9. É hora do show

151 8 0
                                    

Lise:
Foi um completo silêncio no carro, com exceção da irmã de Victor e Júlio que não paravam de conversa, os pais dele me receberam bem e gostaram de nos ver juntos, meus pais também.
Realmente não imaginaria que voltaria para Seattle, essa cidade chuvosa que sempre amei, é tudo de bom ser daqui e reencontrar meu amor, mas ele parecia tenso algo realmente o incomodava.

Júlio:
Algo em Rubens me incomodava, o casaco estava pesado, mas valeria e afinal a câmera estava comigo e as máscaras, porém Evelyn era atração de meus olhos hoje e de vez enquando a deixo sem graça com alguns olhares sempre foi assim.
Os pais deles foram gentis conosco, mas eu estava atento e quando chegamos fiquei impressionado lá era grande pra caramba, Evelyn se desequilibrou ao sair da van, eu a peguei pelos pulsos e ela caiu para frente batendo a cabeça em meu peito e a segurei por alguns segundos e ela se soltou de meus braços mais um vez.
- Obrigado. - vi ela corar e cabisbaixa se esgueirou e acompanhou Rubens pela entrada, enquando eu acompanhei a minha irmã e minha prima.

Victor, Evelyn e Júlio:
00h:30min
- King, está na hora! - disse Júlio atrás de Victor, que confirmou com aceno, eles já estavam com as máscaras e saíram em direção.
Júlio passou por Evelyn e passou a mão suas costas cobertas pelo sobretudo, fazendo um X aquele era o sinal, Rubens estava distraído com a música e conversava com uns amigos.
Victor soltou seu sobretudo ao chão, e Júlio fez o mesmo, a luz se apagou e Evelyn virou seu sobretudo ao contrário fazendo o sobretudo fica de cor azul escuro e o jogando sobre as costas, as pessoas reclamavam e eles entraram pela pequena porta atrás da escada e logo tinha outra e subiram de onde transmitiriam aos quatro telões.
Eles estavam com um pequeno macbook, a câmera e o cabos, é como se lá estivesse esperando por eles. E ligaram um luz que haviam acoplado na câmera, todos colocaram luvas pretas e a voz seria modificada.
A energia reserva se ativou então começaram, Evelyn ao centro e Victor ao lado esquerdo e Júlio ao direito.
- Creio que já esperavam, algum hacker. - Disse Júlio com cinismo.
- Mas, não se impressionem isso não foi nada difícil. - Evelyn gesticulou com suas mãos e cruzou os dedos sobre a mesa.
- Acha isso um problema?  Problema será vocês nos achar, e também quero dizer que já conseguimos achar a suas falhas propositais. - Victor falou com o poder em sua voz modificada e a luz mínima, dava mais suspense.
Enquanto isso lá em meio a multidão no salão principal.

Rubens:
Evelyn estava estranha o tempo inteiro, eu saberia que haveria um ataque de algum modo, mas não podia ser qualquer um, quando de repente as luzes se apagaram, eu estava distraído conversando com alguns amigos do trabalho, juro que vi Júlio passando por ela e logo sumindo de minha visão, e ficou completamente escuro.
Quando os telões se acenderam, e eu não podia fazer nada eu sei o lugar da transmissão, conseguia ver tudo com uma visão turva das pessoas ao meu redor, mas acabei de concentrando no que eles diziam eram até espertos, gostei muito de suas palavras.
- Não queremos problemas, pode ter certeza e nem se quer imaginam quem poderia ser. - então a luz e o som voltou, muitos ficaram chocadas com tamanha audácia.
Victor apareceu ao lado de Lise e segurando uma taça com morango e vodca com seu sobretudo e sua máscara do V de Vingança guardada (a segunda máscara) e um sorriso que direcionou a Júlio que bebia dry martine no balcão do open bar.
Quando começou tocar uma música pop confortante e animada ao mesmo tempo, Evelyn se soltou na pista e deixou Rubens segurando seu sobretudo com o zíper fechado, ele só conseguia se concentrar em seus movimentos, quando resolveu abraça-la por trás e sussurrou:
- Você deixa? - ela se arrepiou e recostou em seu ombro.
- Deixar o que? - Evelyn se vira, e ele coloca a mão em uma das maçãs de seu rosto.
- Eu te mostrar que posso ter você? - ele abriu um sorriso e ela se derreteu por completo.
- Tente, Moore. - disse ela em seu ouvido, pois a música estava alta.
- Claro.
Então ele a beijou, beijou ao ritmo da música e apertava mais para si e ela retribua cada beijo e a intensidade foi aumentando é como se nunca precisasse acabar.

Invasão (Hacker)Onde histórias criam vida. Descubra agora