Cartas Furtivas: 3

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Há quanto tempo não lhe escrevo
Mas saiba que quando sei de ti meu coração fica a palpitar
Mesmo que finja que não vejo
Estou a lhe observar

E a saudade já é tamanha
Que a minha alma faz tristonha
E mesmo que me faça risonha
Estou a lhe esperar

Pois não espere muito da ida
Que da vida tão sofrida
Aprendi que mesmo bem vivida
Não se deve a ninguém esperar

Velha nova amiga
Te desejo sempre uma bebida
E um novo amor a aguardar

E mesmo que o velho retorne
Desejo ao seu coração de cobre
Uma nobre força a lhe sustentar

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