8. Mask

207 12 0
                                    

Evelyn, Victor, Júlio, Lise e Rubens:
O prefeito organizou uma grande festa de baile de máscaras no halloween, e claro todos vão.
- Evelyn você viu que terá um baile de máscaras? - abriu a porta de seu quarto e ela lá ainda na sua cama.
- Sim, e você sabe o que eu pensei?
- Nos invadimos o sistema da festa e entrarmos no ar! - os dois disseram ao mesmo tempo e riram.
- Só espero que a fútil da sua namoradinha não estrague tudo. - exclamou.
- Não quero que o seu amado Rubens estrague tudo, se não vou enforca-lo. - Evelyn jogou um mapa do local da festa da sua parte interna, para o computador e o conectou por meio de um cabo na televisão, então viram que havia quatro enormes telas, que transmitiriam tudo, Victor arqueio uma das sobrancelhas, então o celular de Evelyn tocou e era um número que não conhecerá, mas resolveu atender.
- Alô? - com dúvida.
- Que voz mais doce. - ele olhava da varanda de seu quarto recostado em uma cadeira e com os pés apoiados para cima em uma escrivaninha que se seguia pelo quarto e se transformava em estante. Com uma grande cama confortável e uma televisão que era de se dar inveja, livros de variados assuntos, que ocupavam todo espaço.
- Rubens? - ela sorriu e Victor revirou os olhos para a televisão e voltou a revisar o mapa.
- Acertou! - seu sorriso se extinguiu.
- Como descobriu meu número, Moore?
- Eu posso desligar a cidade inteira, lembra? - os dois riram.
- A desculpe senhor sabe tudo. - ironizou Evelyn.

- Que tal irmos ao baile de máscaras, me daria as honras?

- Como recusar com tal formalidade. - disse no mesmo tom.

- Amanhã eu passo aí, as 19:00 horas, afinal é um pouco longe da mansão do prefeito.

- O espaço que irá ser é na casa dele?

Victor voltou a atenção para a conversa deles, e então amplio mais os lugares que haviam telões e checou e surpreendeu quantas câmeras havia lá.
- Sim! - afirmou com um grande sorriso enquanto apreciava o horizonte.
- Achei que era daqueles espaços alugados.
Evelyn coloca no auto-falante a ligação.
- Claro que não, ainda mais se envolve todo o estado, acham que alguns hackers vão tentar aparecer.
- Interessante, mas vou desligar aqui, até amanhã. Beijos.
- Tenho certeza que irá me surpreender. Beijos.
Victor estava com uma cara enojada e voltaram a atenção, Evelyn abriu seu guarda-roupa e pegou uma grande caixa que estava ao meio, com suas roupas penduradas em cabides que tapavam a visão da grande caixa, ela pegou e tirou três casacos, Júlio entrou arrebentando a porta e recuperando o fôlego, uma cena cômica e é claro que ele participaria, afinal sempre foram os três.
- O baile... de... máscaras. - ele se escorou na porta e foi escorregando com as costas na porta até no chão.
- E já estou providenciando nossos disfarces. - Evelyn começou a costurar os casacos mais com panos de cores diferentes na parte interna, acertando cada molde, eram em cor azul-noite e Júlio providenciou as máscaras iguais.
As máscaras eram brancas e tinha um W com vários números que o formavam, não tinha a marca do sorriso era um código de barras com pequenos "w" e para não tapar a visão tinha o lugar dos olhos, que tinha um tecido preto bem fino.
Eles viraram a noite procurando falhas, Evelyn as vezes parava pra pensar e ajuda, mas ela era a melhor em elaborar disfarces e fez uma parte que segurasse a máscara, dentro do casaco, escolheu um longo vestido vermelho com traços brilhantes por todo busto e o pano leve esvoaçava, seus braços ficavam despidos e resolveu usar uma sapatilha que a irmã de Victor lhe emprestou em cor prateada com um pequeno saltinho.
"W" esse era o logo deles, era presença deles que importava ali, testaram um câmera com o melhor áudio e imagem possível, Evelyn se perdia em pensamentos, enquanto terminava de demarcar outras máscaras.
- Vamos ter que fazer um distração! - lembrou Júlio, que olhou para Victor ao seu lado na cadeira e virou a cadeira para a direção de Evelyn.
- Mas, tem muitas câmeras, ela vêem no escuro, vão nos ver. - Victor era ótimo em ser pessimista.
- Não se der uma queda de energia. - então um sorriso malicioso brotou em seu rosto. E Victor abriu um curto sorriso de canto de boca.
- Genial, Evy. - mas o sorriso de Júlio se desmanchou.
- Mas eles vão ter energia reserva em um palacete como aquele e as câmeras continuaram funcionando.
- Vocês tem Q.I alto assim, pra falar uma merda dessa? - pergunta retórica, e ela se levanta e fica entre os dois apoiando um dos braços em Júlio e pegou no mouse e amplio ao meio do salão.
- Ok, supondo que quatro das oito câmeras não alcancem o raio que fiquemos e que é perto da porta que leva as escadas da parte inferior da casa para nos conectarmos as câmeras, aos fios, e tem que ser algo de minutos e ninguém pode sentir falta de nós.
Silêncio.
- As vezes e difícil aceitar que você é mais inteligente. - diz Victor ironicamente.
- As vezes é difícil prestar atenção com um decote desse na frente. - Júlio às vezes falava coisas sem necessidade também.
Evelyn acerta um tapa em sua cabeça e Victor chuta a cadeira de Júlio fazendo o cair do outro lado e a cadeira caindo e acertando suas partes baixas.
- Nossa que pena. - diz Victor quase morrendo de tanto rir.
E se soltaram risadas, enquanto Júlio se erguia do chão e levantava a cadeira, deu um soco no ombro de Victor e o fez reclamar, ele passou a mão nos cabelos de Evelyn os bagunçado e a puxou para um abraço curto.
- Ele sabe? - sussurrou Júlio.
- Talvez tenha percebido.

Invasão (Hacker)Onde histórias criam vida. Descubra agora