Há tempos já escrevo a ti e sobre ti. És a maior das maiores em minha cabeça. Ocupa tudo com essas suas manias, defeitos, culpas, decepções e tristezas.
Você é a inconstância que me deixa inquieta; a inquietude que me deixa inconstante. Você é e sempre foi esse turbilhão ambulante, essa tonelada de sentimentos, essa graça forçada.
Você e essa sua mania de ser caixa de madeira, que mesmo com sua beleza, esconde seu interior.
Mesmo assim e por esses mesmos motivos me orgulho de ver pelos seus olhos, de criar mundos graças as suas loucas teorias. Me orgulho do seu dom de ser tanto e tão pouco; de ser tão forte e fraca ao mesmo tempo.
Me orgulho das suas letras: as ditas, as escritas e as guardadas.
Me orgulho do seu amor sonolento por si, dos seus passos pensados e ate dos incertos. Me orgulho até dos seus erros, mesmo que você não concorde, a tornou quem és hoje.
Margot, me orgulho do seu nome é de ter se tornado minha maior personagem. Você me acendeu uma luz, uma chama apagada pelo frio. Deu caminho as minhas trilhas, musicas as minhas viagens e cores as minhas telas.
Obrigada pelo abismo, pelo bilhete, pela morte, pela amargura e pela historia.
Será sempre minha e eu sempre sua. Criadora e criada; criada e criadora.
De sua amada,
Margot Alice.
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Abismo De Versos
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