Marinheira

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Em uma dessa noites percebi a necessidade que tenho pelo céu. Sempre que me vejo perdida, anseio por me encontra nas estrelas e em ter a lua como companhia.

Assim, me faço marinheira.

O uso como guia, enquanto ignoro as ondas que batem no meu barco, ansiosas por meu naufrágio. A brisa gélida torna-se apenas mais uma lembrança de que ainda sobrevivo, só e em meio ao nada.

O timão nada mais é do que uma roda que não sabe para onde girar. Mas a esperança ainda vive em mim, de que as constelações iram me guiar até onde eu deva ancorar.





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