Os ruídos do barco, que me afasta da costa, não abafam o som que as ondas do mar produzem. Juntamente com a melodia que o vento toca ao vir em minha direção. Fazendo meus cabelos dançarem ao ar em seu ritmo.
Toda essa sinfonia se encaixa perfeitamente com a visão que agora vislumbro do entardecer na praia. Onde, neste instante, o sol tímido, como a moça que veste a canga, se esconde atrás das enormes montanhas, deixando seu pequeno rastro alaranjado ao sumir no horizonte.
E, igualmente como o sol, os banhistas vão deixando a orla; Desmontando suas barracas e guardado seus sombreiros. Recolhendo assim a aquarela que ficava a beira-mar.
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Abismo De Versos
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