3. Colocando em prática

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  Na rua de casa, os dois andavam vagamente sem pressa eram apenas uma hora da tarde, Victor voltava na bicicleta geralmente, mas o skate de Evelyn havia quebrado então ele acompanhava-a pé.

  Os dois já haviam, dez anos de amizade era algo inabalável, até o momento. Eles gostam de ficar um com o outro é como se sempre precisassem daquele carinho, e Júlio tentava unir os dois como sempre para terem um relacionamento, no entanto eles nunca ficavam, Evelyn já até namorou só que não durou muito tempo e foi o único namoro dela, já Victor teve um relacionamento sério só que achava perca de tempo (só depois de que ele terminou), então Evelyn nunca tentou algo ou eles nunca quiseram tentar, os dois sempre diziam mal de relacionamento, amor, paixões e até riam dos casais que ficavam juntos nos corredores do colégio de Seattle, é claro que o clima e olhares entre esses dois sempre rolou só não iam adiante (vida real is real).

  Chegando em casa, Evelyn se encaminhou diretamente ao banheiro tomar um banho na água quente e cuidar da torção em seu pé e o arranhado que ficará em seu lábio inferior, o pé era o que mais doía. Victor foi para o quarto e jogou sua mochila ao chão ao lado da escrivaninha que pelo visto era um pouco extensa em comprimento, havia dois computadores e um notebook, sua cama ficava logo atrás enconstada na parede, bagunçada quase nem sempre, seu guarda roupa de solteiro em cor mogno ficava ao lado da escrivaninha de cor preta com uns detalhes em prata que tinha feito ele próprio com tinta spray, tinha até algumas manchas, e em frente ao seu quarto tinha o seu banheiro, que dividia com sua irmã, ligou seus dois computadores e o notebook, jogou o celular em cima da cama e foi para um longo banho também.

  Victor geralmente se incomodava muito quando machucavam Evelyn, sempre procurou não demonstrar seu incômodo; durante o banho escorou sua cabeça na parede enquanto a água escorria pelo seu corpo e o vapor da água quente exalava pelo banheiro embasando as janelas e o vidro do pequeno armário, um corpo esguio e com músculos magros mas fortes e resistentes, um tanquinho imperfeito mas realça cada canto de sua personalidade.

  Quando ele voltou para o seu quarto, Evelyn estava deitada na sua cama com o notebook, puxando milhares de arquivos e fotos do seu computador e Júlio pegou uma cadeira que havia no canto da cama para não sentar, na que o Victor senta, só ele pode sentar. Júlio estava jogando CS GO.
— Então deu certo? — disse se ajoelhando ao lado da cama, somente de calça moletom cinza.
— Sim, as imagens estão sendo imprimidas, devem estar no chão do meu quarto.
  O quarto de Evelyn, ficava na parte de baixo onde havia as duas impressoras uma mais antiga e outra mais nova e moderna, Victor desceu as escadas correndo e pegou cada uma das imagens, algumas ela estava até nua com certeza seria o pior dia da vida de Anne, o plano mestre era chegar mais cedo no colégio e colocar cada uma das imagens no chão e paredes, claro que haveriam as consequências mais pensaram até nisso.
  Noutro dia às 6:00 horas, o sistema das portas era computadorizado (ui que chick!), então Victor pegou o seu HD que era repleto de códigos e com uma entrada usb conectou na lateral do aparelho que tinha um jeito de abrir, ele pegou uma pequena chave de fenda e abriu conectando, agora era sorte e esperar algum dos códigos abrir todas as portas, as câmeras de segurança não estavam funcionando pois, estavam mudando a marca e melhorando, as câmeras que eram reserva, durante a noite Victor colocou sobrecarga no sistema dela então se queimaram, quando as portas de fora e dentro fizeram um barulho que se formou um eco "click", ele abriu o sorriso e guardou o HD em sua mochila e começou pegar fita adesiva e cola, Evelyn havia feito códigos de ip aleatórios, a cada quarenta minutos, o código deixado no computador de Anne mudava, e Evelyn observava pelo próprio celular, se entreolharam e abriram, e colocaram imagens até nos banheiros e algumas jogadas no chão, na verdade eram milhares, Victor reprogramou todas as portas e codificou qualquer coisa que deixasse rastro, pararam em uma lanchonete e comeram por lá mesmo, até dar o horário de voltarem ao colégio.
— Vocês viram o que aconteceu? — chegou Márcia perto de Evelyn, talvez a única amiga dela, antes mesmo de entraram, haviam várias pessoas ali com as fotos de Anne em suas mãos.
— Não sei! — segurou o riso Evelyn — Mas deve ser algo engraçado.
— E muito engraçado! A várias fotos do computador de Anne, espalhadas pelo colégio, ela está surtando e adivinhe ela acha que foi você e o Victor.
— Talvez. — riu internamento com o sorriso no rosto.

  Quando entraram Anne acabará de abrir seu armário e caiu uma pilha de fotos delas.
— Foi você?! — gritou ela batendo a porta do armário.
  Um rapaz que estava no armário de trás, ouvia tudo com atenção, ele era muito quieto na dele e Victor tinha ido direto para o laboratório para terminar um projeto da feira de química, e Evelyn só sabia apanhar, nunca quis lutar e percebeu que aquele momento ela precisava.
— Eu? O quê?! - disse com ironia.
— Ui agora é inocente! Vaca! — continuo falando alto e começou caminhar em direção com quatro de suas amiguinhas ao lado.

O rapaz ainda ouvindo e não gostando do tom de Anne, para aquela garota que ele só sabia o nome por conta de ser a melhor aluna da classe avançada de física, sabia que ela era esperta o bastante e também a achava bonita.
— A espera... — Anne já estava com a cara torta de tão nervosa. — Quer dizer isso que você chama de foto? Acha que eu fui lá e simplesmente hackiei essas suas fotos de vadia? Pode até ser. — com o sarcasmo e a face de desinteresse e desafio, Anne partiu para cima de Evelyn com toda raiva do mundo e começou a puxar seus cabelos e arranhar sua face e esmurra-la.

  Quando Evelyn estava quase desmaiando e com as boca saindo sangue e o rosto ardido por causa dos arranhões, alguém tirou aquela magricela ruiva de cima dela com voz de autoridade.

Será que foi o Victor? Ou o rapaz de trás de Evelyn?

Invasão (Hacker)Onde histórias criam vida. Descubra agora