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🍃 As palavras mais bonitas são ditas com o silêncio do olhar! 🙊❤️

Magrinho

Magrinho: Tá melhor, amor ? — perguntei e ela assentiu com a cabeça. Secou os cabelos molhados com a toalha e se sentou na cama com ad costas na cabeceira. Tava preocupado com ela, mas a mesma aparentava estar bem.

Entrei no banheiro e joguei minha box no cesto de roupa suja. Entrei debaixo do chuveiro e tomei um banho demorado, desfiz minha barba e fiz minhas higiene. Saí com uma toalha envolta do corpo e uma secando os cabelos. Abri o guarda-roupa e peguei uma box, preta vestindo-a, vesti uma calça moletom da Hollister e uma camisa preta de manga cumpridas.

Jogeui a toalha em uma cadeira e quando virei encontrei o olhar  assustado de Ísis. Olhei sem intender até que segui seu olhar pra baixo. Vi um poça de sangue grande manchando o lençol branco da cama e meu corpo travou sem saber o que fazer. Saí do transe vendo as lagrimas descendo de seus olhos e o desespero em seu rosto.

Corri até ela e peguei a mesma no colo com cuidado, que se agarrou no meu pescoço. Coloquei ela no banco de trás do carro e saí rápido do morro em direção ao hospital mais próximo.

***

Estava nervoso, estalava os dedos das mãos e batia o pé no chão. Minha mãe estava comigo, e me trazia um pouco de calma.

— Parentes de Maria Ísis Coutinho ? — perguntou um médio de meia idade. Estava com uma prancheta na mão e vestia um jaleco branco.

Me levantei e fui rapidamente até ele.

— Me siga por favor. — pediu. Olhei minha mãe e ela assentiu. Apenas eu i segui. Entramos em uma sala com algumas macas e minha branquinha tava deitada em uma delas. Tinha a pele pálida e estava conectada à uma bolsa de soro.

— Bom, o que o senhor é da paciente ? — perguntou me tirando dos meus pensamentos.

Magrinho: Namorado.

— Uhum.. — anotou algumas coisa — Bom..

Magrinho: Ruan..

— Bom Ruan, eu sou o doutor Elias Brandão, clínico geral. — diz e eu aperto sua mão — bem vou direto ao ponto, a paciente Maria Ísis teve um principio de hemorragia, mas que já foi estancado. — diz sério — ela perdeu um pouco de sangue e precisa se hidratar...por isso o soro. — explica.


Dr

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Dr.Elias: A Srt. Toma algum tipo de anticoncepcional, como pílula ou injeção ? — pergunta o Dr. Elias.

Ísis: Sim. — Maria responde com a voz um pouco fraca. Tinha alguns minutos que ela havia acordado e ainda estava pálida.

Dr.Elias: Ok.. — anota algo em sua prancheta — a sua taxa de hormônios está muito alta para um garota da dua idade — diz sério e me olha  rapidamente. Não entendi o que ele quis dizer — Aconselho que procure seu(a) ginecologista e converse sobre uma possível troca do seu anticoncepcional.

Maria escuta tudo atentamente e assente.

Dr.Elias: Preciso que se hidate bastante. Tome agua de côco e outros líquidos. - tome esses remédios que eu vou receitar, caso dor e também esse soro.

Ele entrega a receita a mim.

Dr.Elias: Já liberei sua alta. É só passe na recepção e assinar. — diz diretamente pra mim.

Magrinho: Valew doutor. — agradeço — brigadão mermo.

Dr.Elias: Não tem de quê.— aperta minha não — Cuide-se ! — diz a Maria que agradece, e sai.

***

Maria Ísis dormiu assim que chegamos em casa e tomou seus remédios. Assim que ela dormiu, o celular dela tocou d eu atendi rapidamente após ver quem era: Bruninha

IDL📲

Mah ? — perguntou.

Magrinho: Não Bruna, aqui é o Ruan, a Maria dormindo..

Bruna: Ah..é que ela não foi a aula hoje e quando eu liguei ela não atendeu, eu fiquei preocupada..— disse com o um tom de preocupação. Contei pra ela tudo que aconteceu e disse que a Maria ficaria mais uns dias de repouso.

Bruna: Carambadisseeu não to no Rio agora, tive que viajar de ultima hora com minha família. - Mas fala pra ela que assim que eu puder, eu ligo pra saber como ela .

Magrinho: falow mina, deixa que eu o recado.

Bruna: Tchau Ruan, e obrigada..

Magrinho: sussu..

FDL📲

Maya: Vou fazer uma jantinha leve pra ela comer quando acordar. — disse minha mãe que ficaria aqui com ela.

Magrinho: Valew coroa. — beijei sua testa — tô partindo..

Entrei no quarto e dei mais uma olhadinha em minha branquinha que dormia como um anjinho. Dei um selinho nela e botei o rádio e a pistola no cós da bermuda. Acenei pra minha mãe e saí do meu cafofo, com a fuzil atravessado nas costas. Subi de apé mermo pra boca principal, que ficava numa rua mais afastada no morro, onde não tinha muitos moradores.


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