Invasão (Hacker)

29. Em nome dos velhos tempos

Lise:
Aqueles malditos agentes estavam aqui novamente, achei que a lição que meu pai deu neles tinha sido o suficiente, infelizmente tive que deixar Victor mais uma vez.
Antes eu do que eles, virei um ninguém novamente, por culpa deles!!! Odeio fugir mas aqui eles tem mais poder.

Enquanto isso no parque...

- Foram espertos, agentes. — falou o policial Washington com brilho nos olhos. - Tão jovens porém muito bem vividos.
- É questão de sobrevivência policial, não podemos simplesmente morrer assim. - falou Kenner.
- E não aceitam um café ou cobertor?
- Não estamos por aqui perto. - falou Nick.
- Prefirimos voltar a pé. - Kenner queria sair o quanto antes dali, mais repórteres já estavam a caminho.

Adrian:
Estava na sala junto de Adalberto e os pais de Rubens, Matheus foi a pizzaria buscar para nos, Rubens no quarto em um completo coma, Nick e Kenner saíram ͡° ͜ʖ ͡° (brincadeira pessoal, não viagem na maionese).
Quando a programação foi cortada e o noticiário entrou ao vivo do Parque New Store.
- Estamos no local onde ocorreu uma forte explosão, dois jovens passeavam no local minutos antes da bomba de estilhaços se explodir, porém pularam no lago se salvando. A informação de seus nomes é: Kenner Shaforostov e Nicole Bruce.
- Que?! - aqueles malditos estão aqui novamente.
Ouvimos a porta se abrir e os dois aparecerem diante de nos na sala.
- O problema sempre acha vocês. - disse Robert, eles estavam pingando água ainda.
- Odeio essa cidade. - falou Kenner.

Victor:
- Júlio foi uma ideia estúpida sua tentar testar uma bomba do mercado negro em um parque.
- Seriam ótimas mortes. - ele falou inexpressivo.
- Você tá louco? - reclamei logo Evelyn entrou no quarto.
- Tentaram matar os amigos do Rubens, bem que a Nicole poderia ter morrido. - falou Evelyn.
Eu e Júlio nos entreolhamos.
- E nos precisamos ir naquele lugar dos chãos de mármore e blá blá. - Evelyn se jogou na cama.
- Você não ia sair com o Rubens e ficar o dia fora? — indaguei.
— A é mesmo, tinha me esquecido, vão vocês se é que ficou alguma prova lá, demoramos muito, estamos atrasados. — falou sem paciência.

Olhei para Júlio e ele virou a cadeira olhando-a espero que ele não conte.
— Rubens é um agente da CIA assim como os outros amigos dele, descobrimos isso porque entramos em um link quebrado do site disponibilizado para nós e nesse site havia outros links mas levava à conta bancária dos agentes mais jovens, eles não tem 18 anos, e ganham salários imensos e fizemos exploit em algumas contas como a do Kenner. — quando ele terminou de falar, ele respirou recuperando o fôlego, Evelyn se sentou porém sem reação, o olhei sem acredita, que droga Júlio!
— Então a bomba? Vocês compraram? Eles vão descobrir que vocês compraram. — falou histérica.
— Fala baixo. — falei a repreendendo, Júlio fazia "shhh" com os lábios para ela abaixar o tom de aua voz também.

— Podem comprar armas pelo mercado negro para mim? — ah vai dar merda, entretando posso falar nada.
— O que quer com uma arma? — perguntei só por curiosidade.
— Aprender a atirar. E atirar em inimigos.

— Evelyn é infantil querer matar um hacker treinado se você própria viu o poder de fogo deles, quem é você para desafiá-los? E outra temos que nos preocupar com nossa próxima invasão.

Evelyn tirou um papel do bolso da calça de moletom roxo escuro que combinava com a blusa de mangas com um imenso W costurado. E me entregou.
— De onde tirou isso?
— Do terno do Adrian. — respondeu sem muita emoção.
— Como? — perguntou Júlio.
— Ele deu bobeira e deixou cair no chão da casa da Nicole e nem se quer notou, cobri com a barra do vestido e esperei ele se afastar e depois guardei no meu busto. — esperta.

No papel tinha um tipo de código, era mais difícil de traduzir e se Evelyn não conseguiu seria mais difícil para mim, ela que "manja" dessas coisas.

123 141 142 145 40 161 165 145 40 156 145 155 40 164 165 144 157 40 351 40 143 157 155 157 40 160 141 162 145 143 145 54 40 105 166 145 154 171 156 54 40 112 372 154 151 157 40 145 40 126 151 143 164 157 162 40 163 343 157 40 141 40 143 150 141 166 145 40 144 141 40 162 145 163 160 157 163 164 141 54 40 164 145 155 40 144 151 156 150 145 151 162 157 40 163 145 156 144 157 40 162 157 165 142 141 144 157 40 143 157 155 40 151 163 163 157 40 145 40 141 40 143 372 160 165 154 141 40 141 151 156 144 141 40 156 343 157 40 162 145 163 157 154 166 145 165 40 157 40 161 165 145 40 146 141 172 145 162 54 40 145 163 164 141 162 145 151 40 143 150 145 147 141 156 144 157 40 145 155 40 141 154 147 165 155 141 163 40 163 145 155 141 156 141 163 40 156 343 157 40 143 157 156 164 145 40 340 40 156 151 156 147 165 351 155 56 12 12 101 163 163 72 40 127 63 63 117 114 62 62 106 12 120 123 72 40 55 61 55 61 55 62

  É muito número e eu não quero usar um conversor convencional, isso é octal.
— Júlio é forma octal. Acha que consegue? — perguntei a ele.
— Era uma carta. — Júlio pegou e analisou o papel amassado que tinha as bordas respingadas e escurecidas com tinta preta.