27. Black Hats

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Rubens:
Estava feliz com a chegada de Nick entretanto ela deixou claro seu ódio gratuito por Evelyn, sempre foi assim geralmente ela acerta, dessa vez não quero que a história se repita.
Mostrei à Evelyn as habilidades dos meus amigos, ela parecia gostar e estar assustada ao mesmo tempo, Adrian, Kenner e Nick conversavam mais entre si, Adalberto estranhamente quis conversar com ela junto de Matheus, eu mais observava que conversava.
Ainda tenho que resolver o problema de estarem tirando quantias altas das nossas contas, coisa de hacker black hat e é esse tipo que prendemos.
- Ainda pensando sobre ontem? - perguntou Matheus me tirando do meu devaneio.
- Sim, alguma coisa não se encaixa. - dei um sorriso desanimado enquanto observava a vista do meu quarto o sol começava a nascer no horizonte.
- Uma coisa que notei enquanto conversavamos é que Evelyn parecia nervosa só que ela sabe portar uma arma e sabe como white e black hats atuam.
- Qualquer um pode pesquisar no Google. - falei tranquilamente.
- É mais ela sabe muito, como se vivesse, Evelyn citou os Lammers quase ninguém sabe, em forma geral citam os Crackers e o Hackers, até os grey hats ela sabe, falou sobre a infinidade de funções de programas e computadores desde Windows Xp. - muita gente que gosta de tecnologia sabe diversos assunto sobre ciências da computação.
- Matheus você está falando o óbvio, quem gosta de computação sempre irá saber mais por gostar, como o Adrian que gosta de rock ele sabe tudo sobre o assunto. - dei de ombros e saí.

Matheus:
Adrian veio até mim após passar por Rubens e comprimenta-lo.
- Então? - ele me perguntou.
- Ele realmente não ouve.
- Não fale o óbvio por favor, deixe eu adivinhar - falou apontando a mão esquerda para seu peito com jeito sarcástico, o olhei com cara de paisagem. -, você explicou tudo sobre ontem e ele simplesmente deixou passar?
- É.
- Que inferno! - reclamou ele.
- Onde o Rubens vai? - perguntou Nicole surgindo do nada, de onde essa garota sai?
- Ele vai para o colégio e nos vamos fazer o mesmo. - respondeu Adrian.
- Nossa o ruim de ser agente infiltrado, é se infiltrar em colégio. - sua expressão era de tédio e ironia.
- Concordo. - falamos uníssonos.
Já tinha 8 anos que eu não sabia o que era um colégio, nem se quer sentia falta, me da arrepios só de lembrar.
- Então vamos. - foram arrastando os pés, os entendo.

Kenner:
Íamos para o colégio novamente após 8 anos, comemos a mesa junto dos pais de Rubens.
— Vocês não mudaram nada, ainda mais usando essas roupas. — falou senhora Moore com tom de orgulho.
— É concordo. — falei logo comendo uma panqueca.
— Nunca gostei de colégio, não sinto falta. — Adrian já falou com certo desprezo.
— Não é tão ruim.
— Claro, sempre foi o prefiro do colégio, professores, garotas. — ironizou o seu pai.
— É concordo mutuamente com isso, senhor Moore. — falou Nick mordendo um bacon e olhando para Rubens com um curto sorriso.
— Já se passaram três meses, Victor King é metido com isso. — afirmou.
— Evelyn também. — afirmaram Adalberto e Matheus quase que ao mesmo tempo.
— Não digam o que não sabem. — defendeu sua namorada com unhas e dentes. Eu fico divido, já são quatro agentes falando a mesma coisa, o senhor Moore continua na sua em questão a isso.
— Bem, vamos se não a gente vai se atrasar. — tentei quebrar o gelo. — Nick que tal irmos no seu Jeep?
— Espertinho. — fomos até a porta e pegamos nossa mochilas no corredor, peguei as chaves de seu carro.
— Eu dirijo. — rodei a chave no meu dedo indicador e abri a porta.
— Alguém vai ter que ir porta-malas. — ela falou, entrando pelo lado esquerdo.
  Adalberto decidiu ir e curtiu a ideia, enquanto eu curtia a direção do carro, fui guiado por Rubens que eu nem se quer me lembrava o caminho.
  — Chegamos. — ele falou, enquanto eu procurava uma vaga.
— Como é agir feito adolescente? — perguntou Nick.
— Você num é robô, num é difícil. — respondi com um sorriso a olhando pelo retrovisor.
— Já fomos adolescentes querido entretanto a gente amadureceu e grande parte dos que estão aqui agem imaturamente, lembra o quanto foi difícil lhe dar com os alunos do Brasil?
— Eles são zoeiros.
— Os daqui também.
— Ok, vamos. — ela saiu do carro com muito tédio.
— Eu odeio muito o colégio. — resmungou Adrian também saindo.
Adalberto saiu do porta-malas bufando, ficando somente eu, Matheus e Rubens no carro, nos entreolhamos.
— Vai ser difícil com eles aqui. — falou Matheus.
— Colégio foi boa e ruim fase para todos. — falei.
— Consegui nos colocar nas mesmas turmas. — disse Rubens.
— Ótimo! — falei olhei para os três trevosos do lado de fora do carro. — A gente precisa é conter aquelas feras ali.
— É. — falou Matheus e Rubens com um suspiro.

Invasão (Hacker)Onde histórias criam vida. Descubra agora