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Agarrando um copo de vinho branco, Elena segurou-o enquanto Damon brindava o seu sucesso.- Pela Elena, para que ela tenha sucesso no seu novo emprego.- Ele assentiu e ela corou.

- Estágio. - Ela o corrigiu.

- É a mesma coisa. - Caroline interrompeu.

Ergueram os copos juntos, inclusive Stefan e todos tomaram um gole. sentaram-se enquanto Caroline passava a tijela da salada. Tudo parecia delicioso. Uma vez que não havia mais conversa sobre ela, Caroline imediatamente mergulhou a atenção em si mesma. Ela não se importava porque gostava de poder respirar novamente. Ela gostava de ter a atenção de Damon, em si mesma.

Elena observou cautelosamente Stefan enquanto ele estava sentado pacientemente e silenciosamente ouvindo todas as palavras que Caroline tinha a dizer. Ela viu a imagem de um homem monstruoso sentado em frente dela, e ela lembrou as suas tentativas de avisá-la ou assustá-la acerca de Damon, mas tentou esquecer tudo isso. Ela queria se concentrar nos aspectos positivos da noite, não nos negativos. Ele era inofensivo por enquanto e esperava que assim fosse durante o tempo que ele estivesse com Caroline.

De volta há casa Salvatore, horas mais tarde, Elena retirou os sapatos e vagueou pelo corredor. Ela sentiu a presença de Damon desaparecer enquanto ele estava no começo do corredor. Ele olhou para ela atentamente. O vinho do jantar fazia o seu efeito e ela sentia-se um pouco mais livre no momento. 

- Conseguindo-me um estágio. Organizando um jantar de celebração. Impressionando Caroline Forbes. Parece que você realmente se esforçou Senhor Salvatore. - Ela disse esgueirando-se mais para as sombras. Damon deu um passo lento para ela. 

- Sou um homem de muitos talentos. - Ele confessou. - Tu sabes que eu gosto de ter controlo em tudo o que faço.

- E és muito bom nisso. - Ela falou numa voz sedutora. 

Ele voou para ela e a sua mão estava no seu traseiro novamente. Ele apertou e olhou para ela. - Este ainda é meu, senhorita Gilbert. Tu estás num monte de problemas pela tua atitude. Foi preciso muita força de vontade para não o fazer na frente de todos. 

- E devo dizer que estou impressionada com isso. - Elena riu. Ele apertou o traseiro novamente e pressionou-se mais sobre ela. - Eu sou toda tua hoje à noite, mas com uma condição.

- Que condição? - Damon perguntou permitindo que os seus lábios acariciassem a pele macia da sua bochecha.

- Sou tua no teu quarto. - Ela exigiu.

Afastando-se um pouco, ele pensou no assunto. A sua razão para ela não entrar no seu quarto ou permanecer na sua cama era estúpida na sua opinião. Era algo que ela queria. Algo que ela merecia.

- Depois de tudo, eu mereço isso. - Elena acrescentou.

Ele permaneceu em silêncio. Ela esperava que ele não mudasse o humor com o seu pedido. Parecia que ela tinha acabado com o seu humor até que ele a pegou e empurrou contra a parede. A sua crescente erecção foi pressionada contra a sua perna e ele gemeu. - Estou a ter uma certa dificuldade de te dizer não. - Ele admitiu.

- No teu quarto? - Ela levantou a sobrancelha.

- No meu quarto. - Ele respondeu.


--- Wrapped in your arms ---

A porta se abriu lentamente enquanto o mistério do seu quarto aprecia ser revelado.

À primeira vista, ela viu tudo. Na esquerda havia outra porta que levava a uma casa de banho. Os olhos dela correram o chão de madeira e o intrincado tapete padronizado que estava debaixo da sua cama de dossel. Ela meio que esperava um dossel em cima, mas os postes da cama eram altos. Eram feitos de madeira semelhante à que o outro quarto tinha. Havia um cofre preto colocado no final e que provavelmente escondia tudo o que é segredo. elena internamente revirou os olhos. Quais segredos poderiam existir quando ela sentia que já conhecia o maior?

Concentrando-se nos detalhes do quarto, ela imaginou-se deitada nos lençóis pretos feitos de cetim sobre a cama. Esses lençóis cobririam os seus corpos nus e seriam testemunhas de todas as acções desejáveis que eles estavam prestes a tomar. 

- É isto. - Damon sussurrou no seu ouvido e entrou para o centro da divisão. Assim como o resto da casa e mesmo o seu escritório, estava escuro. Nas sombras, ele podia se esconder e ela se perguntou o quão oposto estava alguma luz na sua vida. Ela odiava o quão escuro estava tudo e em todos os lugares que ela ia. Escusado será dizer que combinava com a sua personalidade muito bem.

O seu quarto era outra versão dele. Ela podia sentir que ele sentia cada emoção, pensamento e memória dele.

De repente, o quarto iluminou-se enquanto Damon acendia uma lâmpada. Agora, a escuridão estava iluminada, mas as sombras ainda estavam à espreita. ela notou uma cômoda bastante grande ao lado da sua cama e ela estava ansiosa por espreitar. De onde estava, ela observou que ele tinha alguns itens pessoais. Uma única fotografia estava junto a outros objectos e que ela não conseguia perceber. Memorias? Ela queria explorar.

- Vais olhar em redor todo o dia como se fosse um museu, ou preferes voltar a fazer o que estávamos a fazer no corredor? - Ele perguntou.

- Desculpa. - Elena se desculpou caminhando na sua direcção ainda olhando a cama. - Eu nunca pensei ver o dia em que Damon Salvatore me deixasse entrar no quarto sagrado.

- Bem, considere-se especial, senhorita Gilbert. - O seu tom de voz era sedutor. Os seus olhos caíram sobre ele e ele suavizou a sua mão sobre ela de cada lado do seu pescoço. - Tira as cuecas.

- Controlando muito? - Ela sugeriu e levantou a sobrancelha.

- Tenha cuidado senhorita Gilbert. A tua atitude ultimamente só te tem causado problemas. - A outra mão apertou o seu traseiro. - Despe-te. Tu és minha esta noite. O meu quarto, as minhas regras!



Fifty Shades of Salvatore (PT-PT)Onde histórias criam vida. Descubra agora