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Mas se der tempo ao tempo, o tempo vai mudando e o coração vai melhorando e vai parando de sofrer. 🙌💞☺️

Magrinho

Playboy- Leva ela pra tua casa._ me deu a chave do carro— leva esse merdinha  pra contenção._ deu ordem pro vapor.

Não sei se era imprensão minha ou o Play tava mais puto do que devia.

Deixei pra lá.

Entrei no carro e Maria Ísis se encolhia no banco do passageiro. Dei partida e arranquei morro acima. As vezes a olhava de canto de olho. Estacionei enfrente de casa e peguei a mesma no colo que se encolheu em meus braços.

Abri a porta de frente fazendo Mariane e Letícia que estavam jogadas na sala me olharem assustadas.

Letícia- O que aconteceu ?_ olhou assustada pra Maria em meus braços.

Passei reto sem dá atenção. Subi pro meu quarto e a coloquei com cuidado em cima da minha cama.

Magrinho- Tá sentindo alguma dor ?_ perguntei mexendo em seus cabelos castanhos e me senti idiota por ter perguntado aquilo. Ela assentiu de leve. — Vou pegar algum remédio pra você ok ? A Let vai de dar um banho.

Olhei pra Letícia encostada na porta, a mesma assentiu. Me levantei e sai do quarto.

Letícia- Tu não vai me dizer o que aconteceu ?_ segurou meu braço.

Magrinho- Se tu não tivesse de vagabundagem com a Mariane tu ia saber o que aconteceu._ disse rude puxando meu braço.

Me olhou assustada.

Letícia- O que eu te fiz pra ta me tratando assim Ruan ?_ parecia ofendida.

Ignorei.

Magrinho- Reveja suas atitudes e depois me responda você mesma.

Me virei descendo as escadas.

Letícia- É tudo ela né.. sempre ela..

Fingi que não ouvi e fui em direção à cozinha. Peguei um copo e coloquei um pouco de água, tomando a mesma em seguida.

Procurei um comprimido pra dor na gaveta de remédio e achei um analgésico, aproveitei e peguei um calmante também. Peguei um copo de água e voltei pro quarto.

Deixei o comprimido e a água na mesinha de dentro e me deitei na cama com os braços atrás da cabeça. Me perdi em meus pensamentos até ser despertado pelo barulho da porta do banheiro sendo aberta.

Letícia saiu do banheiro acompanhada pela Mah vestida em uma camisa minha. Por alguns segundos aproveitei aquela visão.

Letícia- Vou na sua casa buscar algumas coisas pra tu.- disse pra mesma e assentiu.

Levantei em um pulo indo até ela.

Magrinho- tá melhor ?_ tirei o cabelo molhado de sua bochecha.

Ísis- uhum, só tô um pouco dolorida.-sua voz estava baixinha e rouca.

Magrinho- já vai passar, trouxe um remedinho pra tu.

Senti seus braços pequenos me abraçarem com força. Retribui depois de me livrar do transe.

Ísis- Obrigada _ sussurrou contra o meu peito.— por tudo..

Acariciei seus cabelos molhados.

Magrinho- eu sempre vou estar aqui..

Olhei pra Letícia que ainda estava parada nós olhando. Fixei meu olhar por alguns segundos até que ela saí do quarto com uma camisa expressão que não consegui identificar.

Levei Maria Ísis até a cama e a entreguei os comprimidos. Se ajeitou na mesma depois de tomá-los.

Ísis- Fica aqui comigo.- pediu baixinho.

A olhei surpreso mas logo ocupei o lugar vago ao seu lado. Seu corpo peguei se alinhou ao meu e sua cabeça descansou em meu peito.

***

Já haviam se passado alguns minutos quando Maria Ísis pegou em um sono forte. Me esgueirei da cama com cuidado e a observei dormindo por alguns minutos.

Saí do quarto sem fazer barulho e desci até a sala.

Mariane- Vai pra onde ? Tu não para mais em casa, não fica mais com a gente..

Magrinho- Tenho mais o que fazer. _ cortei — se vocês não tem...— dei de ombros.

Peguei minha pistola colocando no coldre. Fazia tudo enquanto ignorava seus olhares.

Magrinho- Vou resolver um bagulho aê, volto antes da mãe chegar.

Caminhei até a porta.

Magrinho- Tu não ia fazer alguma coisa mesmo ?_ olhei pra Letícia.

Saí de casa sem esperar sua resposta.

Cheguei na boca num pulo. Travei no carro e entrei na casinha passando por alguns vapo.

Magrinho- Cadê o chefe ?- perguntei pro  mlk.

Cobra- Tá na contenção.

Assento e saí de lá indo pro barraco que não ficava longe dalí. Era no final da mesma rua.

Passei pelos mlks que fazia a vigia e entrei no cômodo logo sentindo o odor de mofo misturado com outros gagulhos lá.

Magrinho- Cadê o verme ?

Playboy- Já dei um jeito no criolo...- limpava as mãos sujas de sangue num pano. Suas roupas também estavam todas sujas.

Magrinho- O QUÊ ? TU SABIA QUE EU QUERIA FAZER ISSO.

Playboy- ABAIXA O TOM COMIGO, QUE EU AINDA SOU SEU CHEFE. Perdeu o respeito pô.

LG- fica frio aí cara.- segurou meu braço.

Saí de lá metendo o pé em tudo. Sentia a raiva circular em meu sangue. Saí andando sem rumo, precisava espairecer. Quando vi já tava subindo as escadas em direção ao meu quarto.

Maria Ísis ainda dormia que nem um anjo toda esparramada em minha cama. A mesma estava agarrada no meu travesseiro com o rosto enfiado no mesmo. Eu ri tendo aquela visão. Imagina a cara dela quando eu contar...só ela pra me acalmar mesmo. Balancei a cabeça.

Tirei a camisa jogando num canto qualquer e me enfie no banheiro. Tomei uma ducha fria e saí vestindo uma box e uma bermuda tectel. Fui até a cama e deitei no pedaço que sobrou da mesma. Logo peguei no sono.

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Desculpem me
pelos erros
🙈🙈

Visão De CriaOnde histórias criam vida. Descubra agora