E na noite de bares, estava ela mais uma vez na Boemia das palavras.
Entorpecida em um novo poema e embriagada em novos versos.Era assim todas as noites. Sempre foi.
A lua surgia e ela ia em busca de novos rumos, novos lugares e novas pessoas.
E sempre os encontrava; Vezes em páginas amareladas, vezes em livros recém lançados. Mas só, ela nunca ficava.
Descia uma dose atrás da outra. Ia do gélido romance ao mais alcoólico suspense. Ela provava e apreciava o gosto amargo de um logo após sentir o doce do outro. Sempre misturava.
Era loucura. Ela sempre soube.
Mas ela era Boêmia. E a noite era dela.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Abismo De Versos
Poetry#7 em poesia (07/04/2017) #8 em poesia (02/03/2017) #5 em poesia (05/10/2016) #10 em poesia (08/09/2016) Poema, poesia ou apenas texto literário. Não importa, em alguns irá se ver. Alguns servirão como um espelho, onde você verá seu próprio re...