Invasão (Hacker)

35. Tiro ao alvo

5 meses depois...

Evelyn:
Não vi mais Nicole, Adrian, Adalberto e muito menos Matheu. Eu, Victor e Júlio não ganhamos a tão sonhada vaga, Kenner permanecia na cidade e na casa de Rubens, depois da confusão do baile de halloween ficaria surpresa se "aquelazinha" continuaria aqui.
 

Apesar de estar roubando dinheiro, estamos melhor em várias condições e ajudando em casa, é muito dinheiro exploitado. Já derrubamos outros hackers, outros já nos derrubaram, e estamos mais forte a W está sendo reconhecida e temida.
  No meu tempo livre faço aulas de tiro com Rubens e Kenner que me olha torto, tenho certeza que ela nos investiga, uma coisa que aprendi é: O melhor jeito de esconder um segredo é deixa-lo na frente de seus olhos.
E hoje era um dia desses, sem falar que pai de Lise foi preso por ser acusado de matar mais 80 pessoas por snuff filmes, é até cômico pensar que ela era tão rica por coisas cruéis. Coisas grandes vem de quem a gente menos espera.
  Um tiro de uma diferente foi tocado ao fundo, Rubens deixou em punho e destrava, e nos viramos.
— Evelyn Clarice Stiles Markle. — era Nick junto dos demais todos com roupas pretas casuais e Adalberto de óculos escuros para completar. — Você está presa!
Ele poderiam descobrir em tão pouco tempo, pelas olheiras e pele pálida parecem que não sabiam o que era dormir e muito menos sol.
— Uau, vocês são agentes da CIA? — perguntei cinicamente.
— Não se faça de trouxa. — esbravejou Adrian.
— Porque estão aqui? Não vão prender ela! — Rubens não se alterou só ficou contrariado.
— Claro que vamos. — Nicole retrucou sem mudar a expressão.
— Evelyn junto dos priminhos dela, exploitaram e saquearam milhões de dólares não é atoa que vive bem não é mesmo? — respondeu sarcástico assim como questionou.
— Evelyn sério? — nunca esperei ouvir decepção de sua voz.
  Eles se aproximaram não estavam mais de 20 metros de distância, entregaram um bloco de papel denso a ele que estava com Adrian.
Rubens revirou algumas páginas e me olhou com escárnio e os olhos cheios de água, aquele final de tarde seria um verdadeiro inferno.
— Eu não acredito nisso! — sua pele enrubresceu e as veias de seu pescoço engrossaram.
  Eu tenho que acertar alguém, preciso de tempo até chegar no carro de Rubens, destravei a pistola Walther P-38 e dei dois tiros contra Adalberto, alguns tentaram me segurar e tomar a arma de mim, entretanto me desvencilhei e corri o mais rápido que pude até o carro, Adrian me alcançou e pela porta estar virada contra ele, o acertei em cheio, fechei a porta travando-a e fui estrada a fora, sem olhar para trás.

Rubens:
— Quero que vocês vão comigo atrás dela. — eu simplesmente fiquei cego diante daquela situação.
— Eu fico aqui com o Adalberto, até a ajuda médica chegar apesar de não estar tão feia a situação. — Adalberto mostrou o dedo do meio enquanto deixava a outra mão em cima do lugar atingido.

— Vamos logo então. — disse Nick.
— Me informem a localização. — gritou Kenner quando já estávamos distantes.
Entramos no carro sedan preto e Adrian deu partida, preferi ficar sozinho no banco de trás, sentia o olhar preocupado de Nick sobre mim em alguns momentos.
— Vamos passar na casa dela primeiro. — sugeri.
E para lá fomos, constante sorte de o carro estar longe mas ainda visível sinal que ela parou, eu realmente não acreditava que ela tinha feito isso com nos, comigo, ensinei Evelyn atirar com armas que nem sei onde ela comprou.
— Vamos precisar de armas. — falou Adrian. — Uma passada no hotel, e tente rastrea-la Rubens.
Ele foi para o centro da cidade e parou o carro no hotel que eles estavam basicamente "morando", tentei lembrar algo que dei a Evelyn que possa conter rastreador lembro pelo menos que algo e espero que esteja com ela.
Depois de alguns minutos perdidos vi Adrian descer com uma mala, ele abriu a porta lateral direita e jogou-a, abru e dei uma olhada no arsenal, até uma submetralhadora.
— Escolhe uma aí. A submetralhadora é minha. — dei um curto sorriso.
Se Evelyn estava armada possivelmente, Victor e Júlio estavam também.