Devem esta querendo me matar nesse momento. Minhas sinceras desculpas. Acontece que no ultimo mês eu cheguei ao ultimo capitulo que tinha escrito, e não consegui escrever esse a tempo. E quanto mais o tempo passava, mais e mais palavras tinha o capitulo, e depois de reler algumas vezes, decidi que seria melhor dividi-lo em duas partes (mas estou com o coração partido, por que vai sair da minha programação de capítulos), ate por que deu um pouco mais de 5mil palavras, e considero todas elas muito importantes. ate mesmo na transição de uma cena para a outra. Mas é isso ai, eu espero manter um ritmo agradável de escrita durante a semana, intercalando os estudos e meus seriadinhos, para dar pra postar direitinho toda semana. É isso, obrigada pela paciência, e aproveitem a leitura, Amo vocês.
Ps: Postando quinta, por que vou viajar amanha e provavelmente não vou conseguir envia-la amanha.
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Era quase quatro horas quando fui chegar ao apartamento da Clara. Passei a tarde dormindo e só acordei quando ela me enviou uma mensagem me pedindo ajuda pra levar umas coisas pra casa do Pietro.
Mas acontece que ainda fiz todo o processo de tomar banho, colocar uma roupa confortável, comer alguma coisa, conferir a bateria do celular, pegar fones de ouvido, ver se todas as janelas estão fechadas – parecia que ia dar uma chuvinha, se minha mãe chegasse em casa e visse o chão molhado por que eu deixei as janelas abertas, teria Caio a milanesa pro jantar – pra só então ir pro apartamento dela.
Quem me atendeu foi Dona Vera, uma senhora simpática que trabalha há anos para família da mãe da Clara. Ela literalmente ajudou minha mãe, a tia Chelly e a tia Julia a trocar as minhas fraldas e as do Pietro e Flynn. Então ela se acha no direito de nos passar sermão quando alguma merda que fizemos chega aos ouvidos dela.
A pior parte é que os sermões dela são os mais duros e difíceis de ouvir, mas ela é a que também nos perdoa mais rápido. Mas se um de nos três a responde de alguma forma, ela manda um "Cala a boca menino, que eu troquei tuas fraldas" que nos faz ter vergonha de uma doce senhora de quase sessenta.
E olha que eu não sinto vergonha fácil.
Segui ate o quarto da Clara. De onde uma musica animada vinha.
Ela sempre gostou muito de dançar, e mesmo anunciando que não sabe, ela manda muito bem. E exatamente agora, ela esta dando uns passos que combinam com o time da musica.
Ela nem parece notar minha presença.
Enquanto isso eu apenas observo seus passos e seu rebolado na batida, mas quando Moves Like Jagger começa a tocar de suas caixas de som, eu não aguento e mais uma vez estou agindo feito um trouxa que não pode ver a garota por quem é apaixonado e já corre atrás dela como um cachorrinho. Mas no meu caso, eu só me aproximo pra dançar junto com ela.
Ela só me nota quando eu a abraço por trás e beijo seu ombro. Ela se arrepia mais pelo susto, já que já esta acostumada com meus beijos em seu ombro. Nem tem efeito mais, nem sei por que ainda tento. Dançamos juntos ate a musica acabar, no final eu já estou quase suando e meio ofegante. Era sempre divertido dançar junto com ela, e quando estamos só nos dois, nos separamos com um abraço e risadas.
- Foi divertido. – Ela comentou usando o celular pra encerrar a playlist e desligar a caixinha de som por bluetooth.
- Sempre é. – Pisquei em sua direção, depois que me joguei em sua cama. – Ta tudo pronto pra ir pra casa do Pietro?
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"Memorias"
Teen FictionPietro Marques vivia muito bem namorando o amor da sua vida. Karina Ferrari fazia o loiro enlouquecer apenas de pensar. Musico prodígio, querido por todos e, inegavelmente, atraente, Pietro fazia todas as garotas de sua faculdade suspirarem, porem t...