvatore?
- Uh, - Elena sentiu-se nervosa e desconfortável perante a pergunta curiosa do repórter.
- Isso é o suficiente por agora. - Damon interveio e puxou-a para longe.
- Sinto muito, é apenas para o artigo. É uma questão padrão. - O homem persistente soltou e empurrou o caderno de volta no bolso.
- A senhorita Gilbert é a minha acompanhante e isso é tudo o que precisa de saber. - Ele avançou olhando intensamente no seus olhos, e os olhos do repórter pulsaram numa fracção de segundo. - Agora, por favor, dirija a sua atenção para os outros convidados. A senhorita Gilbert e eu gostaríamos de aproveitar a noite. Você irá ter um breve relatório do meu agente sobre todas as minhas actividades mais tarde na redacção.
O homem acenou com a cabeça e piscou com força. Ele agarrou a camera em volta do seu pescoço e desculpou-se para encontrar outro casal que se aproximava. Elena ficou chocada com o que aconteceu e deixou o seu queixo cair. Compulsão era uma habilidade intensa e ela estava grata por ele poder resolver qualquer problema com um simples olhar persuasivo, no entanto, fazia com que se sentisse desconfortável. Ela sabia que ele nunca iria usar isso com ela, só o usaria em circunstâncias extremas como se ele optasse por a deixar ou ela a ele. O pensamento zombou dela e ela imediatamente tratou de esquecer já o tinha pensado.
- Vamos? - Ele perguntou certificando-se que o seu blazer estava no sítio certo e ele estendeu o braço mais uma vez para ela se juntar a ele. Ela felizmente agradeceu o seu gesto e eles entraram pela porta e foram recebidos por risos altos e conversas tudo misturado. A banda de jazz estava na sua esquerda e eles tocavam uma melodia que lhe era familiar, "In the Mood". O seu conhecimento por música de jazz e melodias de década era tudo graças ao seu pai. Era uma das suas coisas favoritas colocar música de jazz num sábado de manhã, enquanto lia o jornal e bebia o seu café. Esse pensamento fez com que sentisse falta dele.
- O que está errado? - Damon perguntou imediatamente ao ver a sua mudança de humor.
- Nada. - Ela mentiu.
Ele não estava convencido e girou em torno dela de modo a que estava na sua frente. Eles andaram para o lado e ele sorriu para um senhor que passava. - Elena, o que está errado? - Ele perguntou uma vez mais querendo uma resposta verdadeira desta vez.
- O meu pai costumava ouvir música como esta. Fez-me lembrar dele. - Ela disse num tom abafado e suspirou. Uma leve picada de lágrimas se formaram nos seus olhos e ela virou a cabeça para o lado que Damon não podia ver.
- Hey - Ele acariciou o cabelo. Naquele momento, toda a sua humanidade apareceu. O pensamento dele já disfarçando a sua verdadeira forma ou sabendo que ele era um milionário, sarcástico, cara de pau tinha ido embora. Ele era apenas Damon. - Eu sei que te importavas com ele e com a tua mãe. Eu vejo isso no teu rosto, mas pensa que ele está aqui em espírito. Ele estaria tão orgulhoso por ver como a sua linda filha está.
Elena derreteu sobre o seu toque e sorriu. Ela soltou uma pequena risada com o pensamento de seu pai estar ainda estar vivo e saber do seu relacionamento com Damon. Ele olhou para ela confuso com a sua súbita mudança de humor. - Eu pergunto-me o que ele pensaria de ti, de nós. - Ela falou.
- Eu tenho a certeza que ele me iria amar. Já me disseram que eu posso ser bastante charmoso. - Ele disse piscando para ela.
- Não estamos um pouco convencido a mais? - Ela levantou uma sobrancelha para ele. - De qualquer forma, eu posso ser adulta mas eu tenho a certeza que o meu pai iria odiar-te e proibir-me de sair contigo.
- Sem ofensa, mas eu estou feliz de não ter que passar por isso. - Damon falou cautelosamente tentando não ofender. Ela tomou o comentário com animo leve. Ela sabia que os seus pais iriam avaliar a situação, mas desde que eles não estavam por perto, ela nunca saberia.
- Não vamos falar mais sobre pais falecidos, ok? - Ela insistiu. - Vamos-nos divertir.
